O G1 divulgou no sábado estudo da MB Associados que aponta um crescimento de 4,37% do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte em 2021, o maior do Nordeste e o terceiro maior do país.
A reportagem aponta que o agronegócio impulsiona o crescimento do PIB nos Estado, mas não é o caso do RN que estaria com o PIB em alta por causa do comparativo do ano passado quando sofreu um “tombo”. O Blog d Barreto tentou buscar o PIB do Estado em 2020 junto a Assessoria de Imprensa do IBGE que informou não ter os números disponíveis.
Para o diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (FACEM/UERN) Leovigildo Cavalcanti a recuperação do PIB do RN se deve a uma série de fatores combinados. “Tem também o aumento da arrecadação. São duas ações sobre a mesma. Além disto tem que nosso produto de maior pauta é a produção mineral (inclusive petróleo – que não teve alteração na produção e aconteceu uma valorização do produto). levando em conta outros Estados em que o bruto do PIB é maior em serviços (este teve uma maior queda). Ou seja: subimos e os outros tiveram em sua maioria, uma queda. São vários fatores combinados”, explica.
O secretário estadual de planejamento Aldemir Freire aponta que o crescimento doo PIB no RN também passou pela mudança na estratégia econômica do Governo do Estado. “A política acertada de enfrentamento da pandemia (dosando ampliação de leitos de um lado e políticas de distanciamento social de outra); as medidas fiscais de apoio a empresas, famílias e agricultores familiares e a estabilização das contas públicas. Governo saiu do caos em que viveu até 2018 para um período de normalidade nos pagamentos, possibilitando maior previsibilidade para famílias e empresas. Além disso, agilidade nos licenciamentos ambientais permitindo manutenção de elevados investimentos nos setores de energia eólica e solar. Destravamento e continuidade dos investimentos do Governo Cidadão”, relatou.
A projeção do PIB nacional para 2021 feita pela consultoria aponta crescimento de 3,2 após queda de 4,1% em 2020.