O médico Daniel Sampaio (PSL) gravou vídeo se dizendo surpreso com a denúncia do Ministério Público Federal que o acusa de propagar fake news contra as universidades federais em especial a UFERSA.
Ele questionou o fato de a denúncia aparecer no dia seguinte após ele ter o nome homologado como vice na chapa da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM).
O médico Daniel Sampaio (PSL), candidato a vice-prefeito na chapa da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM), foi alvo de denúncia do Ministério Público Federal por propagação da fake news contra a Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA).
Em uma entrevista à TV Cabo Mossoró (TCM) ele acusou falsamente essas as universidades federais de não prestarem conta dos recursos recebidos, de promover o vício em drogas entre os alunos e ainda tratou com preconceito os estudantes que usam tatuagens.
“A afirmação do réu é difamatória e preconceituosa e não corresponde à realidade dos professores e alunos”, enfatizam os procuradores da República Emanuel Ferreira e Fernando Rocha na peça que fundamentou a Ação Civil Pública.
Na última edição da Pesquisa Nacional de Perfil dos Graduandos das Instituições Federais de Ensino Superior (de 2018) apontou que em nível nacional 89,2% dos alunos responderam que nunca usaram drogas ilícitas, dentro ou fora das instituições. Na Ufersa esse percentual foi de 95,3%.
Na época a UFERSA emitiu nota questionando a postura do médico que agora é candidato a vice-prefeito: “Ao invés de promover um ambiente de estímulo ao uso de drogas, a Ufersa promove ações institucionais de prevenção e conscientização e combate, em especial ao comércio ilegal de substâncias”.
Logo mais às 15h será dado início à convenção que vai homologar a chapa DEM-PSL que terá como candidata a prefeita de Mossoró Cláudia Regina tendo como vice o médico bolsonarista Daniel Sampaio.
O evento dar-se-á às 15h na Escola Municipal Raimundo Fernandes, localizada na Rua 6 de Janeiro, nº 1467-A, no Bairro Santo Antônio.
Na ocasião homologadas as candidaturas a vereador.
Por volta das 17h será concedida uma entrevista coletiva.
Coronel Azevedo brigou com o PSL que brigou com Girão que brigou com Daniel Sampaio que não brigou com ninguém. É numa versão ressentida do poema “Quadrilha” que o bolsonarismo se dispersou no Rio Grande do Norte.
Se nas eleições de 2018 todos estavam no PSL unidos em torno daquele que viria a ser eleito presidente da República, na metade de 2020 a coisa é bem diferente.
Primeiro foi o deputado estadual Coronel Azevedo que por divergências com o PSL conseguiu liberação na Justiça Eleitoral para migrar para o PSC. Depois foi o deputado federal General Girão que se posicionou ao lado de Bolsonaro na crise interna do PSL e vai deixar o partido. Agora o mesmo Girão ataca o médico Daniel Sampaio e o chama “traidor” em entrevista ao jornalista Saulo Vale.
Já Daniel Sampaio não brigou com ninguém, mas fez uma escolha controversa dentro do seio do bolsonarismo potiguar.
Resultado disso: o bolsonarismo no Rio Grande do Norte se abriu em três frentes. 1) o que seguem Coronel Azevedo no PSC; 2) os que ficaram com Girão estão acomodados no PRTB; 3) e os que ficaram no PSL, mas se dizem leais ao presidente.
Aqui em Mossoró o reflexo disso é que o bolsonarismo terá duas candidaturas a prefeito: Daniel Sampaio pelo PSL e Dra Ângela Schneider pelo PRTB. O PSC tem uma boa nomita para Câmara Municipal e deve compor com alguma candidatura de direita no plano local.
Aviso: aos bolsonaristas que vão dar chilique nas redes sociais deixo o poema “Quadrilha” do genial Carlos Drumond de Andrade.
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
O Canal da Agência Moscow inicia amanhã a série de entrevistas “Cotados ao Palácio” reunindo os pré-candidatos a prefeito de Mossoró.
Foram convidados os deputados estaduais Isolda Dantas (PT) e Allyson Bezerra (SD), a prefeita Rosalba Ciarlini (PP), a professora Telma Gurgel (PSOL), o médico Daniel Sampaio (PSL), o empresário Jorge do Rosário (PL) e o professor/empresário Gutemberg Dias (PC do B).
O primeiro nome a ser ouvido será Gutemberg Dias que detém a melhor votação de um candidato de esquerda em Mossoró. Foram 11.152 (8,45%) votos conquistada nas eleições de 2016.
Por meio das redes sociais o Solidariedade negou que o partido tenha fechado acordo com o PSL para a retirada da pré-candidatura a prefeito de Mossoró do deputado estadual Allyson Bezerra (SD).
A troca relatada pelo jornalista Bruno Giovani, o BG, na 96 FM de Natal na última segunda-feira, trata de uma ação envolvendo a disputa em Natal (confira o vídeo):
A nota do Solidariedade rebate a informação. Confira:
FAKENEWS!
O Solidariedade vem a público esclarecer que não é verdade que tenha sido feito qualquer tipo de acordo para que o deputado Allyson Bezerra não seja candidato a prefeito de Mossoró.
Principal nome do bolsonarismo no Rio Grande do Norte o deputado federal General Girão (ainda no PSL) em conversa com o Blog do Barreto não escondeu a decepção com o novo presidente do PSL potiguar Daniel Sampaio, pré-candidato a prefeito de Mossoró.
Ao ser questionado se estaria retirando o apoio a Daniel Sampaio, ele disse que algumas decisões tomadas por Daniel não condizem com sua conduta política, mas que a parceria está sendo avaliada. “Amigo, ainda está muito cedo para tal. Mas, os rumos adotados por ele, estão meio fora do que penso. Vamos avaliando. Assim entendo que deve ser a política”, frisou.
Sem querer estender a conversa sobre este assunto ele disse que muita coisa precisa mudar na política potiguar. “Não cabem mais especulações, no momento. Estamos construindo uma forma diferente. O mesmo do mesmo, nos deixou onde estamos. Identificamos muita coisa a ser mudada na forma da política potiguar e nacional. O trabalho será longo. Temos uma certeza: não nos interessa o Dinheiro Público. Este, deve ser destinado para servir ao Público, e não aos políticos. Lamentamos quando ouvimos dizer sobre percentuais cobrados na liberação de recursos e realização de obras. Isso precisa mudar”, analisou.
Girão pediu autorização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para deixar o PSL que por sua vez abriu processo para expulsá-lo do partido. O deputado do RN articula a fundação do Aliança pelo Brasil, partido do presidente Jair Bolsonaro.
Nota do Blog: Daniel Sampaio está no rumo de perder o apoio de Girão, repito, principal nome do bolsonarismo no Rio Grande do Norte. Mas muita coisa pode mudar.
O bolsonarismo no Rio Grande do Rio Grande do Norte parecia ser coeso sob a liderança do deputado federal General Girão (PSL), mas as reviravoltas que a terraplana dá não poupa nem os adeptos da nova política.
Daniel Sampaio que tinha entregado o comando do PSL municipal, mas agora desistiu de fundar a Aliança pelo Brasil para ser presidente estadual do partido.
Nunca tinha deixado o PSL e agora subiu de posto.
A decisão pegou os bolsonaristas locais de calças curtas.
A decisão de Daniel foi pragmática como manda o manual da velha política.
Quem ainda não se manifestou sobre o assunto foi o General Girão que chegou a se irritar com este operário da informação por noticiar (se baseando em fonte do PSL) que ele estaria no páreo para manter o PSL sob sua órbita.
Ligamos várias vezes para Girão e houve também desencontros com ele retornando e o editor desta página não visualizando o contato. Mas hoje as duas ligações que fizemos não foram atendidas.
Resta saber se Girão como os demais militantes bolsonaristas também está em vertigem.