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Direita “moderada” do RN se cala sobre tentativa de golpe

Quem acessa as redes sociais dos deputados federais Robinson Faria (PL), João Maia (PP), Benes Leocádio (UB) e Paulinho Freire (UB), este último prefeito eleito de Natal, nem imagina que há duas semanas o Brasil assistiu atônito a revelação de uma trama golpista que previa o assassinato do presidente Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Tidos como membros da direita moderada, os quatro não fizeram qualquer manifestação pública a respeito de um assunto gravíssimo que envolve a sobrevivência da nossa democracia.

Robinson, coordenador da bancada federal, é pai de Fábio Faria, ex-deputado federal que foi ministro das comunicações no Governo de Jair Bolsonaro (PL).

Talvez isso explique o silêncio.

Paulinho Freire foi eleito prefeito em Natal com amplo apoio do bolsonarismo local. Isso com certeza explica o desapreço com a democracia.

Benes foi da base de Bolsonaro, é da base de Lula e está mais preocupado com outros assuntos como dar voto favorável a PEC dos estupradores na Comissão de Constituição Justiça da Câmara dos Deputados.

João Maia foi aliado do PT nos Governos Lula e Dilma Rousseff, estava na base de Bolsonaro e hoje é novamente parceiro de Lula.

Seja o que acontecer no país, ele, pelo visto estará do lado vencedor.

Curiosamente a única voz da direita na bancada federal, que nem é rotulado de moderado, que se manifestou contra o golpe foi o senador Styvenson Valentim (Pode) que timidamente defendeu punição para os militares que tentaram abolir o Estado Democrático de Direito.

Que direita moderada é essa que temos no RN?

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Benes se cala sobre voto a favor da PEC dos Estupradores e conta com omissão cúmplice da mídia potiguar

O deputado federal Benes Leocádio (UB), único da bancada potiguar na Comissão de Constituição e Justiça, votou a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 164/12 apresentada pelo então deputado Eduardo Cunha (Republicanos/RJ) que proíbe o aborto em qualquer hipótese.

Hoje o aborto é permitido em caso de estupro, fetos anencéfalos e risco de morte para a mãe durante a gestação. Para se ter ideia do retrocesso, a atual regra vale desde 1940.

Até aqui Benes Leocádio não prestou nenhum esclarecimento à sociedade e contou com o silêncio cúmplice da mídia potiguar.

Com exceção do Blog do Barreto e poucas páginas da Internet, o caso foi abafado.

Em junho deste ano, quando um Projeto de Lei semelhante pautado pela bancada evangélica estava em discussão, o Instituto Datafolha fez uma pesquisa que apontou que 66% dos brasileiros são contra a proibição total do aborto.

Os órgãos de direitos humanos e entidades feministas consideram a proposta uma atrocidade contra mulheres e meninas.

Benes deve uma explicação e o silêncio majoritário da mídia potiguar é uma omissão cúmplice.

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Deputado do RN vota a favor da PEC dos estupradores

Único deputado federal do Rio Grande do Norte na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Benes Leocádio (UB), votou a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 164/12, conhecida como PEC dos Estupradores.

A proposta acaba com o direito ao abordo para as mulheres nas três situações atualmente permitidas: risco de morte para a mãe, estupro e em casos de anencefalia do feto.

A PEC foi aprovada na CCJ com 35 votos favoráveis e 15 contrários.

Além de obrigar mulheres a terem filhos de estupradores, passarem pela tortura psicológica de gerar um filho anencéfalo que não vai sobreviver quando nascer e correr o risco de morrer ao dar a luz, a PEC de autoria do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (Republicanos/RJ), que foi cassado por corrupção em 2016, ainda proíbe o uso do DIU como método contraceptivo.

Benes não se manifestou sobre o voto nas suas redes sociais. O Blog do Barreto procurou o deputado que não atendeu ao nosso contato telefônico.

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Fim da jornada 6×1: só Natália e Mineiro assinaram PEC entre os deputados do RN

Blog Saulo Vale

Dos oito deputados federais do RN, apenas dois assinaram em apoio a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que quer extinguir a jornada de trabalho 6×1.

São eles: Natália Bonavides (PT) e Fernando Mineiro (PT).

Os outros parlamentares potiguares não se posicionaram sobre o assunto, nem houve qualquer postagem sobre o tema em suas redes sociais.

São eles: Benes Leocádio (União Brasil), Robinson Faria (PL), Sargento Gonçalves (PL), General Girão (PL) e Paulinho Freire (União Brasil). Este último é prefeito eleito de Natal e será substituído na Câmara por Carla Dickson (União Brasil).

Fim da jornada

A PEC foi apresentada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), com objetivo de acabar com o formato atual da jornada de trabalho, de seis dias de trabalho para uma folga, com redução de carga horária, de 44 horas semanais para 36.

Para começar a tramitar na Câmara dos Deputados, é necessária assinatura de 171 deputados. Erika tem tentado coletar essas assinaturas.

Já para aprovação em plenário, como se trata de mudança na Constituição, faz-se necessário 308 votos.

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Só Girão e Gonçalves assinam pedido de impeachment de Moares

Blog Saulo Vale

Dos oito deputados federais do RN, apenas dois assinaram o 23º pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, protocolado nesta terça-feira (10).

Veja:

Benes Leocadio (Republicanos) – não assinou;

Fernando Mineiro (PT) – não assinou;

General Girão (PL) – assinou;

João Maia (PP) – não assinou;

Paulinho Freire (União Brasil) – não assinou;

Natália Bonavides (PT) – não assinou;

Robinson Faria (PP) – não assinou;

Sargento Gonçalves (PL) – assinou.

No total, foram 149 assinaturas de deputados que acusam Moraes de violar direitos individuais e interferir nas competências do Legislativo e do Executivo.

O documento foi entregue nesta terça-feira ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

 

 

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Paulinho Freire lidera número de faltas entre os deputados do RN

Agora RN

No primeiro semestre deste ano, os deputados federais do Rio Grande do Norte somaram 25 faltas sem justificativa às sessões deliberativas da Câmara dos Deputados. Nas comissões temáticas, foram 33 faltas não justificadas e 55 justificadas. O levantamento foi feito pelo AGORA RN nesta segunda-feira 22, baseado em dados contidos na página de cada parlamentar no site da Câmara, que distingue faltas justificadas, como licenças médicas, das faltas não justificadas.

Cumprindo seu primeiro mandato na Casa, o deputado federal Paulinho Freire (União Brasil) lidera em faltas, com duas ausências não justificadas nas sessões plenárias, além de seis faltas justificadas e 39 dias de presença. Nas comissões, Paulinho, pré-candidato a prefeito de Natal, registrou sete ausências não justificadas e outras três justificadas, todas em reuniões da Comissão de Turismo. Ele esteve presente em nove reuniões.

Sargento Gonçalves (PL) não faltou a nenhuma sessão plenária na Câmara, mas registrou 12 ausências nas comissões, sendo uma não justificada e 11 justificadas como escusas (quando o parlamentar avisa previamente sobre sua ausência). Suas faltas ocorreram em reuniões das comissões de Educação e na de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

Por sua vez, Benes Leocádio (União Brasil) teve presença integral em todas as 47 sessões plenárias, sem faltas justificadas ou não justificadas. No entanto, ele teve 12 ausências não justificadas em reuniões de comissões, todas na de Minas e Energia.

Robinson Faria (PL) teve apenas duas ausências justificadas, estando presente em 45 sessões plenárias. No entanto, nas comissões da Casa, ele teve oito ausências não justificadas nas comissões de Turismo e na de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, contabilizando apenas 28 presenças.

João Maia (PP) teve cinco ausências justificadas por licença médica, comparecendo a 42 sessões plenárias. Já nas comissões, ele teve cinco faltas não justificadas e duas justificadas. As faltas não justificadas ocorreram em reuniões cruciais, como discussões sobre desenvolvimento regional e ações do Incra, sugerindo a importância de maior engajamento em temas fundamentais para o Estado.

Natália Bonavides (PT) teve cinco ausências justificadas nas sessões plenárias, sem faltas não justificadas e 42 presenças. Nas comissões, a pré-candidata a prefeita de Natal teve quatro ausências justificadas em reuniões da Comissão de Desenvolvimento Urbano e uma não justificada na reunião da Secretaria da Mulher, contra sete presenças.

Fernando Mineiro (PT) teve 47 presenças nas sessões plenárias, sem ausências justificadas ou não justificadas. Nas comissões, ele teve 31 ausências justificadas e 2 não justificadas, a maioria na de Educação, contra 28 presenças.

Dos oito parlamentares federais do RN, apenas General Girão (PL) teve presença completa em todas as 47 sessões plenárias e 63 reuniões de comissões, sem faltas justificadas ou não justificadas, conforme dados da Câmara.

DESCONTO SALARIAL

De acordo com a Câmara dos Deputados, as ausências às sessões deliberativas do plenário podem resultar em desconto salarial para o parlamentar faltoso. Pela Constituição, o deputado corre o risco de perder o mandato se faltar, sem justificativa, a um terço das sessões ordinárias de cada sessão legislativa.
A presença dos parlamentares é checada eletronicamente no início de cada sessão ou por listas nominais, se o sistema eletrônico não estiver em uso. No entanto, as ausências são justificadas, sem desconto salarial em casos de missão autorizada, doença comprovada por atestado médico, licença-maternidade, licença-maternidade e doença grave ou falecimento de familiar até o segundo grau civil.

 

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Acredite! Entre os deputados do RN, só os bolsonaristas foram contra a anistia para partidos que descumpriram cotas raciais nas eleições

A Câmara dos Deputados aprovou anistia dos partidos políticos que descumpriram a cota para negros e pardos.

No primeiro turno 344 votaram a favor e 89 contra. No segundo o placar foi 338 favoráveis, 83 contrários e quatro abstenções.

Da bancada potiguar os bolsonaristas General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL) e Paulinho Freire (União) votaram contra a proposta.

Uma surpresa tendo em vista que os bolsonaristas são contra qualquer tipo de cota que beneficiem minorias.

Votaram pela medida Natália Bonavides (PT), Fernando Mineiro (PT), Robinson Faria (PL), Benes Leocádo (União) e João Maia (PP).

O perdão das multas pelo descumprimento das cotas vai gerar aos cofres públicos um prejuízo de R$ 23 bilhões.

A proposta vai ao Senado.

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Agripino nega crise no União Brasil

Portal 98 FM

O ex-senador José Agripino Maia, presidente estadual do União Brasil, negou que o partido esteja rachado no Rio Grande do Norte após três deputados da legenda declararem apoio à pré-candidatura de Salatiel de Souza (PL) a prefeito de Parnamirim, contrariando a posição oficial do partido de estar no palanque da opositora Professora Nilda (Solidariedade).

Em entrevista exclusiva à 98 FM nesta quarta-feira (26), Agripino afirmou que a declaração de apoio dos deputados a Salatiel de Souza foi “combinada” com ele e representa apenas um gesto de “retribuição” dos parlamentares aos votos recebidos pelo grupo político liderado pelo prefeito Rosano Taveira (Republicanos).

O ex-senador ressaltou que o combinado foi feito primeiramente com o deputado Benes Leocádio. Segundo o líder do União Brasil, o mesmo trato depois foi estendido para Paulinho Freire.

“Há algum tempo atrás, o deputado Benes, que teve 4 mil votos em Parnamirim dados por pessoas ligadas ao prefeito Taveira, me perguntou e combinou comigo sobre a hipótese de ele permitir que aqueles 4 mil votos fossem retribuídos. Eu disse: é um direito que você tem. Não quero prejudicar a sua reeleição de deputado federal. E assim foi feito. Ele tomou essa posição, manifestou essa posição”, declarou Agripino.

“Ontem (terça-feira, 26) eu tive uma reunião com os dois deputados federais de manhã, combinando, em nome da unidade do partido, a conduta que levasse à união do partido sem divergência entre eu e meus companheiros de partido. E assim foi feito”, destacou o ex-senador.

O líder do União Brasil rechaçou qualquer possibilidade de fratura no partido. “Há alguma divergência entre eu e eles ou fratura no comando do partido? Absolutamente nenhuma. É só perguntar a um e a outro”, frisou.

“O que se questiona é que o partido está desunido. Nunca esteve tão unido. O partido que toma posições combinadas é partido que tem comando e distribuição de opiniões, respeito de opiniões, para que eles não percam nenhum dos votos para deputado federal. Tenho todo interesse que eles estejam bem na Câmara dos Deputados”.

 

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Deputados anunciam apoio a Salatiel em Parnamirim

A dupla de pré-candidatos Salatiel de Souza (PL) e Homero Grec (PR) recebeu formalmente o apoio dos deputados federais Benes Leocádio e Paulinho Freire e do deputado estadual Taveira Jr, todos do União Brasil. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (25).

Paulinho e Benes confirmaram à imprensa que se trata de reciprocidade e  agradecimento aos votos que tiveram no município, com o apoio do grupo do prefeito Rosano Taveira, além da parceria mantida com a gestão para garantir recursos para o desenvolvimento da cidade.

Paulinho Freire reforçou, inclusive, que pretende caminhar ao lado de Salatiel nas ruas. Em Natal, o deputado é pré-candidato à sucessão de Álvaro Dias com apoio do PL.

O deputado estadual Taveira Jr fez a formalização do apoio da bancada do União na própria sede do PL. “Isso já foi uma decisão de muito tempo e viemos para somar”.

O prefeito Rosano Taveira também esteve presente.

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Movimento visa tomar controle do União Brasil das mãos de José Agripino

Um movimento dos deputados federais Benes Leocádio e Paulinho Freire pode resultar na perda do comando do União Brasil potiguar das mãos do ex-senador José Agripino.

A crise interna está abafada, mas passa por questões de Natal e Parnamirim.

A história começou quando o prefeito de Parnamirim Rossano Taveira (Republicanos) acertou com o senador Rogério Marinho (PL) que o candidato governista para a prefeitura do terceiro maior colégio eleitoral do Estado sairia do PL.

O nome escolhido foi o do ex-vereador de Natal Salatiel de Souza. Agripino não aceitou o acordo e lançou a ex-vereadora Kátia Pires (União), como o ato não mudou o acordo ela foi encaixada como vice da líder nas pesquisas Professora Nilda (SD).

Alinhado com Rogério, Paulinho Freire está prestes a anunciar ao lado de Benes que vai apoiar Salatiel. Isso abriria o risco de Agripino retaliar Paulinho que está com chances de ir ao segundo turno na disputa pela Prefeitura de Natal.

Agripino tem a chave do cofre no União Brasil, o que pode afetar as finanças da campanha de Paulinho, daí o movimento para tirar o ex-senador do comando do partido.

Um fator que favorece Paulinho e Benes neste movimento é que Agripino é queimado com o presidente nacional do União Brasil Antonio Rueda por ter ficado ao lado de Luciano Bivar na disputa pelo comando da legenda. Por outro lado, Agripino tem a seu favor a relação próxima com ACM Neto, uma das principais lideranças do União Brasil.

A possibilidade de mudança de comando no União Brasil pode afetar as eleições em Mossoró. Em outra matéria o Blog do Barreto vai explicar.