Rosalbismo dá sinais de falta de apetite político

Rosalba reaparece como coadjuvante num cenário em que seu grupo demonstra falta de apetite político (Foto: reprodução)

O rosalbismo dá sinais claros de falta de apetite político para o próximo ciclo político que se inicia. Os fatos recentes mostram isso.

Um dos sintomas é a desmobilização da militância desde que Rosalba Ciarlini (PP) perdeu as eleições em 2020. A máquina de moer reputações do grupo político está emperrada.

Outro ponto foi a decisão da ex-governadora de não ser candidata a nada em 2022. Ela também ficou afastada do processo eleitoral. Ontem ela reapareceu, depois de quase dois anos ausente de eventos oficiais, ao participar da inauguração do Hospital da Mulher, uma obra idealizada por ela.

Mais um sintoma da falta de apetite político é a aproximação do vereador Francisco Carlos (Avante), um representante do grupo na Câmara Municipal, com o grupo do prefeito Allyson Bezerra (SD).O parlamentar chegou a dizer nos bastidores que precisa se encaixar em um grupo para buscar a reeleição.

A mídia rosalbista também está desmobilizada. Parte dela se encaixou no guarda-chuva da Prefeitura de Mossoró, outra se entendeu com o Governo do Estado.

Um símbolo da desorganização da mídia rosalbista é a migração do radialista Agenor Melo para a 93 FM. Ele foi uma referência na rádio da ex-governadora.

Some-se a isso o fato do rosalbismo não ter nenhum mandato para chamar de seu a partir de fevereiro de 2023 quando Beto Rosado (PP) se despede da Câmara Municipal.

Está desenhado o cenário para o rosalbismo ser coadjuvante em 2024.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto