Styvenson finalmente aceita a política como ela é: uma obra coletiva

Styvenson decide jogar o jogo com as armas disponíveis (Foto: Agência Senado)

O terceiro lugar nas eleições para o Governo do Rio Grande do Norte no ano passado forjou um novo Styvenson Valentim (PODEMOS).

O senador potiguar decidiu largar o discurso antipolítica e passou a fazer política entendendo que se trata de uma obra coletiva.

Styvenson já percebe o quanto foi benéfica essa mudança para a atuação dele. “O fato de eu ter essa mudança na política fez eu ocupar uma vaga na mesa (é o quarto secretário), de ter os projetos tramitando mais rápido no Senado, de ter essa abertura é fruto dessas mudanças. Estou tendo uma relação de mais proximidade com os prefeitos. Mas a minha essência continua a mesma”, declarou ao Blog do Barreto. “Só abri mão do ego, abri mão da minha individualidade da convicção ética que ainda tenho a respeito de muita coisa na política. Abri mão de tudo isso pela coletividade. Eu sei que assim eu posso ajudar muito mais fazendo as coisas funcionarem e trazer recursos para o nosso Estado. Se eu tivesse só em mim continuaria como nos quatro anos atrás. O que eu fiz me deixou um pouco isolado e o reflexo disso afeta o nosso Estado”, admitiu.

O senador disse que a mudança de partido vai levar em conta o tempo de TV, fundo partidário e o fundo eleitoral. “Para poder competir por igual, com paridade de armas”, justificou. “Certo ou errado eu tenho que conviver com isso. Estou no coletivo”, completou.

O senador também passou a usar a verba de gabinete e a custear a divulgação da atividade parlamentar.

Styvenson finalmente aceitou a política como uma atividade coletiva sem espaço para o individualismo.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto