Desde 2000 as disputas políticas em Mossoró vinham sendo focadas em um tripé formado pelo carisma, a máquina pública e o poderio financeiro reunidos em um único grupo político.
Foi assim nos pleitos posteriores. A eleição deste ano é muito parecida com a de 1996 quando a gestão municipal estava profundamente desgastada. A diferença é que o poderio financeiro não estava marcado em algum grupo.
Em 2016, temos o tripé que nos últimos anos esteve concentrado no rosalbismo agora está fragmentado. A força da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) está no carisma que faz com que temas espinhosos que giram em torno dela sejam ignorados ou relativizados por parcela significativa do eleitorado; o prefeito Francisco José Junior (PSD) conta com a força da máquina pública e o candidato Tião Couto (PSDB) conta com o maior poderio financeiro entre os candidatos.
O tripé que definiu as últimas eleições em Mossoró está definitivamente fragmentado.