
Com desaprovação superior a 60% no Rio Grande do Norte o presidente Jair Bolsonaro se tornou tóxico para os seus aliados no Estado, mas os ministros Rogério Marinho e Fábio Faria apostam todas as fichas no “mito” para seus projetos majoritários.
Nos discursos eles trocaram gracejos. Ambos sonham com o Senado sendo que só há uma vaga em disputa.
A última quinta-feira deveria ser um dia de glória para os ministros que derrapam nas pesquisas de intenção de voto mesmo com toda simpatia da mídia, sobretudo, natalense.
O fator Bolsonaro ajuda a explicar.
Mas volto a registrar: deveria ser um dia de glória para os ministros, principalmente para Marinho. Foi quase R$ 1 bilhão em investimentos anunciados se somarmos os R$ 38,2 milhões para a conclusão da Barragem de Oiticica com a Ordem de Serviço para as obras do Ramal do Apodi da transposição das águas do Rio São Francisco que custará R$ 938,8 milhões.
Mas Bolsonaro focou em gerar polêmicas com a imprensa, censura a outdoor e uso de máscara. O desvio de foco contribuiu para torna-lo ainda mais tóxico no Rio Grande do Norte.
Se depender da postura do presidente Marinho e Faria seguirão capengas nas pesquisas.