Em Mossoró é tradição. Uma conversa de leve com um presidente de partido e ele especula a eleição de três, quatro candidatos. É como se tivéssemos 70 cadeiras para a Câmara Municipal.
Agora o fenômeno se repete para a Prefeitura de Mossoró. Todo mundo acha que pode ser eleito. A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) e seus apaixonados seguidores acreditam que ela vence com mais de 80% dos votos. Tudo como se ela não tivesse deixado uma péssima impressão no Governo do Estado.
A turma de Larissa Rosado (PSB) acha que ela vence a disputa mesmo com parcos recursos.
O pessoal de Fafá Rosado (PMDB) acredita que ela pode vencer independente das duas alas da família Rosado que historicamente polarizam as disputas pela Prefeitura de Mossoró.
O prefeito Francisco José Junior (PSD) esbanja otimismo. Acredita que pode superar a maior impopularidade registrada na história de Mossoró.
Os empresários acreditam que podem eleger um candidato sem histórico na política e construído do zero.
Genivan Vale (PROS) e uma turma de partido aposta que pode surpreender tirando proveito da indignação do povo.
Já Luiz Carlos Martins (PT) tem certeza que pode ser o Robinson Faria de Mossoró. O vice dissidente que chegou ao poder. Mas tem um PT governista no meio do caminho.
Ainda há os candidatos de sempre: Cinquentinha (PSOL) e Josué Moreira (PSDC) apostando que “nanicos” também têm vez.
A cidade conta atualmente com nove pré-candidatos a prefeito declarados ou não. Se todos baterem o pé e seguirem com os projetos poderemos ter a maior quantidade de postulantes ao Palácio da Resistência já vista em Mossoró.
Nos sonhos de cada um destes há um prefeito pronto para assumir o município. Quem quer entrar numa disputa desses tem que ser otimista e acreditar numa vitória.
O problema é que na cadeira mais confortável do Palácio da Resistência só cabe um.
