Saúde e atraso são palavras que se misturam em Mossoró

Atraso e saúde são duas palavras que se misturam em Mossoró. A primeira ainda tem duplo significado na junção com a segunda.

A nossa saúde pública é atrasada. Temos muito o que avançar.

Parte dos problemas são materializados por conta dos constantes atrasos de pagamentos de Governo do Estado e Prefeitura de Mossoró.

Por isso, o Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM) suspendeu os atendimentos pelo SUS em Mossoró. O Governo deve R$ 800 mil. A Prefeitura de Mossoró mais R$ 400 mil.

Os anestesiologistas suspenderam os atendimentos no Hospital da Mulher porque aguardam o pagamento do Governo do Estado que não vem desde março, perderam a paciência. Resultado: a Maternidade Almeida Castro anuncia que está com superlotação.

O Hospital Wilson Rosado que no passado era bem atendido pela Prefeitura de Mossoró, agora tenta na Justiça receber os recursos.

Isso sem contar os problemas denunciados no Hospital Regional Tarcísio Maia pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e as constantes reclamações dos usuários das Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Isso sem contar os constantes fechamentos de hospitais cujo mais recente foi o Hospital da Polícia.

O problema de Mossoró vai além de ser apenas de gestão. Passa também pelo cumprimento das obrigações constitucionais por parte de acada uma das esferas de Governo.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto