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Então é Natal e a Santíssima Trindade reunida finalmente: Maradona, Messi e a Taça da Copa do Mundo… Ou, Como não admirar Messi

Por Tales Augusto*

Depois de uma Copa do Mundo cheia de polêmicas, a primeira num país muçulmano, onde o consumo de álcool fora impedido e também a censura a manifestação como as pautas LGBTQIAP+, finalmente tivemos a ressurreição da Albiceleste e por fim e até enfim, a Santíssima Trindade se uniu.

Quase quatro décadas foram necessárias para que novamente a Argentina fosse campeã mundial. Para tal feito, o transcendental entrou literalmente em campo.

Costumam falar que um raio não costuma cair duas vezes no mesmo lugar, porém, os deuses da bola nos levaram a pensar e a questionar tal premissa.

Passando pela “Mão de Deus” que a Argentina ganhou seu segundo título e a divindade surgiu. Dom Diego Maradona. Para seu povo e muitos no mundo, seus dribles, falas e gols, o colocaram no Panteão dos deuses do Futebol. Assim como Pelé, Zidane, dentre outros.

De 1986 para 2022, muitos foram os jogadores que vestiram a Camisa 10 da Albiceleste e o povo argentino buscava um novo Messias, não um substituto para Dieguito, mas alguém digno de dividir tal lugar e que fosse também pelo povo adorado, ovacionado. Porém por bastante tempo os próprios argentinos não o viam com bons olhos, outros até não consideravam argentino, diziam que era “espanhol”, nem cantar o hino cantava.

E de Rosário surgiu Lionel Messi, Rosário, interessante até pensar nesta palavra, pois ela possui um caráter religioso no seu significado. E olha que foram vários rosários rezados para que viesse o terceiro título mundial. Com mistérios dolorosos e claro, gozosos também.

E foi um caminho tortuoso, quase como uma Via Crucis, uma Via Sacra que acontecia a cada quatro anos. Um santo espírito parecia guiar os torcedores das Albiceleste, peregrinação pelo mundo com a crença na conquista da Taça do Mundo. Esta que enfim completaria a Santíssima Trindade junto a Dios e os Messias Argentinos.

De Maradona, Dios, para Messi que muitos que o viram jogando nas duas últimas décadas, chegaram a acreditar que era (era ou é?) de outro planeta e que fez milagres no Catar, finalmente, enfim a Taça da Copa do Mundo se uniu aos dois.

Maradona não mais fisicamente se encontra na Terra, só que assistir a torcida argentina, seus cantos que emanaram nos jogadores a garra, a sede de bola e a vontade de vencer de Maradona, fez-nos pensar o quanto a magia do futebol é verdadeiramente uma religião. Os estádios de futebol, catedrais que recebem crentes que veem que o futebol jamais será apenas um esporte, posso comparar a uma verdadeira Religião. Palavra derivada do religare, religar, o ontem, o hoje e o infinito, algo totalmente transcendental.

E no dia 18, o 1 de único Maradona, o 8 deitado significando o infinito e este é onde hoje, Lionel Messi se encontra e uniu estes dois gênios do futebol, foi a Taça da Copa do Mundo.

E o mais interessante, um Angel entrou em campo na final, um anjo Di Maria? E mesmo coadjuvante, ele e Messi que noutros tempos foram ouro nas olimpíadas, tornaram a argentum em aurum, no lugar mais alto do Olimpo dos deuses do futebol. Como não admirar Messi, como não o respeitar? Um jogador que jogou pelo coletivo, jogou pelo país, jogou por amor ao futebol.

Mas as adversidades para se chegar a eternidade não vieram facilmente, Mbappé mostrou que há um amanhã (ou já hoje, pois este fora campeão mundial em 2018, menino, assim como Pelé foi em 1958) no futebol de resultados e arte. Que jogador, que seleção a França, o Mbappé, poucos tão novos são iguais a ele. Mas mais uma vez, agora na prorrogação Messi fez a Argentina ascender a campeã do Mundo, mas vieram os pênaltis e depois de pênaltis, ARGENTINA CAMPEÃ.

E não sabemos se um dia teremos a volta de um Messias aos campos de futebol através da Argentina, mas não tenho dúvidas que Messi fizera em campo o que muitos veem como praticar um esporte, viram a ascensão de um ser diferente de Maradona, mas unido num Espírito Santo através da Taça da Copa do Mundo que prefiro que estejam juntas estas entidades divinas, numa linda, perfeita e inesquecível, Santíssima Trindade.

E como todo brasileiro e amante do futebol, nossas mentes já pensam na Copa Tríade na América do Norte. Até lá, será o Brasil comandado por um estrangeiro? Teremos ainda Neymar como principal jogador e assim como Messi e Maradona, trará a responsabilidade para ele na sua provável última Copa?

Não sabemos, só sabemos que a maior invenção da humanidade, o futebol, trouxe a união entre D1OS, Messi e a Taça da Copa do Mundo e finalmente, Messi se tornou um novo membro dos deuses do futebol! Até falaram que o Papa Argentino deu aquela forcinha para a Albiceleste chegar ao seu terceiro título.

Não sei, sobre transcendental o Papa, Maradona e Messi que entendem, só sei que então é Natal, Messi venceu esta vez!

*É historiador, professor e amante do futebol.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.

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Rio Grande do Norte volta a ter conexão direta com a Argentina

O Estado do Rio Grande do Norte voltou a receber o voo internacional com ligação direta para Buenos Aires, capital da Argentina, na madrugada deste domingo (04). Esse foi o primeiro desembarque do tipo no Aeroporto Internacional Aluízio Alves desde março de 2020. O voo incrementa a retomada do fluxo turístico internacional e impulsiona a atividade econômica no Estado.

Os passageiros desembarcaram pela companhia GOL Linhas Aéreas, em um voo direto que ligará Buenos Aires (EZE) – Natal (NAT). Para marcar esse retorno, a Secretaria Estadual de Turismo (Setur/RN) e a Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur) realizaram uma recepção aos turistas no voo inaugural. A ação contou com a parceria do Natal Convention Bureau.

“Nosso Estado tem um enorme potencial turístico, e essa é uma das atividades econômicas mais importantes que temos. Gera emprego e renda para muitas famílias. Nosso trabalho tem sido incansável para retomar a vinda de visitantes de outros países e de outras regiões. Trabalhamos para fazer do nosso Estado um lugar melhor ainda, seja para nós que aqui vivemos, seja para os turistas que nos visitam. A retomada desse voo é mais uma importante vitória”, comemorou a governadora Fátima Bezerra.

Durante o ano de 2022, o Rio Grande do Norte retomou com força total as ações de promoção e divulgação no mercado argentino, acentuando a presença digital com parceiros e agentes de viagens, participando da Feira Internacional de Turismo da América Latina (FIT) em Buenos Aires (AR), rodadas de negócios, além da realização de um road show exclusivo do RN nas cidades de Buenos Aires, Córdoba, Rosário e Mendoza. Todas essas ações reforçaram a presença da rota em questão.

Para o diretor-presidente da Emprotur, Bruno Reis, estabelecer a estratégia de atuação no mercado argentino a longo prazo auxiliou a retomada da conexão. “As ações presenciais que realizamos nesse importante mercado emissor, aliada à estratégia de atuação digital, viabilizou a venda do Estado nessa alta temporada. Nosso fluxo turístico irá aumentar e movimentará toda a economia potiguar”, ressaltou.

Para 2023, novas ações de promoção e divulgação estão sendo planejadas para manter o interesse desse público pelo destino. Ativações com agentes de viagem, companhias aéreas, operadoras, receptivos, em parceria com todo o trade potiguar irá manter as conexões aéreas e o incrementar ainda mais o fluxo turístico do Estado.

Alta temporada – As ações realizadas pelo governo do Estado até agora garantiram a ampliação do número de rotas aéreas tendo o RN como destino na alta temporada turística. Ao todo, serão 592 voos a mais – entre pousos e decolagens -, em comparação com o mesmo período de 2021/2022, o que representa uma oferta total de 864.734 assentos para os meses de dezembro de 2022, janeiro e fevereiro de 2023.