Rendeu muita polêmica a exoneração da professora Glenda Gadelha da direção da Escola Municipal Paulo Cavalcante de Moura, no Sumaré. Tudo aconteceu logo após a filha dela, Nayara Gadelha, ser escolhida a candidata a vice da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP).
O ato assinado pelo prefeito Francisco José Junior (PSD) gerou uma discussão hipócrita nas redes sociais suscitada pelos militantes rosalbistas: o da perseguição. Tudo como se a Rosalba quando esteve na Prefeitura de Mossoró e Governo do Estado não tenha demitido cargos comissionados que não seguiam sua cartilha. Ela fazia o que Francisco José Junior faz.
A passionalidade desviou o foco do que deveria ser de fato discutido: a necessidade de se fazer uma gestão democrática. Os candidatos a prefeito de Mossoró precisam discutir esse assunto. Deve ser tema nesta campanha.
Até aqui nenhum dos cinco postulantes falou no assunto. Essa proposta certamente ganharia simpatia da população. Quando governadora, Wilma de Faria, quebrou essa escrita coronelista e implantou a gestão democrática na rede estadual.
Até hoje os diretores das escolas da Rede Estadual são eleitos. Além de se colocar um novo modelo com a participação da comunidade nas decisões da escola, a gestão democrática também se torna o meio para despertar mais cedo o interesse dos jovens pela política.
Vamos aguardar o primeiro candidato a falar em gestão democrática na escola. O povo quer propostas.