Sociedade União de Artistas completa 100 anos em meio a obscurantismo e perguntas sem respostas

Por Caio César Muniz

A Sociedade União de Artistas, uma das instituições beneficentes mais antigas do Estado do Rio Grande do Norte e a mais antiga de Mossoró, completou neste sábado (14) cem anos de existência sem brilho, sem representantes e sem qualquer menção ao seu centenário.

A instituição que nasceu “jurídica, beneficente de previdência comum”, já chegou a manter um ambulatório médico, escola de datilografia, uma “Casa de Artistas” e uma “Vila de Artistas” conforme consta no seu estatuto.

Atualmente é uma incógnita saber quem faz parte da diretoria da instituição, quem são seus sócios e, principalmente, a quem pertence o patrimônio atribuído à instituição, como, por exemplo, o casarão histórico, fincado bem no centro de Mossoró, fechado há vários anos e sem qualquer atividade.

Ainda segundo o estatuto, a Sociedade União de Artistas teria (ou tem), vários outros prédios na cidade, como “edifício 14 de setembro”, na rua Coronel Gurgel, nº 26, onde funcionava o “Salão Terto Aires”, o “Salão Luiz Paula”, a “Escola de Datilografia Cícero Adeoliveira” (sic) e o “Ambulatório Idalino Pereira”.

Em 2017, a vereadora Izabel Montenegro chamou a atenção para a forma de condução da instituição: “Fui procurada por um cidadão mossoroense que veio a esta Casa solicitar nossa ajuda. A União dos Artistas de Mossoró possui diversos prédios, como, por exemplo, oito salas localizadas na rua Coronel Gurgel. O aluguel desses espaços deveria ser destinado à Associação, porém ninguém sabe quem está recebendo.”, disse a vereadora, há época.

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