A governadora Fátima Bezerra (PT) caminha para encerrar o primeiro mês da campanha eleitoral com uma boa notícia: a avaliação do governo está em viés de melhora, o que lhe dá um alento em uma disputa de perfil plebiscitário como uma reeleição.
Exceto, o Instituto Exatus, os demais que divulgaram números sobre a avaliação do governo da petista indicaram algum grau de melhora e isso mudou o patamar na média das pesquisas.
Em maio o aprova x desaprova na média das pesquisas foi de 44% x 42%; junho 45% x 45% e julho 43% x 42%.
Na parcial da média de agosto até aqui a aprovação chegou a 46% e a desaprovação permaneceu em 42%.
Em alguns institutos a avaliação dela melhorou como no Seta, cuja aprovação elevou-se em quatro pontos e chegou a 50%, próximos dos 52% do TS2.
Na pesquisa IPEC, que não abordou o aprova x desaprova, ela juntou um ótimo/bom de 38%, 14 pontos percentuais a mais que o ruim/péssimo de 24%.
A título de comparação, no TS2, ótimo/bom somaram 32% contra 30% de ruim/péssimo e a aprovação chegou a 52%.
A avaliação do governo Fátima é fundamental para indicar se a eleição é de mudança ou continuidade. Até aqui as intenções de votos inclinam para a segunda opção e com chances de definição no primeiro turno.
Entre a média de maio e a parcial de agosto ela ganhou seis pontos percentuais nas intenções de votos, o que lhe fez finalmente alcançar o patamar de 40% de intenções de votos.
Dá para sonhar com a vitória no primeiro turno se a tendência de melhora da avaliação de governo subir ao longo da propaganda eleitoral no rádio e na TV.