Se não bastasse a dor incalculável da perda de um filho, o secretário estadual de planejamento Aldemir Freire ainda teve que lidar com uma situação humilhante imposta pela Unimed Natal que dificultou o processo de cancelamento do plano de saúde do jovem Luís Felipe, de 23 anos, falecido em 7 de julho, vítima de um infarto.
O desabafo de Aldemir foi feito no Twitter. Ele contou que ligou para cancelar o plano de saúde cinco dias após a morte do filho. “A incrível falta de sensibilidade da
@unimednatal: em 12/07/22 solicitei, c o coração em pedaços, exclusão do meu filho do plano de saúde. Ele havia falecido 5 dias antes. Tive q ouvir, aos prantos, longo texto, pasmem, sobre a impossibilidade contratual de reverter tal exclusão”, relatou.
Ele contou que a fatura deste mês veio com a cobrança do como se Luís Felipe ainda estivesse vivo. “Como se não bastasse a insensibilidade da @unimednatal naquele momento, hoje descubro que a fatura veio sem a exclusão. Tive q reunir forças q não tenho p ligar novamente p a empresa. Fui surpreendido c a informação q a exclusão não foi feita pq nesses casos tem q ser por e-mail”, disse. “Ora, em momento nenhum na outra ligação, com duração de mais de 11 minutos, eu tendo informado q meu filho tinha ido a óbito, a @unimednatal falou nesse canal por email. A empresa não tem dimensão do q é submeter um pai a essa dolorosa tarefa”, complementou.
Aldemir disse que persistência do problema só piora a dor. “Cada ligação ou email que a @unimednatal me obriga a fazer para tratar desse assunto é como se eu estivesse revivendo novamente a morte do meu filho. Me desculpem utilizar o Twitter p isso. Mas isso me fez desmoronar”, desabafou.
Nota do Blog: é revoltante a forma como os planos de saúde, empresas de telefonia e tecnologia tratam seus clientes. Toda solidariedade ao secretário Aldemir Freire.