Rogério Marinho defende Bolsonaro e aliados golpistas indiciados

Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

O líder da oposição no Senado e do bolsonarismo no Rio Grande do Norte, Rogério Marinho (PL), foi as redes sociais defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua quadrilha de golpistas indiciados pela Polícia Federal através de provas robustas que apontam o planejamento de um golpe de estado com os assassinatos do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Rogério tratou uma trama vastamente documentada com provas como vídeos, diálogos e documentos como “perseguição”. “Diante de todas as narrativas construídas ao longo dos últimos anos, o indiciamento do Presidente Jair Bolsonaro, do Presidente Valdemar Costa Neto, e de outras 35 pessoas, comunicado na presente data pela Polícia Federal, não só era esperado, como representa sequência ao processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam”, declarou.

O bolsonarista fez um apelo para que a Procuradoria-geral da República para que não denuncie os golpistas. “Espera-se que a Procuradoria-Geral da República, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional, debruçando-se efetivamente sobre provas concretas e afastando-se definitivamente de meras ilações”, acrescentou.

Ironicamente, Rogério disse confiar no Estado Democrático de Direito para que os golpistas não sejam punidos. “Ainda, ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático, com o restabelecimento da normalidade institucional e o fortalecimento de nossa Democracia”, frisou.

Em outro post, sobre as citações de Alexandre de Moraes, um dos alvos do plano de banho de sangue bolsonarista, Marinho defendeu que o ministro se afaste do caso. “O ministro Alexandre de Moraes não tem nenhuma condição de continuar à frente desse inquérito, ele claramente é parte do processo. Não há nenhuma imparcialidade em quem se afirma vítima!”, disparou.

Em um terceiro post, Marinho manifestou sentir orgulho de ter sido ministro do governo do líder do golpe fracassado Jair Bolsonaro. “Tive o privilégio de servir ao Brasil ao lado do presidente Bolsonaro. Convivi com um grande brasileiro que ama seu país e construiu um extraordinário legado de amor ao Brasil. Ninguém pode matar uma ideia; não será a truculência e a perseguição que apagarão o nosso sentimento”, declarou.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto