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Reunião entre SINDIPETRO-RN e Petrobrás discute possíveis reativações de campos de produção no RN

No dia 1 de outubro, o coordenador geral do SINDIPETRO-RN, Marcos Brasil, reuniu-se com a diretora de Exploração e Produção da Petrobrás, Sylvia dos Anjos, e o gerente executivo de Terra e Águas Rasas, Ilton Rossetto. A reunião contou ainda com a presença do coordenador do SINDIPETRO-AM, Marcos Vinícius. Em pauta, estavam os investimentos previstos no Plano Estratégico da Petrobrás 2024/2028, que destinam 3,1 bilhões de dólares à exploração da margem equatorial brasileira, incluindo grande área no Rio Grande do Norte.

Investimentos Estratégicos

Durante o encontro, discutiu-se a manutenção do valor de 3,1 bilhões de dólares para a exploração da margem equatorial, considerada atualmente a principal oportunidade para aumentar a produção de petróleo no Brasil. Embora o Plano Estratégico da Petrobrás deva ser revisado em novembro, tudo indica que esse montante será mantido, reforçando o compromisso da estatal em explorar novos recursos petrolíferos.

A margem equatorial, que abrange uma vasta área litorânea ao longo do Norte e Nordeste do Brasil, tem mostrado grande potencial para se tornar uma das principais fontes de petróleo do país. A aposta nessa região, segundo Silvia dos Anjos, é fundamental para garantir a sustentabilidade da produção energética do Brasil nas próximas décadas.

Expansão da Produção e Geração de Emprego

Além da exploração de novas áreas, foi discutida a retomada da perfuração de poços, o que poderá aumentar a produção e, consequentemente, a contratação de mão de obra qualificada, tanto própria quanto terceirizada. “Essa expansão trará um impacto direto na economia do Rio Grande do Norte, gerando empregos e fortalecendo o setor de petróleo no estado”, destacou Marcos Brasil.

Reativação de Campos e Análise de Ativos

Outro ponto importante abordado na reunião foi a avaliação dos campos de petróleo que estavam em processo de descomissionamento – a fase de encerramento das operações de um campo de produção. A Petrobrás vai reconsiderar a lucratividade e retomar a produção em alguns desses campos, tanto em terra quanto no mar. A ideia é que, se for viável financeiramente, alguns desses campos possam ser reativados, contribuindo para o aumento da produção de petróleo no país.

Sylvia dos Anjos alertou para a necessidade de ampliar a produção nos próximos anos, caso contrário, o Brasil poderá ter que importar petróleo a partir de 2035, uma vez que a produção do pré-sal, sozinha, não será suficiente para atender à demanda interna. “A Petrobrás está comprometida em aumentar a produção onde for possível gerar mais lucro. Plataformas, navios de apoio e toda a infraestrutura necessária já estão sendo planejados para essa expansão”, afirmou a diretora.

Próximos Passos e Impacto Econômico no RN

Uma nova visita de Sylvia dos Anjos ao Rio Grande do Norte está agendada para a próxima semana. Durante essa visita, ela avaliará as oportunidades de investimentos na região, incluindo a possível reativação dos campos, como e de Agulha, bem como a exploração da margem equatorial. A expectativa é que, se aprovadas, essas iniciativas tragam um impacto positivo considerável para a economia do estado, gerando mais empregos e fortalecendo o setor de petróleo e gás.

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Petrobras divulga intenção de vender fatia em bloco exploratório na Bacia Potiguar

Petrobras irá vender fatia exploratório na bacia potiguar (Foto: Thinckstock)

A Petrobras anunciou hoje (09) a intenção de vender sua parte no bloco exploratório terrestre POT-T-794, pertencente à concessão BT-POT-55A, localizada na Bacia Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte. A venda será feita em parceria com a Sonangol Hidrocarbonetos Brasil Ltda. (Sonangol),que detém a outra parte do referido bloco exploratório.  

 A Petrobras detém 70% de participação e a Sonangol, operadora da concessão, detém os demais 30% de participação. O consórcio perfurou dois poços na área, sendo um descobridor de gás e um de delimitação.

 De acordo com a Estatal essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio, redução do endividamento e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.

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Petrobras arrecada R$ 1,5 bilhão em venda de campos de petróleo do RN

Foram cedido 34 campos de petróleo do RN (Foto: Getúlio Moura)

A Petrobras assinou ontem três contratos de alienação para compra e vende de campos de petróleo. Do Rio Grande do Norte, foram repassados para a iniciativa privada 34 poços de petróleo US$ 384,2 milhõe, o que na cotação do Dólar dá 1,525 bilhão.

Quem vai assumir o controle dos campos de petróleo é a empresa Petrorecôncavo S.A, que apresentou a segunda melhor oferta do processo competitivo. Ela foi selecionada após a desclassificação da empresa 3R Petroleum.

Os campos objeto dessa transação são os seguintes: Acauã (AC), Asa Branca (ASB), Baixa do Algodão (BAL), Boa Esperança (BE), Baixa do Juazeiro (BJZ), Brejinho (BR), Cachoeirinha (CAC), Cardeal (CDL), Colibri (CLB), Fazenda Curral (FC), Fazenda Junco (FJ), Fazenda Malaquias (FMQ), Jaçanã (JAN), Janduí (JD), Juazeiro (JZ), Lorena (LOR), Leste de Poço Xavier (LPX), Livramento (LV), Maçarico (MRC), Pardal (PAR), Patativa (PAT), Pajeú (PJ), Paturi (PTR), Poço Xavier (PX), Riacho da Forquilha (RFQ), Rio Mossoró (RMO), Sabiá (SAB), Sabiá Bico de Osso (SBO), Sabiá da Mata (SDM), Sibite (SIB), Três Marias (TM), Trinca Ferro (TRF), Upanema (UPN) e Varginha (VRG).

A cessão dos campos será por meio de pagamento em três parcelas: I) US$ 28,8 milhões pagos ontem; II) US$ 293,9 milhões na data de fechamento, sem considerar os ajustes devidos; e III) US$ 61,5 milhões como earn-out vinculado à aprovação, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da extensão do prazo contratual de 10 das 34 concessões objeto da transação.

Todas as concessões são 100% Petrobras à exceção dos campos de Cardeal e Colibri onde a Petrobras detém 50% de participação, tendo a Partex como operadora com 50% de participação, e dos campos de Sabiá da Mata e Sabiá Bico-de-Osso onde a Petrobras tem 70% de participação, tendo a Sonangol como operadora com 30% de participação.

As três operações estão em consonância com a Sistemática para Desinvestimentos da Petrobras e alinhadas ao Decreto 9.188/2017, que estabelece o regime especial de desinvestimentos das sociedades de economia mista federais, e ao Decreto 9.355/2018 que dispõe sobre o procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, conforme aplicável.

AVALIAÇÕES

O presidente da Redepetro, Gutemberg Dias, declarou que a iniciativa garante a retomada de investimentos no setor petrolífero no Rio Grande do Norte. “A decisão da Petrobras quanto a venda das 34 concessões no Rio Grande do Norte abre uma nova perspectiva de retomada da produção de petróleo no estado. Todo o setor vinculado à essa cadeia recebeu essa notícia com muita alegria, haja vista que isso representa possibilidades de novos investimentos e oportunidades de negócios”, avaliou.

Com informações do Site Investidores Petrobras