Ocupação de leitos críticos é superior a 95% nas duas maiores regiões do RN

Taxa de ocupação, conforme regiões do Rio Grande do Norte (Fonte: RegulaRN – SESAP – LAIS)

A taxa de ocupação de leitos críticos voltados para o tratamento de pacientes com sintomas do novo coronavírus continua elevada no Rio Grande do Norte, principalmente, nas regiões Metropolitana e Oeste do Estado.

De acordo com dados do RegulaRN observados às 13h32, o índice de ocupação de leitos na Região Oeste era 100%. Em Mossoró, todos os leitos em funcionamento no Hospital Regional Tarcísio Maia e no Hospital São Luiz estavam ocupados. Em Pau dos Ferros, no Alto Oeste, o Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade também tinha 100% de ocupação.

Na Região Metropolitana, a taxa de ocupação era de 97,4%, com 100% dos leitos ocupados no Hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da PM), Hospital de Campanha de Natal, Hospital Giselda Trigueiro e Hospital Municipal de Natal, o Hospital Dr. Luiz Antonio tinha 95% de ocupação e o Hospital Rio Grande tinha 71,4% dos leitos com internamentos.

Na Região do Seridó, a taxa de ocupação do Hospital Regional Telecila Freitas Fontes estava em 40,9%.

Gráfico mostra taxa de ocupação por hospital (Fonte: RegulaRN – SESAP – LAIS)

 

Fila por leitos

A fila de espera dos pacientes que aguardavam para serem transferidos para um dos leitos exclusivos para o tratamento de Covid-19 tinha 121 pessoas, às 13h36, como observado no RegulaRN. Desde total, 47 aguardavam por um leito de UTI, sendo 4 classificadas como ‘prioridade 1’ e 43 classificadas como ‘prioridade 2’. 72 pacientes considerados ‘prioridade 3’ e dois classificados com ‘prioridade 4’ aguardavam para serem transferidos.

A quantidade de pessoas à espera de vagas continua elevada mesmo com o aumento do número de leitos, evidenciando o crescimento da pandemia no Estado.

Segundo informou o secretário adjunto de Saúde do Rio Grande do Norte, Petrônio Spinelli, em entrevista coletiva realizada hoje em Natal, em todo o Estado 618 pessoas estavam internadas, seja com suspeita ou confirmação de Covid-19, em leitos públicos, privados ou filantrópicos, em leitos críticos ou clínicos.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto