Mossoró tem vácuo de nomes para candidaturas a deputado federal pelo campo progressista

Marleide Cunha e Pablo Aires têm condições ocupar vácuo do voto progressista mossoroense na eleição para deputado federal (Fotomontagem: Blog do Barreto)

Nas eleições de 2018 houve um vácuo na disputa pelos votos para deputado federal em Mossoró. Sem a tradicional disputa Rosado x Rosado, Beto (PP) acabou sendo o mais votado com 16.241, praticamente o mesmo desempenho de 2014.

Apesar de nomes locais como o então vereador Alex do Frango e Coronel Gomes, o eleitor mossoroense à direita acabou dando preferência a nomes de fora como o recém-chegado à política local Lawrence Amorim (SD) e ao General Girão (PSL), de curta passagem pelo secretariado municipal.

Neste vácuo surgiu um voto progressista centrado em Natália Bonavides e Fernando Mineiro, ambos do PT. Eles somaram 20.925 votos ficando respectivamente na segunda e quarta colocação.

A eleição ainda viu a esquerda mossoroense conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa depois de 60 anos com Isolda Dantas (PT). O último a alcançar esse feito foi Cezário Clementino em 1958.

Para 2022 a tendência é que o voto progressista se concentre em Isolda para a deputação estadual.

Já para federal existe um vácuo enorme para nomes locais ocuparem. Dois nomes despontam para ocupar esse espaço: Pablo Aires (PSB) e Marleide Cunha (PT).

Os dois foram eleitos para a vereança em 2020 com votações expressivas e são nomes bem avaliados.

O pessebista é identificado com a causa animal e pautas da juventude, principalmente pelo segundo ponto teria um eleitorado parecido com o de Natália. Marleide vem do sindicalismo e tem a defesa do servidor público como pauta principal, encaixando-se num perfil semelhante ao do eleitor de Fernando Mineiro.

Os partidos precisam de nomes competitivos para deputado federal porque cada cadeira conquistada na Câmara é mais tempo de TV e dinheiro dos fundos partidário e eleitoral.

Ambos teriam tudo para ter boas votações em Mossoró, ajudar seus respectivos partidos e ainda forjar um capital político para eleições futuras.

Na pior das hipóteses mudariam de patamar na política local.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto