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Lula, Fátima e Taveira estão com avalição negativa em Parnamirim

O presidente Lula (PT), a governadora Fátima Bezerra (PT) e o prefeito Rosano Taveira (Republicanos) estão com avaliação negativa na cidade de Parnamirim.

Os números são do Instituto Seta em parceria com o Blog do Barreto, O Potiguar e 96 FM.

Confira os números:

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 3 de abril ouvindo 700 eleitores. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. O registro na Justiça Eleitoral é o RN – 07215/2024.

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Pesquisa Brâmane mostra que Governo Fátima amplia aprovação. Bolsonaro é desaprovado por 59% dos potiguares

O Instituto de pesquisa Brâmane, em parceria com o Blog do BG, divulgou hoje (29)uma pesquisa de opinião para compreender o comportamento do eleitorado potiguar às vésperas da eleição. Dentre os pontos levantados,  foi perguntado aos entrevistados e entrevistadas a aprovação sobre os governos de Fátima Bezerra e Jair Bolsonaro.

A gestão da governadora Fátima Bezerra  teve avaliação positiva de  50,3%, o que representa uma alta de 2,5 pontos percentuais desde a última pesquisa. A desaprovação foi de 41,35% registrando uma queda de 3,35 pontos percentuais. 8,35% dos entrevistas não soube ou não respondeu.

Confira os números

O Governo do Presidente Jair Bolsonaro também foi avaliado. De acordo com a pesquisa, 59,2% desaprovam o trabalho do atual presidente. O índice é 0,75 ponto percentual menor do que na última pesquisa. A aprovação de também caiu, saindo de 34,70% para 32,55%. 8,2% dos entrevistados não soube ou não respondeu a pesquisa.

Confira os números

A pesquisa Brâmane tem margem de erro de 2,19% para mais ou para menos e o intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 26 e 28 de setembro com 2.000 eleitores de todas as regiões do Estado. A pesquisa do instituto Brâmane, divulgada pelo Blog do BG e programa Meio Dia RN com Bruno Giovanni, foi registrada na Justiça Eleitoral sob os protocolos RN-06629/2022 e BR-08353/2022.

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Fátima tem 38% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo na pesquisa IPEC

 

A pesquisa do Instituto IPEC divulgada pela Intertv Cabugi e portal G1RN apontou uma avaliação positiva de 38% para a governadora Fátima Bezerra (PT), o número corresponde a soma dos índices de ótimo e bom.

Já a avaliação negativa (ruim + péssimo) acumula 24% enquanto o regular tem 36%.

O IPEC entrevistou 800 pessoas entre os dias 19 e 21 de agosto. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-09891/2022.

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Aprovação de Álvaro Dias despenca em Natal

Está em curso o fim da lua de mel entre o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB) e o eleitor da capital. Os números da pesquisa Seta comparados com sondagens anteriores do mesmo instituto apontam que a popularidade do tucano está em queda.

Um dado interessante: em 13 de fevereiro de 2020, antes da pandemia da covid-19, o eleitor natalense estava dividido sobre o desempenho de Álvaro.

A pesquisa publicada no Blog do BG (ver AQUI) informava que 44% desaprovavam a gestão enquanto 33% aprovavam. A título de comparação era uma situação bem pior que a governadora Fátima Bezerra (PT) enfrenta atualmente no RN com aprovação e desaprovação tecnicamente empatadas.

Aí veio a pandemia, a tática de bater de frente com Fátima usando métodos bolsonaristas contra o isolamento social por meio de decretos inócuos contra as medidas sanitárias e pregação de que a ivermectina funcionava contra a covid-19. Com apoio das principais rádios da capital essas sandices ganharam verniz de defesa da economia.

Em setembro de 2020 o mesmo Instituto Seta no mesmo Blog do BG apresentava um quadro totalmente diferente. A aprovação de Álvaro Dias era de 61% e a desaprovação de 27% (ver AQUI).

Prefeito reeleito com folga no primeiro turno.

Em 2021 o Instituto Seta não fez pesquisas sobre a avaliação do tucano.

Somente ontem a 98 FM divulgou uma nova pesquisa Seta expondo o que o natalense pensa sobre Álvaro Dias. A aprovação caiu (em números arredondados) 23% ficando m 38.2% e a desaprovação se encontrar estável com 28,5% (ver AQUI).

Fatos novos no período explicam a mudança de humor entre os natalenses. Tivemos a Operação Rebotalho que tratou da compra de respiradores obsoletos e superfaturados, a crise do setor de transporte, descumprimento do piso dos professores e o escândalo dos jetons que aumentaram em 60% os salários dos secretários e prefeito.

Talvez esses números ajudem a explicar porque Álvaro tenha deixado para lá a ideia de disputar o Governo contra Fátima.

 

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Análise

Fátima mostra resiliência e melhora popularidade mesmo com Operação da PF e CPI

Fátima mostra resistência em cenário desfavorável (Foto: Elisa Elsie)

A pesquisa do Instituto AgoraSei! traz um dado praticamente ignorado pela a imprensa do Rio Grande do Norte: a governadora Fátima Bezerra (PT) mostra uma resiliência que seus dois últimos antecessores, Robinson Faria (PSD) e Rosalba Ciarlini (na época no DEM) não possuíam e chega a um ano do início do processo eleitoral competitiva, líder nas pesquisas e com saldo positivo de popularidade.

E olhe que ela encara uma CPI, problema que seus antecessores não tiveram, e a pesquisa foi realizada no calor da Operação Lectus que apura superfaturamento em contratação de empresas hospitalares terceirizadas.

Ainda assim ela melhorou os números em relação a maio.

Há quatro meses ela tinha uma aprovação de 42,6%, agora tem 45,5%. A desaprovação caiu de 40% para 37,9%. A diferença de aprovação e desaprovação que era de 2,6% (dentro da margem de erro) agora é de 7,6% (fora da margem de erro).

Nos cenários de primeiro turno da corrida eleitoral também há melhoras nas intenções de voto em relação a maio. Se antes ela transitou entre 28,1% e 29,1% agora ela variou entre 33,3% e 37,6%, a depender do cenário.

E o melhor para ela: os principais adversários ou ficaram estagnados numericamente como Carlos Eduardo Alves (PDT), preso aos 19%, ou oscilaram positivamente como senador Styvenson Valentim (PODE) este com pico de 16%, mas sem tirar a diferença em relação a governadora. Por outro lado, o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB) embora siga com popularidade em alta em Natal oscilou para baixo nas intenções de voto para o Governo, caindo de 15% para 11,9%.

Nas simulações de segundo turno também temos melhoras em relação a maio em que ela aumenta a vantagem sobre todos os adversários, exceto Carlos Eduardo, que não teve o nome colocado em confronto com o de Fátima na pesquisa de maio. Confira os números:

Cenário simulado Maio Setembro Crescimento da vantagem
Fátima x Carlos Eduardo Dado não divulgado 39,% x 29,9

(+9,4%)

        –
Fátima x Styvenson 42,5% x 28,4% (+14,1%) 43,2% x 24,2% (+19%) + 4,9%
Fátima x Álvaro Dias 37,4% x 36,3% (+1,1%) 41,2% x 26,4% (+14,8) +13,7%
Fátima x Rogério Marinho 42,6% x 26,8% (+15,8) 44,6% x 18,8% (25,8%) + 10%

Os números da pesquisa ainda não indicam um cenário confortável para Fátima. Ela ainda tem um índice de desaprovação preocupante e uma rejeição de 32,7%, mas os meios para crescer na campanha são bem claros: a comparação com as gestões de Rosalba e Robinson e o fator Lula.

 

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Eleitor e Allyson estão em lua de mel

Allyson está em lua de mel com os eleitores (Foto: reprodução/redes sociais)

A pesquisa da TCM trouxe excelentes números para o prefeito Allyson Bezerra (SD) no primeiro teste de avaliação popular de sua recente gestão.

Temos uma aprovação de 67,03% e uma soma de ótimo e bom que chega a 58,48%. Das três esferas de poder ele é quem tem a condução do processo pandêmico mais bem avaliada com 57,72% de ótimo e bom contra 41,43% de Fátima Bezerra (PT) e 20,22% de Jair Bolsonaro (sem partido). Claro que nesse último índice ele tem a vantagem de ter chegado ao poder agora.

Outro dado importante é que 61,73% dos entrevistados disseram estar confiantes com o futuro em Mossoró.

É bom lembrar que o grosso da pesquisa não transcorreu no calor das emoções da crise com os ambulantes, logo a primeira grande mancada da gestão não influenciou na avaliação dos mossoroenses.

Como o prefeito tem se poupado de desgastes na condução da pandemia por não entrar em conflitos desnecessários como faz Álvaro Dias (PSDB) em Natal tem conseguido agradar até mesmo eleitores que não votaram nele e apoiam as medidas restritivas.

Temos um clássico clima de lua de mel de início de gestão, mas outras crises surgirão e aí teremos um real teste de resiliência da popularidade do prefeito.

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Fátima apresenta recuperação de popularidade em Natal

Fátima apresenta recuperação em Natal (Foto: Elisa Elsie)

Comparando as três pesquisas realizadas pelo Instituto Seta para o Blog do BG nos meses de agosto, setembro e outubro a governadora Fátima Bezerra (PT) apresenta um cenário de recuperação da popularidade na capital do Estado.

A desaprovação dela em agosto era de 72%, caiu para 68% em setembro e em outubro despencou para 55%. A desaprovação diminuiu 17% em dois meses.

Já a aprovação saiu de 17% em agosto para 23% em setembro e agora está em 37,9%. A governadora subiu 20.9% no quesito aprovação entre os natalenses.

Isso refletiu nas intenções de voto para 2022. Neste caso a comparação será entre os cenários de agosto e outubro porque na pesquisa de setembro não houve divulgação de pesquisa avaliando o cenário para o Governo do Estado na capital.

Fátima saltou de um terceiro lugar em agosto com 5,8% para a liderança com 18,2% em outubro. Já capital Styvenson Valentim (Podemos) que liderança a pesquisa de agosto caiu de 25,3% para 15,4% em outubro. O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) ficou estável na casa dos 13% nas duas pesquisas.

 

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Governantes são desaprovados nos três níveis de poder em Natal

Ainda que com percentuais diferentes os governantes estão desaprovados em Natal nos três níveis de poder. A maior desaprovação é do presidente Jair Bolsonaro com 59%.

Confira a avaliação do presidente.

A governadora Fátima Bezerra (PT) que manteve índices de aprovação superiores ao de desaprovação na capital ao longo do ano passado agora tem avaliação negativa de 50%.

O prefeito Álvaro Dias (MDB) também passou a ser visto de forma negativa pelo eleitor natalense com desaprovação de 44%.

O Instituto Seta foi às ruas de nos dias 5 e 6 de fevereiro entrevistando 700 eleitores de todas as zonas eleitorais de Natal. A pesquisa tem intervalo de confiança (nível de significância) de 95% com margem de erro de 3,5% para mais ou para menos. O registro na Justiça Eleitoral é de número RN-02069/2020.

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Primeiro ano de Fátima é marcado por dificuldades e disposição para o diálogo

Fátima Bezerra fez balanço do primeiro ano de gestão (Foto: Elisa Elsie)

Não poderia ser diferente. Fátima Bezerra (PT) recebeu o Governo do Rio Grande do Norte destroçado. Fazendo um recorte a partir da estabilidade econômica advinda do Plano Real (julho de 1994) nunca uma governante potiguar ascendeu ao poder em condições tão adversas.

Eram quatro folhas por pagar, mais de um bilhão de reais em dívidas com fornecedores. Fátima não ficou o tempo todo falando em “herança maldita” como fazia Rosalba Ciarlini em situação bem menos adversa em 2011.

A governadora passou o ano apagando incêndios e acertando em recuos de medidas que não dariam certo. Fátima recuou muito ao longo do ano. Alguns interpretam como fraqueza (esse é tema para outro artigo). A governadora precisa amadurecer mais as decisões antes de anuncia-las.

A grande qualidade da gestão de Fátima é a capacidade em dialogar. Dizem que petista não gosta de empresário, mas a governadora contrariou a máxima direitista e construiu o promissor Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (PROEDI). Há tempos que explico neste espaço e em programa de rádio que o Estado só vai sair do fundo do poço por meio de geração de novas receitas.

Atrair indústrias é o melhor caminho.

A governadora está mantendo intenso diálogo com os representantes dos servidores estaduais e construindo coletivamente o calendário de pagamento. Isso é um avanço inegável.

A governadora encerra o ano sem cumprir a promessa de botar os salários em dia. Pagou o que faltava do 13º de 2017 e promete pagar em janeiro o que resta de novembro de 2018. Faltarão as folhas de dezembro e 13º de 2018. A petista tem o argumento de que a expectativa com as receitas extras foi frustrada, mas o servidor não tem muita paciência para se conformar com isso.

Fato.

O Governo Fátima não atacou o gravíssimo problema previdenciário. Ela perdeu um ano esperando uma posição em nível nacional para agir no plano estadual. A proposta de reforma da previdência deverá sair do papel ainda em janeiro.

A saúde segue em dificuldades, nossa educação tem muito a avançar e a segurança pública traz reduções nos índices de violência que ainda são altos no Rio Grande do Norte.

O ano foi de apagamento de incêndios. A casa chamada Governo do Estado ainda está desarrumada e as reformas adiadas em 2019 não podem mais ficar para depois em 2020 sob pena de ser tarde demais.

Apesar de todos os problemas as pesquisas realizadas ao longo do ano mostraram que a aprovação de Fátima é maior que a desaprovação.

O povo potiguar está dando um crédito de confiança, mas a paciência não é eterna.

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O pau que bateu em Francisco não bate na Rosa

Francisco José Junior não teve trégua da oposição. Rosalba sofre bem menos pressão (Foto: reprodução)

Entre os anos de 2014 e 2016 Mossoró viveu um surto de cidadania com a sociedade engajada e cobrando intensamente por direitos e denunciando desmandos do então prefeito Francisco José Junior, cuja gestão, de fato, foi desastrosa.

Três anos depois as coisas não vão tão melhores do que antes. O silêncio de hoje é desproporcional nas redes sociais num comparativo com os desempenhos da antiga e atual gestão.

Mas o foco deste texto é buscar refletir sobre o que nos leva a essa inércia em Mossoró.

Em parte, é culpa do próprio ex-prefeito. Ele não teve o time para comprar certas brigas como aquela com os ambulantes do Centro ou quando exagerou na expectativa em torno das mudanças no transporte público.

Por outro lado, tudo de ruim ganhou um peso maior porque a militância rosalbista estava afinada no discurso e ajudava a propagar cada desmando, cada ato de incompetência.

Hoje alguns problemas persistem. Um deles são os atrasados nas terceirizadas. Lembro de receber uma carta desesperada de um cidadão que dizia estar passando fome. Os relatos nas redes sociais seguiam esta linha. As manifestações eram na frente do Palácio da Resistência.

Hoje nada disso acontece.

Quando Francisco José Junior bateu de frente com o Sindserpum a Prefeitura de Mossoró foi ocupada por servidores. Rosalba fez muito pior impondo a medida que sufoca financeiramente a entidade e não houve qualquer mobilização mais dura.

A falta de médicos e medicamentos nas unidades de saúde ocorre como antes sem a mesma ênfase no noticiário de antes. Obras seguem paradas sem que isso seja motivo de revoltas como até 2016.

Rosalba pode ser dar ao luxo de fazer uma gestão pífia sem ser incomodada a altura.

Diz que a folha é paga rigorosamente em dia quando nos últimos meses as gratificações são pagas no dia 10 do mês subsequente tirando o a leitimidade do “rigor”, que se torna mera retórica apologética.

Nas palavras dela a folha não tem qualquer dívida quando estão em aberto os retroativos de maio, junho e julho de 2016 relativos ao reajuste daquele ano. Ela chegou a celebrar um acordo de pagar em novembro de 2017.

Nunca cumpriu.

A operação tapa-buraco é tratada como “recuperação asfáltica” (sic) pela gestão sem ninguém apontar essa distorção, salvo raras vozes na imprensa local.

Francisco José Junior enfrentou uma oposição mobilizada. A de hoje é bem mais desarticulada que a de ontem. Bom para Rosalba. Ruim para a qualidade do debate político.

O rosalbismo tem um aparato organizado de mídia e redes sociais e certamente se o eleitor mandar ela de voltar para a oposição os que hoje se calam estarão aos berros denunciando tudo.

Rosalba possui um patrimônio político que poucos têm: militância orgânica. Daí a oposição não ter a mínima capacidade de fazer frente e o que acontece de reação aos atuais desmandos vem em escala bem menor e desorganizada por parte dos cidadãos revoltados com os problemas da gestão.

Ainda assim, a prefeita goza de desprestígio e impopularidade exposta com a dificuldades e se impor nas eleições de 2018 e corrosão de imagem foi evidenciada pela pesquisa Seta/Blog do Barreto divulgada em maio.

Apesar disso, diferente de Francisco José Junior ela segue competitiva por razões muito mais emocionais que administrativas.

Esseas são alguns apontamentos que ajudam a explicar porque o pau que bateu em Francisco não bate na Rosa.