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Isolda lembra “muro” de Lula ao afirmar que democracia foi restabelecida na Ufersa

Em uma série de posts no Twitter a deputada estadual Isolda Dantas (PT) associou os 18 anos da transformação da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM) na Universidade Federal do Semiárido (Ufersa) com a decisão do Conselho Universitário de aprovar a destituição da reitora Ludimilla Oliveira que teve o título de reitora cassado por plágio e se tornou inabilitada para a função.

“Hoje, o muro que @LulaOficial veio inaugurar em Mossoró transformando a ESAM em UFERSA, completa 18 anos com mais de 13 mil alunos em 4 campi (Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros), contribuindo grandemente para o desenvolvimento do nosso RN”, lembrou.

“Que o retorno do governo Lula com mais investimentos e a retomada democrática com a destituição da reitora nomeada por Bolsonaro, renovem a força e a autonomia da UFERSA para que siga ampliando os horizontes do povo potiguar. Vida longa à UFERSA!”, complementou.

A continuidade do mandato de Ludimilla agora depende da decisão do ministro da educação Camilo Santana. Se ele optar por assinar a exoneração dela, a reitora cai e o doutor mais antigo é nomeado reitor pró-tempore até que novas eleições sejam realizadas.

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Reitora de manifesta sobre destituição: “a última palavra vem de Deus”

A reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) Ludimilla Oliveira se manifestou em vídeo postado nas redes sociais a respeito da decisão do Conselho Universitário (Consuni) que aprovou a destituição dela do cargo que será encaminhada para o ministro da educação Camilo Santana.

No vídeo, a reitora disse pede tranquilidade a comunidade acadêmica e lembra que a questão também está judicializada (mas omite que ela já sofreu derrota na primeira tentativa de barrar a anulação do título de doutora). “Uma coisa muito importante: a reitora permanece reitora. Essa história permanece muito longe do ponto final”, frisou.

“Conte com nosso apoio, contem com nosso zelo e a última palavra vem de Deus”, concluiu.

Apesar da fala dela a decisão final a respeito da resolução do Consuni será do ministro Camilo Santana a quem cabe assinar ou não a exoneração dela do cargo. Caso siga a decisão do colegiado a tendência é que o doutor mais antigo assuma o cargo com prazo de 90 dias para convocar novas eleições.

Ludimilla perdeu o título de doutora após ter denúncia de plágio acatada por uma comissão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e sem o título ela fica impedida de exercer a função.

Assista o vídeo:

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Ministro da Educação virá ao RN lançar o programa Criança Alfabetizada

O ministro da Educação, Camilo Santana, virá ao Rio Grande do Norte para anunciar ações no fortalecimento da educação no Estado, especialmente na melhoria das condições de ensino e aprendizagem para os estudantes. O anúncio foi feito pela governadora Fátima Bezerra na tarde desta segunda-feira (31), logo após agenda com o gestor em Brasília/DF.

“Na segunda quinzena de agosto, o ministro estará cumprindo agenda em Natal. Vamos fazer um grande ato para oficializar no Rio Grande do Norte o programa Criança Alfabetizada, o novo programa da política de democratização do ensino integral e a repactuação de obras”, afirmou a chefe do executivo estadual.

Ao lado da governadora, o ministro Camilo Santana reforçou o compromisso assumido na audiência. “Vamos ao Rio Grande do Norte fazer esse anúncio, esse ato junto com os prefeitos e prefeitas, para lançar três importantes programas. Um é a retomada de todas as obras que estavam paralisadas ou inacabadas. O outro é a Escola em Tempo Integral, talvez um dos mais importantes para o país, que o Ministério está coordenando, mas que é fundamental a liderança da governadora, dos Estados. E também vamos oficializar no compromisso com a Criança Alfabetizada”.

O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, em regime de colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, busca garantir o direito à alfabetização de todas as crianças do país. O foco é garantir que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao final do 2° ano do Ensino Fundamental; além da recomposição das aprendizagens, com foco na alfabetização, de 100% das crianças matriculadas no 3°, 4° e 5° anos, afetadas pela pandemia.

Já a criação do Programa Escola em Tempo Integral representa uma retomada da política nacional para ampliação de matrículas no ensino em tempo integral. A nova legislação, sancionada hoje pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em cerimônia que contou com a participação da governadora Fátima Bezerra, regulamenta o repasse de recursos e de assistência técnica da União para estados, Distrito Federal e municípios. A iniciativa é destinada a ampliar o número de vagas nessa modalidade de ensino, que prevê uma jornada igual ou superior a 7 horas diárias, ou 35 horas semanais. Segundo o Ministério da Educação (MEC), serão investidos R$ 4 bilhões no programa, que tem a meta de criar, até o ano de 2026, 3,6 milhões de novas vagas, sendo 1 milhão de novas matrículas logo na primeira etapa.

Na audiência em Brasília, a governadora esteve acompanhada da secretária estadual de Educação, Socorro Batista, que destacou a importância também da pauta de retomada das obras, algumas paralisadas há mais de dez anos, e do esforço que o governo fará para envolver os gestores municipais de todo o Estado.

“Todos os prefeitos e prefeitas serão convidados, até porque todos esses municípios têm algum tipo de obra paralisada e o governo federal assumiu o compromisso de retomar essas obras para que possamos dar melhores condições de ensino e aprendizagem aos nossos alunos”, pontuou a secretária.

Socorro destacou também a pauta da reposição dos ônibus escolares que foram destruídos em ações criminosas durante o mês de março deste ano. “O ministro se comprometeu de que até novembro nós teremos os ônibus de volta para os municípios que foram afetados naquele momento difícil”.

A aquisição dos ônibus integra o Programa Caminho da Escola, criado em 2007, que visa assegurar o acesso e a permanência dos estudantes de escolas públicas, prioritariamente residentes em áreas rurais e ribeirinhas. O programa oferece veículos adaptados para o tráfego nessas regiões, visando a segurança e qualidade do transporte escolar para a participação em atividades pedagógicas, esportivas, culturais ou de lazer previstas no plano pedagógico da escola e realizadas fora do ambiente escolar.

Além dos já citados, participaram da audiência a presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Fernanda Pacobahyba; o secretário executivo adjunto do MEC, Leonardo Barchini; o secretário de Educação Profissional do MEC, Getúlio Marques; a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt e o assessor especial de assuntos parlamentares e federativos do MEC, Leo de Brito, e a assessora Técnica e de Planejamento da Secretaria Estadual de Educação do RN, Catarine César de Araújo.

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Conselho decide futuro da reitora da Ufersa às14h

Será hoje, às 14h, que o Conselho Universitário da Universidade Federal Rural do Semiárido (Consuni/Ufersa) decide o futuro da reitora Ludimilla Oliveira. Ela enfrenta um processo de destituição após ter o título de doutora cassado após ser acusada de plágio na elaboração da tese.

Um parecer elaborado por uma comissão formada por docentes, discentes, e técnicos administrativos acatou a decisão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que tinha cassado o título de doutora de Ludimilla Oliveira após a constatação pela Comissão de Processo Administrativo Disciplinar (CPAD) de que a tese a tese “De repente, tudo mudou de lugar: Refletindo sobre a metamorfose urbana e gentrificação em Mossoró-RN” teria copiado trechos sem o devido crédito das dissertações de mestrado “O processo de urbanização da Cidade de Mossoró: Dos processos históricos à estrutura urbana atual”, de Karisa Lorena Carmo Barbosa Pinheiro, e a “Expansão Urbana de Mossoró – Período de 1980 a 2004”, de Aristotelina Pereira Barreto Rocha. A decisão assinada pelo reitor Daniel Diniz foi respaldada em liminar negada pelo juiz da 1ª Vara Federal de Natal Magnus Augusto Costa Delgado, que entrou no mérito descartando má fé na decisão administrativa.

Sem o título de doutora Ludimilla deixa de preencher um dos requisitos para o cargo de reitora daí a necessidade de destituí-la. Caso o Consuni decida pela destituição de Ludimilla será encaminhado um documento ao ministro da educação Camilo Santana a quem caberá assinar ou não a exoneração. Ao referendar a decisão ele vai nomear um reitor pró-tempore, que seria o doutor mais antigo da instituição no caso o professor José Torres Filho, que por ironia do destino foi impedido de tomar posse como diretor da antiga ESAM, que daria origem a UFERSA, mesmo tendo vencido a eleição em 1991, no que ficou conhecido como “Golpe Branco”.

Já com Ludimilla aconteceu o inverso. Ela foi a terceira colocada na eleição de 2020 e acabou sendo nomeada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) arrastando a Ufersa para uma crise que já dura três anos.