Negócio da China de Robinson foi deixar propostas impopulares na conta do vice-governador

fabio

Só o tempo dirá se a viagem do governador à China renderá algo de positivo ao Rio Grande do Norte. Se formos tomar como base a famosa viagem à Bogotá (para ter ideia na área de segurança) temos motivos para ficar pessimistas.

O pacote foi estrategicamente enviado um dia após a quarta-feira de cinzas, época em que as pessoas ainda estão em letargia pós-carnaval.

Os sindicatos ainda estão atônitos e não prepararam qualquer reação mais a altura. O governador já voltou ao país sem alarde. Não deu maiores declarações sobre pacote que prevê:

– Regime Fiscal Especial (limitação de gastos) por 20 anos;

– Proibição do endividamento dos três poderes;

– Aumento de 11% para 14% dos descontos com a previdência dos servidores;

Outra medida impopular seria a demissão de parte dos 14 mil servidores sem estabilidade e reajuste dos cargos comissionados. A primeira proposta se tornou o primeiro recuo do Governo do Estado.

O governador colocou todas as medidas impopulares na conta do pouco conhecido vice-governador Fábio Dantas (PC do B) que no exercío da chefia do executivo assinou as medidas enquanto Robinson Faria estava na China.

Para o governador ausentar-se dos limites do sofrido elefante foi um negócio da China.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto