A ação movida pela chapa da situação contra a candidata Vãnia Furtado envolvendo a funcionaria Maria Neli de Oliveira rememorou um dos episódios mais tristes da atual gestão da Subseccional de Mossoró da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A demissão de Paulinho, que trabalhou na entidade por 15 anos. Era uma espécie da faz tudo que ficou no cargo por sucessivas gestões.
Na época da demissão, a presidente Bárbara Paloma alegou que ele era analfabeto e isso causava problemas nas entregas das correspondências. O caso pegou mal e foi visto como um gesto de insensibilidade.
O caso ainda provocou mais estranheza porque a demissão não foi seguida por uma substituição, mas pela contratação de uma agência de publicidade.
O assunto foi resgatado na memória dos advogados e advogadas locais por causa da ação contra Vânia Furtado que coloca em xeque a credibilidade da supervisora Neli Oliveira por ela ser irmã de Maria Elizabeth de Oliveira, tesoureira da chapa adversária.
Advogados afirmam que a ação levantou críticas à Bárbara Paloma pela ausência de medida inovadoras, se limitando a dar continuidade aos poucos projetos que são desenvolvidos através das comissões temáticas.
Outra crítica é a não edição do “Manual da Advocacia Iniciante”, com orientações preliminares para o exercício profissional.
A ação sem fundamento é um tiro no pé jurídico (porque não tem chances de prosperar) e político por ter resgatando lembranças desagradáveis. Fica a impressão de que o candidato dela, Luiz Carlos, está disposto a tomar decisões infelizes contra subordinados.
Atualizando: a chapa da situação retirou a impugnação contra a candidatura de Vânia.