Em entrevista ao Foro de Moscow nesta quarta-feira, 19, o deputado federal Paulinho Freire afirmou que os três ministros associados ao União Brasil não contemplam a bancada do partido.
Ele lembrou que as indicações Waldez Góes na Integração Nacional (quem nem filiado ao partido é) e de Juscelino Filho nas comunicações partiram do senador Davi Alcolumbre assim como Daniela do Waguinho (está trocando o União Brasil pelo Republicanos) no turismo foi uma escolha pessoal do presidente Lula (PT). “Nós tivemos uma reunião de bancada e a reclamação foi muito grande. Nós tivemos indicações muito pessoais, não passou pelo partido”, avaliou. “Foram escolhas pessoais. Existe a base do Senado, mas existe a base também da Câmara que não se sente contemplada com essas indicações”, acrescentou.
O deputado se coloca como independente em relação ao governo Lula.
Ele disse que o partido liberou os deputados para assumirem escolherem qual posição tomar no parlamento mesmo integrando o bloco PP, PDT, PSB, Solidariedade, Avante, Patriota e a federação Cidadania-PSDB formado pelo presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP/AL). “Embora o União Brasil integre esse blocão a bancada se decidiu por uma posição de independência. Até porque estamos vendo uma morosidade muito grande… Estamos indo para o terceiro mês e até agora não aconteceu nenhuma votação importante por falta de articulação”, abaliou.
Na opinião de Paulinho “o Governo precisa melhorar a articulação”.
Relação com Fátima
Sobre a governadora Fátima Bezerra (PT), Paulinho disse não ser aliado dela embora possuam um bom relacionamento. “Eu tenho uma amizade enorme com ela. Nunca militamos juntos em campanha, mas temos um respeito muito grande. Politicamente não somos aliados”, declarou. “Tive uma conversa com a governadora em fevereiro e ela sabe da minha disposição em ajudar o Rio Grande do Norte”, acrescentou.
Assista a entrevista completa a partir dos 39 minutos e 30 segundos: