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Editorial

Empresário envolvido em denúncia está mais preocupado com o Blog do Barreto do que com a Folha de S. Paulo

Na última quarta-feira o empresário e ex-candidato a vice-prefeito de Upanema pelo MDB Mario Lino de Mendonça Neto enviou uma nota desaforada ao Blog do Barreto por causa da matéria que repercute notícia da Folha de S. Paulo de que a empreiteira dele, a CLPT, está envolvida no Cartel da Codevasf.

“O repórter-jornalista não se pautou nos princípios éticos do jornalismo imparcial. Qualquer estagiário sabe que se deve sempre estabelecer como regra fundamental a de buscar os “dois lados” da notícia. Neste caso, o redator da matéria sequer teve a preocupação de procurar um esclarecimento ou uma posição desta empresa, demonstrando parcialidade e avidez na criação de um factóide. Também causa espécie o caráter genérico da matéria, colocando esta empresa como suspeita apenas por ser estabelecida no Rio Grande do Norte, e pelo fato de dois outros competidores da Licitação haverem dela desistido”, diz trecho da nota.

A nota é um show de patetice. Além de mau escrita abusa do “juridiquês” e de uma linguagem empolada para forçar erudição.

O que causa estranheza é que o empresário não quis responder a Folha de S. Paulo, o maior jornal do país, mas se preocupou em desferir ofensas a um humilde blog do interior do Rio Grande do Norte.

Para o empresário de Upanema, que virou notícia nacional, o Blog do Barreto pesa mais que Folha de São Paulo. Adoraríamos que fosse verdade, mas não é. Manda uma nota dessas para o jornal paulista, vai lá!

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Direito de Resposta

Empresário citado em reportagem sobre cartel da Codevasf garante legalidade de contratos e esculhamba Blog do Barreto

O empresário Mário Lino de Mendonça Neto, ex-candidato a vice-prefeito de Upanema pelo MDB, é alvo de uma denúncia de envolvimento no cartel da Codevasf feita pela Folha de S. Paulo no último final de semana.

A notícia foi repercutida pelo Blog do Barreto e o empresário mandou nota rebatendo a publicação. Esta página foi duramente criticada no texto, que está todo escrito no dialeto “juridiquês”.

Confira:

SENHOR EDITOR,

Tomando conhecimento de matéria absolutamente equivocada e meramente especulativa publicada em 12 de março último, em que relaciona a nossa empresa a suposta existência de cartel em licitações da CODEVASF, utilizamo-nos do disposto nos artigos 2º e 4º, inciso I, da Lei nº 13.188/2015, para exigir uma retificação ou nossa contraposição à exposição indevida do nome da nossa empresa, exigindo o mesmo destaque dado à notícia publicada, enfatizando o seguinte:

(i)     O repórter-jornalista não se pautou nos princípios éticos do jornalismo imparcial. Qualquer estagiário sabe que se deve sempre estabelecer como regra fundamental a de buscar os “dois lados” da notícia. Neste caso, o redator da matéria sequer teve a preocupação de procurar um esclarecimento ou uma posição desta empresa, demonstrando parcialidade e avidez na criação de um factóide.

(ii)    Também causa espécie o caráter genérico da matéria, colocando esta empresa como suspeita apenas por ser estabelecida no Rio Grande do Norte, e pelo fato de dois outros competidores da Licitação haverem dela desistido.

Para bem construir a reportagem, deveria o jornalista ter relatado que o próprio Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu nota a respeito das licitações dos processos relacionados a CODEVASF, onde frisou ser temerária qualquer conclusão extensiva aos demais processos licitatórios com base apenas naqueles já analisados pelo órgão de controle. É bom saber que a CLPT Construtora não teve nenhum contrato ou processo analisado até agora, estando fora da abrangência da especulação de “cartel”.

Deveria ser também de sabença do repórter que a CLPT Construtora tem atuação nacional, com absoluta expertise na atividade contratada, estando listada entre as maiores empresas de terraplanagem e serviços de estrada no país, parecendo discriminatória a imputação de ilicitude (?) por ser ela uma “empresa regional”, situada no “Rio Grande do Norte”, participando de uma licitação no Estado de Minas Gerais. Possuímos alargado acervo patrimonial e técnico para realizar qualquer obra construtiva de vulto neste país, quanto mais dentro da nossa especialidade. Lembramos ainda mais que, dentro dos regimes de contratações públicas, a modalidade Sistema de Registro de Preço Eletrônico (SRP) é o modelo mais seguro possível para proteger os órgãos de fraudes, pois as licitações ocorrem em um ambiente virtual, onde os participantes não conhecem e muito menos imaginam quem serão os concorrentes que estão na disputa, pois qualquer empresa, que detenha as qualificações exigidas no Edital pode participar.

É de se perguntar, se para o jornalista autor da matéria, somente no Sudeste podem existir empresas de grande porte? Ou, se as licitações, mesmo aquelas de abrangência nacional, como foi este o caso, somente deveriam participar empresas do Estado onde a obra está situada?

É perceptível a falta de coerência e lógica na propagação indevida do nome da CLPT Construtora.

A nossa empresa tem um legado histórico de obras públicas realizadas com critério e justeza de preço, dentro da probidade e competitividade inata aos prestadores de serviços públicos.

Solicitamos de Vossa Senhoria a pronta e eficaz retificação da matéria, e a publicação desta resposta, por imaginar que ainda ressabia entre as paredes que sediam este vetusto site de notícias BLOG DO BARRETO, o espírito de seriedade, ética e independência.

No aguardo da retificação,

CLPT CONSTRUTORA LTDA

Mário Lino de Mendonça Neto

Representante Legal

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Matéria

Empresa potiguar lidera ranking de vitórias em licitações da Codevasf, aponta reportagem sobre contratos indícios de cartel

A empreiteira potiguar CLPT foi a campeã em licitações vencidas na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a empresa é suspeita de fazer parte de um esquema de cartel conforme indicou reportagem sobre os contratos assinados pelo presidente Lula (PT) fruto de concorrências realizadas ainda na gestão de Jair Bolsonaro (PL).

A reportagem da Folha de S. Paulo mostrou que Lula manteve as indicações do centrão para a estatal, que teve o nome envolvido em vários negócios suspeitos nos quatro anos.

A CLPT tem como sócio-administrador Mario Lino de Mendonça Neto. Ele foi candidato a vice-prefeito da cidade de Upanema (RN) pelo MDB, nas eleições de 2020.

São R$ 144 milhões em contratos.

Um dos casos abordados pela reportagem é a licitação vencida para realizar obras em Minas Gerais, Estado que tem mais de 200 empreiteiras. Somente quatro entraram na disputa, inclusive oferecendo descontos maiores, por meio de pregão eletrônico. A CLPT levou a melhor mesmo oferecendo o menor desconto (1%), porque nenhuma das outras concorrentes efetivou os descontos na prática.

Esse tipo de ocorrência é considerado indício de cartel conforme os manuais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Os contratos de pregões suspeitos da gestão de Bolsonaro foram assinados nos primeiros dias da gestão de Lula.

Leia a reportagem completa AQUI.