Rosalba precisa ter um 2019 sem erros sob pena de voltar a ser punida nas urnas

Rosalba precisa reconstruir a imagem (Foto: autor não identificado)

O recado do eleitor mossoroense a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) em 2018 foi duro. Apesar de todo o esforço dela nas ruas, as urnas avisaram que o povo de Mossoró está insatisfeito com a gestão de quem prometeu devolver os serviços básicos e não cumpriu.

A prefeita é um trator em campanhas e sempre fez seus candidatos serem os mais votados em Mossoró. Seus senadores tiveram desempenhos pífios e mesmo com o filho de vice ela foi derrotada por Fátima Bezerra (PT) nos dois turnos. O consolo para o rosalbismo foi Larissa Rosado (PSDB) e Beto Rosado (PP) serem os mais votados na cidade muito mais pelo peso da máquina e o bairrismo mossoroense. Ainda assim, a tucana teve uma vitória de pirro na capital do Oeste vendo seu capital eleitoral reduzir em 7 mil votos em relação à 2014 enquanto que Beto praticamente não tinha concorrentes fortes no plano municipal.

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O ano de 2019 será crucial para o futuro político da prefeita de Mossoró e por tabela isso se estende a família Rosado como um todo. Rosalba terá que dar um freio de arrumação no seu governo nos primeiros meses para conseguir emplacar alguma obra.

O ano de 2018 em que se esperava algo de concreto para o desenvolvimento de Mossoró foi de derrotas e silêncio da prefeita. O avanço foi na arrecadação que subiu 17% sem que isso se convertesse em melhorias para a população. As multas de trânsito também foram crescentes sem que isso trouxesse avanços educativos dos motoristas da cidade.

A folha de pagamento é paga a duras penas e objeto de propaganda falaciosa. Os terceirizados continuaram sendo massacrados e a operação tapa buraco tratada, uma medida paliativa é tratada como a solução do problema da malha viária, não resolveu a questão.

A sorte da prefeita é que quem tem uma oposição igual à feita contra ela na Câmara Municipal não precisa de amigos. Isso a poupa de um desgaste ainda maior. Sem contar que a mídia amiga sempre está de mãos dadas.

A prefeita precisa minimizar os problemas que saltam aos olhos com mais medidas de contenção de despesas, se livrar dos problemas que ela não resolveu como a quitação da folha de dezembro de 2016 cuja culpa ela se tornou sócia quando teve dois anos para resolver a situação e não o fez.

Se a prefeita insistir com suas estratégias analógicas que deram certo há 20 anos, mas hoje não atendem as demandas do século XXI, ela estará fadada a viver o ocaso em 2020.

Não vai adiantar deixar para corrigir o rumo ano que vem. Essa foi uma tática usada por Francisco José Junior (PSD) em 2016 e se revelou desastrosa.

A hora é agora.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto