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Liminar suspende efeitos decisão que destitui reitora da Ufersa

O juiz da 10ª Vara Federal Lauro Henrique Lobo Bandeira suspendeu os efeitos da decisão do Conselho Universitário da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) que recomendou a destituição da reitora Ludmilla Oliveira.

O caso já estava sob análise do ministro da educação Camilo Santana.

A defesa alegou que parte dos nomes indicados para os trabalhos da comissão se ausentaram, cerceamento do direito de defesa e que o Consuni não tinha competência para destituir a reitora.

O magistrado entendeu que o Consuni cumpriu seu dever ao se limitar a comunicar ao Ministério da Educação da situação da reitora.

Pesou para a decisão a necessidade de abertura de um prazo para defesa da reitora. “Desse modo, diante da lacuna da norma regimental, e considerando que a proposição de destituição formulada poderá resultar na efetiva perda do cargo de Reitor pela impetrante – muito embora o MEC não seja vinculado a proposição encaminhada -, por certo que deveria ter sido concedido a ela prazo para manifestação, na forma do art. 44 da Lei 9.784/1999”, argumentou o magistrado.

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Reitora de manifesta sobre destituição: “a última palavra vem de Deus”

A reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) Ludimilla Oliveira se manifestou em vídeo postado nas redes sociais a respeito da decisão do Conselho Universitário (Consuni) que aprovou a destituição dela do cargo que será encaminhada para o ministro da educação Camilo Santana.

No vídeo, a reitora disse pede tranquilidade a comunidade acadêmica e lembra que a questão também está judicializada (mas omite que ela já sofreu derrota na primeira tentativa de barrar a anulação do título de doutora). “Uma coisa muito importante: a reitora permanece reitora. Essa história permanece muito longe do ponto final”, frisou.

“Conte com nosso apoio, contem com nosso zelo e a última palavra vem de Deus”, concluiu.

Apesar da fala dela a decisão final a respeito da resolução do Consuni será do ministro Camilo Santana a quem cabe assinar ou não a exoneração dela do cargo. Caso siga a decisão do colegiado a tendência é que o doutor mais antigo assuma o cargo com prazo de 90 dias para convocar novas eleições.

Ludimilla perdeu o título de doutora após ter denúncia de plágio acatada por uma comissão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e sem o título ela fica impedida de exercer a função.

Assista o vídeo: