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MPRN promove capacitação para policiais civis de Mossoró atuarem contra crimes cibernéticos

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) irá promover uma capacitação em investigação cibernética para delegados e agentes da Polícia Civil de Mossoró e outras cidades do Alto Oeste. O curso será iniciado na terça-feira (9) e terá duração de três dias. As aulas serão realizadas na sede das promotorias de Justiça de Mossoró.

A promotora de Justiça e coordenadora de Investigações Especiais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Engrácia Monteiro, explicou que o objetivo é apresentar aos policiais novas técnicas de coletas de provas de crimes. “O ciberespaço é muito amplo. As redes sociais se tornaram um ambiente de forte interação social e também um terreno fértil para o cometimento de crimes. Diante desse novo cenário, os agentes da lei precisam conhecer as técnicas para identificação, preservação e coleta de provas no ciberespaço, notadamente aquelas existentes nas redes sociais”, falou.

O curso é fruto de uma parceria firmada entre o MPRN e a Polícia Civil do RN para compartilhamento de conhecimentos e técnicas de investigações cibernéticas já empregadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPRN, e agora repassadas aos delegados e agentes da Polícia Civil potiguar.

Durante a capacitação, serão apresentados conceitos básicos relacionados ao ciberespaço, provas digitais, ferramentas de apoio na identificação e coleta de provas no meio cibernético, estudo de casos e aspectos práticos da investigação cibernética. Também haverá a realização de atividades práticas. O primeiro módulo desse curso foi realizado no mês de março passado, em Natal. As aulas em Mossoró são da segunda turma do curso, que contará com a participação de 40 policiais e ainda 10 integrantes do MPRN.

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Polícia identifica e localiza adolescente que planejava massacres em duas escolas do Rio Grande do Norte

Pelo menos quatro adolescentes planejavam invadir duas escolas (Foto: Polícia Civil)

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), com apoio de equipe da 6ª Delegacia Regional de Itumbiara, em Goiás, identificou e localizou ontem (15), um adolescente de 14 anos que planejava massacres em escolas com a ajuda de um primo, de 15 anos. A ação, realizada em conjunto com a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, evitou massacres que provavelmente ocorreriam em duas escolas potiguares.

A operação, coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI-MJSP), através do Laboratório de Operações Cibernéticas (CIBERLAB), contou com a participação da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI).

As informações iniciais davam conta de que pelo menos quatro adolescentes realizavam planejamento para invadir duas escolas. Na oportunidade, após utilização de armas químicas incendiárias conhecidas pelo nome “coquetel molotov”, os adolescentes intentavam colocar fim à própria vida.

A partir de então, investigações lideradas pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos de Goiás e Departamento de Inteligência Policial da Polícia Civil do Rio Grande do Norte possibilitaram identificar e localizar a residência dos suspeitos. Os levantamentos apontaram que dois adolescentes, os quais são primos, sendo um da cidade de Campo Redondo-RN e outro de Itumbiara-GO, planejavam os crimes.

Os policiais civis da 6ª Delegacia Regional de Itumbiara e 9ª Delegacia Regional de Santa Cruz do Rio Grande do Norte foram até as residências apontadas pela investigação e localizaram os dois adolescentes. Os pais dos adolescentes foram acionados e, espontaneamente, apresentaram os filhos nas respectivas delegacias, momento em que os fatos foram confirmados.

Os jovens já haviam, inclusive, escolhido pela internet as roupas que usariam durante o massacre e estavam na fase de planejamento, para testar os equipamentos que usariam. Conforme confirmado pelos familiares, o adolescente que reside em Itumbiara estava com viagem marcada para Campo Redondo e, nos próximos dias, certamente se encontraria com o primo que lá reside, o que tornava ainda mais concreta a chance de eles materializarem seus planos de massacres.

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Caso dos Hackers exige cautela

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PF realiza operação para prender supostos hackers que invadiram celulares de Sérgio Moro

Por Camila Bonfim

TV Globo

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira (23) quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão cujos alvos são suspeitos de envolvimento na invasão de celulares do ministro Sergio Moro(Justiça). As prisões e buscas são de supostos hackers ou de pessoas que teriam atuado em conjunto com eles.

De acordo com a PF, os mandados foram executados nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto. A autorização para as buscas e prisões foi dada pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília.

O operação foi batizada Spoofing (“falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é”, segundo definição da PF). O objetivo, informou a PF, é “desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”.

A Polícia Federal já instaurou quatro inquéritos para investigar o vazamento de mensagens do celular do ministro da Justiça. Nesta segunda-feira, foi pedida à PF investigação da suposta invasão do celular de outro ministro – Paulo Guedes (Economia)

No caso de Moro, os investigadores trabalham com a hipótese de uma ação orquestrada. Há a suspeita de que a invasão ao celular do ministro tenha sido planejada.

Os investigadores estão colhendo indícios sobre a autoria, sobre quem teve acesso de forma ilegal a conversas privadas do ministro e sobre o método utilizado pelos hackers.

Nota da PF

Leia abaixo a íntegra de nota divulgada pela Polícia Federal:

Brasília/DF – A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (23/07), a Operação spoofing com o objetivo de desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos.

Foram cumpridas onze ordens judiciais, sendo sete Mandados de Busca e Apreensão e quatro Mandados de Prisão Temporária, nas cidades de São Paulo/SP, Araraquara/SP e Ribeirão Preto/SP.

As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados.

As informações se restringem às divulgadas na presente nota.

Spoofing é um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.

 

Comunicação Social da PF