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A lição de Bernardo para lidar com a gritaria bolsonarista na Assembleia Legislativa

Numa semana marcada por baixarias no Congresso Nacional o deputado estadual Bernardo Amorim (PSDB) deu um belo caminho para lidar com a gritaria bolsonarista que tumultua o debate pública e levou o país a perder tempo com assuntos irrelevantes.

Ao responder um discurso raivoso do colega Coronel Azevedo (PL), um bolsonarista raiz, Bernardo Amorim trouxe sabedoria popular para exaltar a covardia de quem se exalta nas câmeras para lacrar e disse que brigando baixinho ninguém aparta.

Bernardo falou num tom equilibrado e sereno, mas não sem ter firmeza. Acredito que entrar na baixaria do bolsonarismo é o pior caminho a se seguir. A estratégia tem que ser a adotada pelo tucano.

Confira o vídeo em que Bernardo Amorim discursa após Coronel Azevedo chamar os governistas de “capachos”.

Confira o vídeo:

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Só os bolsonaristas Girão e Gonçalves votam contra taxação de super ricos e offshores

Após o presidente Lula da Silva (PT) ceder a presidência da Caixa Econômica Federal ao centrão a Câmara dos Deputados aprovou por 323 x 119 o texto-base do Projeto de Lei que estabelece a taxação sobre offshores e fundos especiais de investimentos, conhecida como taxação dos super ricos.

Da bancada do Rio Grande do Norte só os bolsonaristas General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL, votaram contra.

Os deputados do centrão beneficiados por cargos na estrutura federal no Estado, João Maia (PP) e Benes Leocádio (União) também votaram a favor. Os outros dois, que integram este segmento, Paulinho Freire (União) e Robinson Faria (PL), mesmo sem estarem integrados ao governo, votaram a favor.

Os petistas Fernando Mineiro e Natália Bonavides, defensores históricos da taxação dos super ricos votaram a favor da matéria, que é considerada uma vitória do governo Lula e do ministro da fazenda Fernando Haddad.

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Entre os deputados do RN, só os bolsonaristas votam contra o projeto que proíbe “discriminar políticos”

Ontem a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei PL 2720/2023 que visa combater a discriminação contra políticos prevendo a proibição de bancos de negar abertura de contas para pessoas com ligações políticas.

O trecho que previa punição para quem critica políticos envolvidos em crimes antes do trânsito em julgado do processo foi retirado pelo relator Cláudio Cajado (União/BA).

O projeto de autoria de Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, foi aprovado por 252 x 163 contra. Da bancada potiguar só os bolsonaristas General Girão e Sargento Gonçalves votaram contra.

Já Fernando Mineiro (PT), Benes Leocádio (União), Robinson Faria (PL), Paulinho Freire (PL) e João Maia (PL) votaram a favor.

Natália Bonavides (PT) não votou.

O Projeto

O PL prevê punições para quem impedir políticos ou pessoas ligadas a eles de ter acesso a cargos de administração, promoção dentro do trabalho ou outro benefício profissional por motivos de relação política e até para quem negar emprego em empresa privada por associação política.

Matéria atualizada 12h40.

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Walter emplaca bolsonarista em cargo federal

O vice-governador Walter Alves (MDB) finalmente conseguiu emplacar a nomeação do presidente do PTB potiguar Getúlio Batista para o cargo de superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Getúlio foi alvo de forte reação dos petistas nas redes sociais por ser um militante bolsonarista, inclusive com registros de ataques de baixo nível contra o presidente Lula, a governadora Fátima Bezerra e a deputada federal e presidente do PT Gleisi Hoffman.

O bolsonarista chegou a ter o nome vetado em fevereiro e passou a ter posição simpáticas ao petismo potiguar nas redes sociais.

Pesou a pressão da governadora Fátima Bezerra (PT)junto ao ministro dos transportes Renan Filho (MDB). A articulação fez parte de um acordo dela com Walter para a indicação de João Maria Cavalcanti para a superintendência potiguar da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), um cargo que era para ficar com o MDB.

Se não saísse a nomeação para o DNIT Fátima teria que ceder mais espaços para Walter no Governo do Estado.

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Bolsonaristas hostilizam Fernando Mineiro em shopping de Brasília

O Deputado Federal eleito Fernando Mineiro (PT) foi vítima de um ataque na noite de ontem (11) ao chegar em um shopping em Brasília-DF. Um grupo de bolsonaristas cercou o parlamentar e, com celulares na mão, gritou: “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”

Pelas redes sociais Mineiro denunciou o ocorrido: “Cheguei em Brasília no início da noite e fui comer em um shopping perto do hotel onde estou hospedado. Quando estava saindo fui importunado por esses vermes”, escreveu.

Enquanto sua máscara escorregava pelo queixo, um dos manifestantes mais eufóricos gritava que o “deputado petista também era ladrão”, em referência a Fernando Mineiro.

O Deputado pediu ajuda a seus seguidores para identificar o  manifestante e informou que irá processá-lo: “Alguém sabe quem é esse elemento de camisa azul, para que eu possa processá-lo?”.

Veja o momento.

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Natal tem protestos de bolsonaristas pedindo golpe

A segunda-feira foi marcada em todo o Brasil por protestos dos bolsonaristas contra o resultado das eleições. No Rio Grande do Norte foram realizadas manifestações em Natal em frente ao 16° Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército, na movimentada Avenida Hermes da Fonseca.

Ainda ontem a manifestação ficou no local até por volta 22h30 quando se deslocou para a BR 101 onde bloqueou a entrada de Parnamirim nos dois sentidos, atrapalhando os motoristas que tiveram que desviar a rota para dentro da cidade de Parnamirim.

Somente no início da manhã de hoje, após determinação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, tivemos uma ação mais efetiva da Polícia Rodoviária Federal no sentido de liberar as vias.

Segundo o Blog da jornalista Juliana Celly, os bolsonaristas tentaram resistir jogando pneus nos policiais e foram contidos com spray de pimenta.

Os bolsonaristas estão revoltados com o resultado da eleição que elegeu Lula presidente pela terceira vez e fez de Jair Bolsonaro (PL) o primeiro presidente a não conseguir a reeleição no Brasil.

Eles querem um golpe militar garantindo a continuidade do governo Bolsonaro.