O senador Styvenson Valentim (Podemos) duvidou da importância de se fazer uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os desmandos no Ministério da Educação.
Ao retirar a assinatura da CPI, o parlamentar que se orgulha de ser um implacável combatente contra a corrupção, disse que a investigação seria apenas eleitoreira.
Aí veio a “Operação Acesso Pago” que prendeu o ex-ministro da educação Milton Ribeiro envolvido no esquema de um gabinete paralelo em que pastores cobravam propinas para liberar recursos da educação.
Milton já foi solto, mas a repercussão da ação da Polícia Federal revigorou a força da CPI e o senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP) conseguiu as assinaturas restantes e a comissão está viabilizada.
Styvenson perdeu a chance de manter intacta a imagem de combatente anticorrupção. Nesta história ele escolheu a omissão.