
A Agência A Pública apurou que o Ministério das Comunicações, atualmente sob o comando de Fábio Faria, tem feito pouco caso da necessidade de campanhas publicitárias de incentivo à vacinação e priorizado assuntos como o “tratamento precoce” na hora de aplicar recursos.O levantamento feito graças à Lei de Acesso à Informação mostrou que somente em abril, três meses após o inicio da vacinação, foi feita a primeira campanha publicitária relacionada ao tema.
A reportagem mostra que foram aplicados apenas R$ 5 milhões enquanto que o “tratamento precoce” que promove uso de medicamentos cuja eficácia contra a covid-19 não foram comprovadas pela ciência consumiram R$ 19,5 milhões em recursos públicos entre 17 de outubro e 30 de dezembro.
Outra campanha publicitária que recebeu muita atenção do Ministério das Comunicações foi o incentivo à retomada da economia que custou R$ 30 milhões aos cofres públicos veiculada de 20 de julho a 16 de agosto. A estratégia política aí é clara coloca o presidente Jair Bolsonaro em confronto com prefeitos e, principalmente, governadores.
A campanha do Ministério das Comunicações mais cara no contexto da pandemia custou R$ 35 milhões na divulgação de “medidas de cuidados com Estados e Municípios” que, apesar do título, tratou da divulgação auxílio emergencial, envio de recursos para unidades federativas, aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e distribuição de medicamentos (sem especificar quais). A campanha foi realizada entre 22 de junho 10 de julho do ano passado e não tratou de orientações preventivas contra a covid-19.
Você pode conferir a reportagem completa acessando o link abaixo: