
Em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte/RN) realizada na manhã desta sexta-feira (16) ficou decidido que professores e professoras seguirão ministrando as aulas no sistema remoto e não retornar às atividades presenciais sem a imunização completa, ou seja, a aplicação das duas doses e o tempo exigido por cada vacina. A decisão contou com a aprovação de 91% dos associados e associadas presentes.
A assembleia também aprovou cobrar do Governo do Estado a garantia do nível mínimo de transmissibilidade e adequação completa das escolas ao processo de biossegurança. Para o sindicato, hoje as escolas públicas estaduais não possuem a estrutura mínima para garantir o tipo de ensino híbrido apresentado pelo Governo nem as condições sanitárias adequadas para impedir o contágio em massa de Covid-19. ⠀
Os trabalhadores e trabalhadoras da educação decidiram requerer uma audiência com a própria governadora Fátima Bezerra, em decorrência da postura pouco democrática do secretário estadual de educação, professor Getúlio Marques, que tem menosprezado e atacado os pleitos da categoria.
A assembleia também aprovou que o SINTE realize uma campanha de mídia informando para toda a população os motivos da decisão de não retornar às escolas. ⠀
O coordenador geral do SINTE/RN, professor Rômulo Arnaud, que já vinha criticando a posição do Governo de tentar retomar as aulas sem as condições necessárias aproveitou a decisão da assembleia para reafirmar o pensamento contrário.
“É um erro a exigência do governo em voltar às atividades presenciais agora justamente quando falta pouco tempo para que a categoria fique imunizada contra o Coronavírus com a aplicação das duas doses da vacina”. ⠀
Natal – Em Natal professores da rede municipal de ensino, realizaram assembleia na última quarta-feira, 14 de julho. Os docentes deliberaram por manter o indicativo de greve na capital e transferir a deflagração para 28 de julho, com paralisação de todas as atividades nos dias 16, 21 e 26 de julho.
A nova data prevista para deflagração da greve considera o calendário letivo do município que prevê o retorno do ensino fundamental para o final do mês. Desse modo, a categoria voltará a se reunir em Assembleia no dia 28.