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Voto de bolsonaristas do RN contra tarifa social da água e esgoto passa em branco no Estado

Na semana passada a Câmara dos Deputados aprovou m projeto de lei que cria a Tarifa Social de Água e Esgoto para famílias de baixa renda.

A matéria passou por 325 x 97.

Da bancada potiguar só os bolsonaristas General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL, votaram contra. Fernando Mineiro (PT), Natália Bonavides (PT), Benes Leocádio (União), João Maia (PP) e Robinson Faria (PL) votaram a favor da proposta.

Paulinho Freire (União), que tem se alinhado ao bolsonarismo, se ausentou da votação.

O que espanta é que o assunto simplesmente não gerou qualquer incômodo no debate público do Estado, um dos mais pobres do país. Como pode dois deputados do Rio Grande do Norte votarem contra uma medida dessas?

Infelizmente eles não foram devidamente cobrados pela mídia potiguar.

 

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O desafio do bolsonarismo no RN

O bolsonarismo tem um desafio e tanto no Rio Grande do Norte: reverter uma desvantagem de 641.445 votos de maioria imposto por Lula (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL).

Daí tanta pressão para cima dos trabalhadores pelos patrões, repetindo um comportamento de outros Estados e um investimento maciço em propaganda política e mobilizações.

No máximo haverá uma redução de danos, se houver.

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Rogério começa a esconder Bolsonaro da campanha

Por William Robson

O ex-ministro Rogério Marinho tem sido sensato em um ponto. Não dá para chegar no RN e colar Bolsonaro em todos os seus discursos. Sabe que o presidente é altamente rejeitado pelos potiguares, assim como o próprio ex-ministro, que não conseguiu se reeleger deputado federal e agora luta por uma vaga no Senado.

A rejeição de Bolsonaro no RN passa dos 60%, índice que empurra para baixo qualquer candidato que decidir sair às ruas com o seu apoio. O próprio presidente sabe disso. Ele não se cria no Nordeste. “O que acontece é o seguinte. Tem uma tendência, o estado mais à esquerda, em apoiar o Lula. Simplesmente não se fala mais o nome do governo, não se fala mais (sobre) as obras”, disse, referindo-se ao senador Fernando Bezerra, aliado que tenta esconder seu líder em Pernambuco, na tática de redução de danos.

Com Marinho, a situação se repete. Em suas redes sociais, ele destaca supostas ações no RN, utilizando as hashtags #rogeriotaon #trabalhopelorn, sem fazer qualquer referência ao ex-chefe. Não há menção alguma. E ele sabe o  por quê.

Marinho tem evitado citar Bolsonaro em suas redes sociais. Mas, sem maiores exageros, aproveita para realçar, eventualmente, qualquer atributo que possa encontrar no presidente , em programas de rádio pelo interior. O ex-ministro não esqueceu de citá-lo na Rádio Rural de Parelhas, “reafirmando os feitos do  presidente Jair Bolsonaro”. Com parcimônia, sem grande repercussão, e  para não desagradar o ex-chefe.

Mesmo assim, por mais que tente minimizar a relação de sua pré-candidatura com Bolsonaro, não há um só potiguar que não saiba de sua ligação com o presidente rejeitado por aqui (e nas pesquisas a nível nacional, também). Não esquece também de seu empenho ao enterrar os direitos dos trabalhadores com a reforma trabalhista, em tempos recentes. No auge desta discussão, foi defenestrado pelos potiguares. E, como se todos tivessem esquecido, retorna como se nada tivesse acontecido e neutralizando a quem, efetivamente, serve. E, no fundo, todos sabem que é o seu cabo eleitoral.

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Se for para a oposição, Ezequiel Ferreira vai apoiar Bolsonaro?

Toda pessoa ligada ao presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) que converso uma garantia é dada:

“Ezequiel não vai apoiar Bolsonaro”.

A frase é taxativa e calçada em fatos. O presidente da Assembleia Legislativa não tem parecido nas agendas de Jair no Rio Grande do Norte.

Pesa para isso o fato de o partido dele, o PSDB, ter candidato a presidente, no caso, o governador de São Paulo João Doria. Ezequiel já firmou o compromisso com o paulista de quem é amigo de longa data.

Caso venha a fechar com a oposição bolsonarista resta saber como será a reação do Planalto a essa aliança.