
Quando era necessário manter o comércio fechado para conter o avanço do novo coronavírus o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB) queria abrir. Ele sempre quis retornar as aulas presenciais e depois recuou, se antecipou na abertura dos bares e shoppings.
Agora, num momento em que as taxas de ocupação de leitos de UTI/Covid estão baixas o prefeito de Natal decide proibir a realização de eventos de campanha.
Líder com folga nas pesquisas e ausente no primeiro (e talvez único) debate realizado na capital, o tucano decidiu que estão proibidas reuniões com mais de 100 pessoas, caminhada, carreata, passeatas e comícios.
Respeito demais medidas que visem impedir o avanço da covid-19. Mas o histórico recente de Álvaro Dias mostra que o caso é de covardia mesmo, Ele quer se aproveitar de uma situação para conter o crescimento dos adversários. Deve ser o prazer de usar o poder em benefício próprio por parte de um cidadão cheio de problemas judiciais e envolvimento com nomeações irregulares de parentes nos anos 1990 quando presidiu a Assembleia Legislativa.
A hiperfragmentada oposição natalense precisa reagir. Álvaro usa de casuísmo apenas para calar os adversários e deixar o debate eleitoral restrito ao horário eleitoral redes sociais.
Tudo convenientemente lhe favorece.