
A prefeita optou pelo silêncio em relação a notícia de que a Petrobras deixará o Rio Grande do Norte até agosto do ano que vem.
A prefeita que usa a mídia parceira para atacar o PROEDI alegando que Mossoró vai perder receitas não se incomoda com a troca de mais empregos por menos empregos com substituição da Petrobras por empresas privadas que contratam menos gente e não tem o mesmo compromisso social que uma estatal do nível da “Peroba”.
Esse debate não interessa a prefeita. Ela sabe bem o quanto seu DNA está colocado nas consequências que virão, então é melhor fingir que Mossoró não será a cidade mais prejudicada do Rio Grande do Norte com a saída da Petrobras.
Explico: nos últimos 30 anos, Mossoró foi governada por 15 pela prefeita. Ela ainda acumula mais oito anos como senadora e governadora. Você é capaz de apontar alguma política pública preparada por ela para o pós-Petrobras?
Não tem. A prefeita não promoveu a atração de indústrias, não provocou o surgimento de uma nova cadeia produtiva. A oposição deveria estar batendo nesta tecla no debate público.
Petróleo é uma riqueza natural finita e todos sabiam que Mossoró precisava se planejar para o futuro.
O processo de saída da Petrobras do RN não começou hoje. Vem desde a descoberta do Pré-Sal.