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Styvenson finalmente aceita a política como ela é: uma obra coletiva

O terceiro lugar nas eleições para o Governo do Rio Grande do Norte no ano passado forjou um novo Styvenson Valentim (PODEMOS).

O senador potiguar decidiu largar o discurso antipolítica e passou a fazer política entendendo que se trata de uma obra coletiva.

Styvenson já percebe o quanto foi benéfica essa mudança para a atuação dele. “O fato de eu ter essa mudança na política fez eu ocupar uma vaga na mesa (é o quarto secretário), de ter os projetos tramitando mais rápido no Senado, de ter essa abertura é fruto dessas mudanças. Estou tendo uma relação de mais proximidade com os prefeitos. Mas a minha essência continua a mesma”, declarou ao Blog do Barreto. “Só abri mão do ego, abri mão da minha individualidade da convicção ética que ainda tenho a respeito de muita coisa na política. Abri mão de tudo isso pela coletividade. Eu sei que assim eu posso ajudar muito mais fazendo as coisas funcionarem e trazer recursos para o nosso Estado. Se eu tivesse só em mim continuaria como nos quatro anos atrás. O que eu fiz me deixou um pouco isolado e o reflexo disso afeta o nosso Estado”, admitiu.

O senador disse que a mudança de partido vai levar em conta o tempo de TV, fundo partidário e o fundo eleitoral. “Para poder competir por igual, com paridade de armas”, justificou. “Certo ou errado eu tenho que conviver com isso. Estou no coletivo”, completou.

O senador também passou a usar a verba de gabinete e a custear a divulgação da atividade parlamentar.

Styvenson finalmente aceitou a política como uma atividade coletiva sem espaço para o individualismo.

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Artigo

Rosalba é alvo da antipolítica

Meme reproduz a ilusão da antipolítica

A classe política em sua maioria está sim mobilizada no combate ao coronavírus. Todos os dias são noticiadas medidas e sugestões dos parlamentares, inclusive algumas aos poucos vão saindo do papel.

Mas o calendário eleitoral não foi suspenso. Primeiro porque isso não se resolve de canetada, segundo porque existem assuntos mais urgentes para o Congresso Nacional tratar.

Aos políticos com pretensões eleitorais em 2020 não restava outra alternativa a não ser articular a formação das nominatas e estruturar seus grupos. Isso não queria dizer que o coronavírus ficou em segundo plano. Uma coisa não exclui a outra.

A prefeita Rosalba Ciarlini fez o seu PP saltar de uma para oito vereadores. O sucesso na articulação política (tema para outra análise) virou alvo dos entusiastas da antipolítica. Dispararam memes (ver acima) acusando a prefeita de priorizar a política em vez da saúde das pessoas, o que é uma tremenda injustiça vide a série de medidas que a chefe do executivo municipal vem tomando.

Rosalba é vítima da hipocrisia da antipolítica. Desconfio que quem está por trás desse meme seja alguém que atuou intensamente para se fortalecer rumo às eleições de 2020.

A covardia da antipolítica é um câncer no debate público nacional.