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Quando se discutiu a retomada das aulas nas escolas da Rede Municipal de Ensino pela via remota a oposição e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) alertaram para o risco de alunos digitalmente excluídos ficarem prejudicados.
Afinal de contas nem todo mundo tem Internet, tablete, celular com dados móveis e computador em casa. Na base da pirâmide social essa situação é regra, não exceção.
A prefeita Rosalba Ciarlini (PP), bem ao seu estilo, não deu cabimento aos alertas e seguiu com a ideia.
O resultado está materializado em números apresentados ontem pelo vereador Ozaniel Mesquita (DEM): 27% dos alunos da Rede Municipal de Ensino estão sem aulas. A prefeita se calou e segue de costas viradas para os mais pobres.
É a ciência da exclusão digital que evita que as universidades públicas retomem as aulas pela via remota. A UERN, por exemplo, fez levantamento sobre o tamanho da exclusão digital de seu corpo discente e lançou programas de bolsas com recursos para pagamento de Internet e aquisição de equipamentos para só agora começar a discutir as condições para o retorno das atividades acadêmicas pela via remota.
A indiferença da prefeita e da sociedade para o tema é chocante.