Rosalba retoma temporada de conflitos com servidores

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Todo mundo previa que a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) adotaria o discurso da terra arrasada ao retoma o inquilinato no Palácio da Resistência. A obviedade acabou se confirmando.

Outra questão previsível na cartilha do modo rosalbista de governar já está sendo posta em prática: o conflito com os servidores.

A começar pela gambiarra contábil de pagar janeiro dentro do mês sem quitar os atrasados de novembro e dezembro deixados por Francisco José Junior (PSD). Tudo bem que Rosalba não é culpada pelo atraso, mas não se trata da gestão dela ou do ex-prefeito: trata-se dos servidores da Prefeitura de Mossoró.

Não se pode dizer que não houve diálogo. Sim, houve. Num deles a prefeita sugeriu parcelar os atrasados. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERPUM) rejeitou a ideia propondo o pagamento de janeiro junto com novembro e fevereiro junto com dezembro. O diálogo não avançou: resultado é um indicativo de greve.

O quadro tenso reside com os guardas municipais. Apesar de usarem fardas eles são civis, mas Rosalba decidiu impor os rigores militares trazendo um general para comandar a segurança em Mossoró. Eliezer Girão chegou impondo sua vontade ao arrepio da lei. No caso a letra atropelada é a que determina que o comando da Guarda Municipal seja exercido por um servidor de carreira. Mas a vontade imposta foi a de colocar na função o coronel José Ricardo Godinho Rodrigues.

Em clima de greve e com dificuldade de diálogo, os guardas receberam o aviso de que vão aprender o que é uma hierarquia. Tudo como se os civis fossem militares.

Rosalba começa a gestão repetindo os mesmos problemas do passado em relação aos servidores. Começa mais uma novela com duração de quatro anos recheada de greves, ações judiciais e muitos dramas para o servidor, claro.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto