Sem política de geração de empregos, Mossoró perde mais de sete mil postos de trabalho em 2025

Foto: João Batista Freitas (SECOM/PMM)

Um reflexo da falta de uma política de geração de empregos em Mossoró são os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

Durante todo o ano de 2024, o prefeito Allyson Bezerra (UB) surfou na geração de empregos fazendo vídeos para as redes sociais. Os vídeos sobre o tema sumiram e não foi por acaso.

Apesar da conjuntura estadual e nacional seguir positiva, Mossoró despencou de um saldo positivo de 7.124 empregos em 2024 para um saldo negativo de 96 em 2025.

Isso representa uma queda absurda de 7.220 vagas formais apenas nos dez primeiros meses do ano porque além de gerar menos vagas, não houve reposição nas demissões.

Enquanto outras cidades avançam, Mossoró vive um retrocesso histórico no mercado de trabalho. A gestão Allyson Bezerra prometeu desenvolvimento, mas o que a realidade mostra é um cenário de fechamento de postos de trabalho, perda de oportunidades e enfraquecimento da economia local.

O fracasso econômico passa pela falta de uma política de atração de indústrias que colasse com o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (PROEDI) do Governo do Estado que fez o Rio Grande do Norte liderar o crescimento industrial do Nordeste em 2024 e tornou o Estado o de segundo maior crescimento do setor no país em setembro (19%).

Em nível nacional, o Brasil está com a menor taxa de desemprego da série histórica iniciada em 2012 e só em setembro gerou 213 mil vagas. O RN também está com a menor taxa da série histórica.

Mossoró sofre com altas taxas de IPTU e de iluminação pública.

A cidade está na contramão da geração de empregos.