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Prefeitura organiza acervo da Coleção Mossoroense após denúncia do Blog

Coleção O Mossoroense na Biblioteca

O acervo da Coleção Mossoroense começou a ser organizado pela Prefeitura de Mossoró. O material que estava no Museu Lauro da Escóssia foi transferido para a Biblioteca Ney Pontes Duarte.

A Prefeitura de Mossoró informou por meio da assessoria que o acervo estava em estado de abandono desde 2015 e que a transferência foi feita por uma equipe contratada pela Fundação Vingt-um Rosado.

Os títulos estão sendo catalogados por uma equipe que conta com a colaboração de um servidor da biblioteca.

A assessoria da Prefeitura de Mossoró relatou que o presidente da Fundação Vingt-un Rosado, Dix-sept Rosado Sobrinho relatou o sumiço de um computador pertencente a entidade que estava no Museu Lauro da Escóssia no ano passado.

Nota do Blog: parabéns a Prefeitura de Mossoró. Em vez de procurar culpados ou atacar este operário da informação arregaçou as mangas e deu dignidade ao acervo da Coleção Mossoroense.

 

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Rosalba define secretário de cultura

O produtor de eventos Eduardo Falcão é o novo secretário de cultura de Mossoró. Ele foi o nome escolhido pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

A posse será amanhã, às 17h, no Palácio da Resistência.

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Descaso com Coleção Mossoroense se arrasta desde 2013

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Mudança de acervo para o Museu mostrou-se engodo da gestão de Francisco José Junior

Não é de hoje que a Coleção Mossoroense foi entregue ao deleite das traças. Os problemas sempre existiram, mas se tornaram insustentáveis a partir de 2013 quando terminou o mandato da prefeita Fafá Rosado.

A sucessora dela, Cláudia Regina (DEM), diminuiu os repasses à Fundação Vingt-um Rosado. O problema seguiu nos tempos de Francisco José Junior (PSD) na Prefeitura de Mossoró.

A solução encontrada foi deixar o acervo no Museu Municipal Lauro da Escóssia. Mas a ideia que parecia boa, se tornou um desastre. O material que deveria ser posto para exibição aos visitantes do equipamento cultural terminou transferido para a Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte onde foi rebaixado a condição de entulho (ver AQUI).

As frequentes mudanças provocaram perdas de materiais raros. O número é incalculável. “É lamentável. Este acervo é um dos mais importantes do Estado. Só Deus sabe o quanto já se perdeu nestas tantas mudanças que já foram feitas. Enquanto a Coleção Mossoroense não tiver uma sede própria definitiva, ela não estará segura”, frisou o jornalista/poeta Caio Cesar Muniz, ex-editor da Coleção Mossoroense.

Hoje a Fundação Vingt-um Rosado completa hoje 22 anos sem grandes perspectivas e caminhando para definhar por falta de apoio. “Toda Mossoró sabe a razão. Desde o final do último mandato de Fafá Rosado até os dias atuais, a Prefeitura, um dos principais apoios da Fundação, deixou de existir, com isto, ficou insustentável a manutenção do acervo. Alguém pode dizer, como já disseram, que a Prefeitura não tem obrigação de manter este apoio, eu até concordo, não tem apoio legal de fazer isto, mas tem um dever moral de fazê-lo”, diz Caio Cesar.

Nota do Blog: a reportagem não procurou a Prefeitura de Mossoró porque não existe quem responda a respeito do assunto. A pasta da cultura não foi ocupada quando tinha status de Secretaria Executiva e a recriação da Secretaria Municipal de Cultura apesar de toda pressa e desrespeito ao Regimento Interno da Câmara Municipal segue sem titular.

 

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Arquivo da Coleção Mossoroense está literalmente entregue as traças

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Enquanto a pasta da cultura segue acéfala o patrimônio histórico de Mossoró definha. A situação exposta nas imagens acima é a do acervo da Coleção Mossoroense que deveria estar sendo preservada no Museu Lauro da Escóssia.

O material está jogado literalmente as traças na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte para deleite dos insetos que adoram acabar com os papéis que preservam as memórias dos povos.

Triste da cidade que alimenta traças em vez de preservar a sua história.

Nota do Blog: como jornalista que gosta de história e pretenso pesquisador fico revoltado com essa situação.

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Artistas mossoroenses lançam filme no dia 22

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Para marcar a estreia de mais um longa-metragem mossoroense o coletivo cinematográfico Buraco Filmes vai abrir uma loja de artigos do filme e pré-venda dos ingressos. É a segunda vez que o coletivo independente de cinema apresenta aos mossoroenses um filme todo feito com artistas e produção local – com profissionalismo e seriedade que igualam o filme a grandes produções.

O roteiro envolve ganância e perspicácia, em dois mundos distantes: a vida no circo, e o trono de um grande reino. A história, que é cheia de desafios e prende a atenção de adultos e crianças, vai ocupar as salas do Multicine Cinemas nos dias 22 e 23 de abril, às 13 horas.

Enquanto a data não chega, para conferir mais sobre o filme, apoiar a produção e garantir o ingresso, basta visitar a exposição que vai ser instalada próxima à loja Ri Happy a partir desta teça-feira, dia 04 de abril, às 18 horas, no Partage Shopping.

A direção do filme é da cineasta e publicitária Wigna Ribeiro, maquiagem de Jorianna Pontes, e figurino de Marcos Leonardo. O longa foi gravado em cenários encantadores como a serra de Guaramiranga, no Ceará, e as cachoeiras do município de Felipe Guerra – RN.

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Francisco Carlos secretário de cultura?

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Faz algum tempo que o Blog do Barreto recebeu a informação de que após a negativa do ex-reitor da UERN Antônio Capistrano o vereador Francisco Carlos (PP) se tornou a bola da vez para ser secretário de cultura.

Ontem a assessoria de comunicação da Prefeitura de Mossoró enviou um material com foto. Na imagem acima o vereador Francisco Carlos aparece causando muitas perguntas sobre o que ele está fazendo numa reunião de secretariado.

O Blog do Barreto apurou que ele não recebeu convite para assumir a pasta e estava no encontro como integrante da comissão que está organizando o Mossoró Cidade Junina. Perfil para a função ele tem.

Segundo o jornalista Carlos Santos o nome para a pasta é o de Rosina Ciarlini, protagonista de um embaraçoso caso de nepotismo sem nomeação (ver AQUI).

Outro que ao aparecer nesta foto deixou muita gente intrigado foi o engenheiro Yuri de Tasso Pinto. Ele não é mais secretário executivo (ver AQUI), mas segue na Prefeitura de Mossoró por ser servidor de carreira do município.

Em tempo: a prefeita Rosalba Ciarlini anunciou a abertura do Mossoró Cidade Junina para 10 de junho.

Foto: Luciano Léllys

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Câmara aprova recriação da Secretaria Municipal de Cultura

Foi aprovado na manhã de hoje, na Câmara Municipal de Mossoró, projeto de lei enviado pelo poder executivo que recria a Secretaria Municipal de Cultura, voltando então a fazer parte da estrutura organizacional do município. Na gestão anterior a Secretaria de Cultura havia sido rebaixada para Secretaria Executiva.

Agora, a Secretaria Municipal da Cultura pode elaborar e executar, com a cooperação do Conselho Municipal de Cultura, a política cultural do município, além de estimular e apoiar a produção cultural por meio de políticas e atividades específicas, dentre elas a renúncia fiscal a favor da cultura, nos termos da lei.

No projeto também consta que a secretaria pode buscar promover novos talentos, estimulando a produção cultural da cidade, e também criar e gerir programas, projetos e atividades que visem a formação e aperfeiçoamento cultural de novas gerações de artistas.

A votação na Câmara Municipal de Mossoró para recriar a Secretaria de Cultura foi unânime. Sendo assim, nenhum parlamentar ficou contra. Na justificativa de voto, vários vereadores comemoraram, como por exemplo Francisco Carlos e Alex Moacir, que destacaram que a cultura não será apenas voltado para o Mossoró Cidade Junina, e que irá ficar a disposição de todos os artistas da terra. Petras Vinícius, foi outro que elogiou o projeto enviado pelo executivo para ativar a secretaria.

Fica a cargo da Secretaria Municipal de Cultura gerir os seguintes órgãos e equipamentos culturais: Teatro Municipal Dix-Huit Rosado; Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte; Estação das Artes Elizeu Ventania; Escola de Artes; Museu Municipal Lauro da Escóssia e Memorial da Resistência. Fica então de responsabilidade da cultura, gerir orçamento, materiais, equipamentos e pessoal do Sistema Municipal de Cultura e do Fundo Municipal de Cultura.

De Brasília onde cumpre agenda administrativa, inclusive no Ministério da Cultura, a prefeita Rosalba Ciarlini comentou a aprovação, por unanimidade, da recriação da Secretaria Municipal de Cultura. “Sempre tivemos compromisso com a cultura de Mossoró por entender que essa é uma vocação natural da cidade. Valorizamos nossos talentos e criamos oportunidade de trabalho e geração de renda pelos eventos que são promovidos. Hoje é um dia de muita alegria”, exaltou, elogiando a postura dos vereadores em aprovar o  projeto do Executivo.

A classe artística será convocada para discutir o novo momento com a criação da Secretaria Municipal de Cultura.

Nota do Blog: lamentável que a Câmara se submeta mais uma vez a esse tipo de subserviência. Por birra do Palácio da Resistência o projeto foi votado hoje rasgando o Regimento Interno que só permitia a votação amanhã cumprindo o prazo de 8 dias para a tramitação.

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Capistrano descarta assumir cultura

O professor Antonio Capistrano comentou a notícia do Blog do Barreto (ver AQUI) que ele seria o nome da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) para a pasta da cultura. Ele descartou a possibilidade de assumir o cargo.

Em letras garrafais ele anunciou a posição: “AVISO AOS AMIGOS, SERIA HONROSO OCUPAR O CARGO DE SECRETÁRIO DE CULTURA DE MOSSORÓ, NO GOVERNO ROSALBA, MAS NÃO VOU SER. ESTOU COM 70 ANOS, JÁ APOSENTADO DA UERN, ASSUMIR UM CARGO PÚBLICO NO BRASIL DE TEMER É TEMEROSO. ESPERO QUE ROSALBA ESCOLHA UMA PESSOA QUE TENHA COMPROMISSO COM A CULTURA E O NOSSO POVO”, frisou deixando nas entrelinhas que o alinhamento de Rosalba com o governo Temer pesou na decisão.

Ele ainda se colocou a disposição para ajudar, mas sem assumir cargos.

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Nota do Blog: a situação é parecida com a de Elviro Rebouças que chegou a descartar assumir a PREVI-Mossoró, mas terminou indo para a pasta quase dois meses após a posse da prefeita Rosalba.

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Artistas mossoroenses lançam filme em abril

Já pensou em assistir um filme feito por artistas genuinamente mossoroenses? A ideia bacana é da jovem cineasta Wigna Ribeiro. O filme “Era uma Vez… Lalo” (abaixo o trailler) estreia no cinema do Partage Shopping no dia 8 de abril.

Esse não é o primeiro filme dirigido por Wigna. Ela já dirigiu “O Mundo de Ana” em 2014.

Nota do Blog: quero registrar aqui minha admiração por Wigna e pela Buraco Filmes por essa garra da turma que ousou fazer  cinema independente com coragem e criatividade em pleno Sertão nordestino. Contem com o blog para divulgar todas as iniciativas desse tipo. A cultura agradece. Estou ansioso para assistir.

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Prefeito entrega Prêmio de Incentivo à Cultura 2016

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Na manhã desta quinta-feira, 24, o prefeito Francisco José Júnior entregou certificados de reconhecimento e oficializou o Prêmio de Incentivo à Cultura Maurício Oliveira 2016. A solenidade aconteceu no Salão dos Grandes Atos, Palácio da Resistência, sede do Executivo Municipal.

A edição deste ano é formada por três categorias: Prêmio de Artes Cênicas Ivonete de Paula, Prêmio da Música Maestro Batista e Prêmio Cultura Popular Antônio Francisco. Cada modalidade contemplou cinco projetos vencedores.

O Prêmio de Incentivo apoia a montagem e circulação de expressões culturais locais. O investimento total da iniciativa foi de R$ 80 mil. A distribuição do recurso atende aos critérios do edital e à ordem de classificação dos projetos submetidos à avaliação.

“Em nossa gestão, instituímos o Conselho Municipal de Políticas Culturais, sancionamos a Lei Maurício de Oliveira e agora estamos oficializando a entrega do Prêmio de Incentivo, que representa a concretização da luta de vocês, artistas. Estamos aqui para parabenizar e reconhecer a luta de vocês”, declarou o prefeito Francisco José Júnior, durante a ocasião.

Os certificados foram entregues aos representantes dos projetos vencedores. A solenidade foi acompanhada pela titular da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Glaudionora da Silveira; secretário executivo de Cultura, Dayvid Almeida; secretário municipal de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito, Alvibá Gomes; e pela secretária municipal de Comunicação Social, Luziária Machado.

Augusto Pinto, da Companhia Arruaça de Teatro, classificada em 5º lugar na categoria artes cênicas com o espetáculo ‘Romance de Romeu e Julieta’, se pronunciou, representando os artistas contemplados pela premiação. Augusto destacou que a iniciativa da Prefeitura de Mossoró é exemplo para outras cidades.

“Esse prêmio, em nível de interior, é de fundamental importância. A iniciativa também nos incentiva e mostra que somos capazes de mandar projetos para outras leis, como a Câmara Cascudo. Mossoró está sendo exemplo para outras cidades”, expressou.

A secretária Glaudionora da Silveira ressaltou que a escolha dos projetos vencedores foi criteriosa. “Todo processo de avaliação foi realizado com muito zelo. Tínhamos artistas muito bons, mas realizamos a avaliação de forma criteriosa”, disse.

VENCEDORES

Na categoria artes cênicas, foram selecionados os seguintes projetos, na respectiva ordem: “Por Motivos Diversos” – Cia Pão Doce de Teatro; “Nos Confins do Horizonte” – Cia Escarcéu de Teatro; “O Fantástico Tesouro da Siriocra” – Cia a Máscara de Teatro; “A “Minha Casa é a Rua” – Cia Bagana de Teatro; e “Romance de Romeu e Julieta” – Grupo Arruaçã de Teatro. Os três primeiros lugares da categoria Artes Cênicas foram contemplados com R$ 10 mil. O 4º e 5º lugar receberam R$ 5 mil.

Na categoria Música, foram contemplados os projetos, na seguinte ordem: “Entre Choros e Risos” – Fábio Monteiro de lima; “Cantando e Contando Eliseu Ventania” – Dayane Nunes; “Quando” – Arthur Soares; “Encontro” – Nida lira; e “Acordes Amigos” – Genildo Costa. Todos os classificados receberam R$ 5 mil.

Na modalidade Cultura Popular, os projetos selecionados foram: “Esquina do Saber em Movimento” – Genildo Costa; “Canto Poesia” – José Augusto; “Calungada” – Cia do Barulho; “Reunião de Família” – José Antonio da Silva; e Maré Quando – Arthur Soares. Os cinco receberam R$ 3 mil.