Rafael Motta afirma que problema em aplicativo impediu que ele votasse pela urgência da tipificação da pedofilia como crime hediondo

Motta explica ausência em votação (Foto: Christiano Brito)

O deputado federal Rafael Motta (PSB) usou o Twitter para explicar que não conseguiu votar pela urgência do projeto de lei que torna pedofilia crime hediondo no Brasil. Ele alega problemas no aplicativo da Câmara dos Deputados.

“Pessoal, defendo o projeto de lei que classifica como hediondo o crime de pedofilia (PL 1776/2015) e acredito que devemos votá-lo o quanto antes. Lamento não ter me somado aos 135 parlamentares que votoram a favor do requerimento que colocaria este projeto como prioridade ontem”, escreveu.

“Tive problemas com o aplicativo da Câmara (Infoleg) e já acionei a Casa informando o ocorrido. Seguiremos lutando para que a matéria seja votada na próxima sessão. Contem com o meu voto!”, completou.

A proposta de inversão da pauta que iria garantir a votação na proposta foi rejeitada por 224 a 135. Do Rio Grande do Norte só Natália Bonavides (PT) e Walter Alves (MDB) eram a favor da proposta. General Girão (PL), Benes Leocádio (União Brasil), Carla Dickson (União Brasil) e João Maia (PL) votaram contra a urgência.

Beto Rosado (PP) não participou da votação.

O pedido de urgência negado vem em um contexto em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou nas cordas sobre o tema após dizer que “pintou um clima” com meninas venezuelanas de 14 anos que ele alegava estarem se prostituindo em Brasília.

 

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto