O deputado federal Paulinho Freire (União) mandou a moderação às favas e decidiu se alinhar ao bolsonarismo mais escrachado e assinou o pedido de impeachment do presidente Lula (PT) sugerido pela deputada Carla Zambelli (PL/SP), aquela que percorreu ruas de São Paulo apontando arma para um jornalista negro na véspera do segundo turno de 2022.
Paulinho seguiu a linha de entendimento de que ao criticar o massacre que Israel promove contra o povo palestino, Lula incitou guerra com país estrangeiro, o que seria crime de responsabilidade.
“As declarações do presidente Lula não apenas comprometem a dignidade de um momento histórico de profunda tristeza e sofrimento, mas também colocam em risco as relações diplomáticas com Israel e ofendem a comunidade judaica mundial,” disse Paulinho à Tribuna do Norte ao justificar a posição.
Apesar de ter votado a favor em 60% das proposições do governo Lula, Paulinho decidiu seguir a linha radical dos deputados General Girão e Sargento Gonçalves, os “bolsonaristas raiz” da bancada potiguar.
Paulinho terá o apoio do senador Rogério Marinho (PL), líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte, na eleição para prefeito de Natal deste ano.