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Fundo de Financiamento do Nordeste prevê R$ 2,7 bilhões em investimentos no RN

O volume de investimentos previstos para o FNE, neste ano, no Rio Grande do Norte tem um incremento de 28% em relação ao valor do ano passado. De acordo com a programação financeira do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, aprovada pelo Conselho Deliberativo da Sudene, serão destinados inicialmente R$ 2,7 bilhões para o estado. Em 2023, eram estimados inicialmente R$ 2,1 bilhões.

“São R$ 600 milhões a mais em investimentos na previsão inicial de um ano para outro. Isso demonstra o esforço que o governo federal tem feito para aumentar o acesso ao crédito, especialmente para os micro e pequenos empreendedores”, afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral. Ele ressalta que o valor executado pelo FNE no estado, no ano passado, foi de R$ 3,2 bilhões, um recorde histórico.

Segundo a programação financeira, do total de recursos do FNE previstos para o Rio Grande do Norte em  2024, o setor de infraestrutura receberá o maior volume de financiamento, com R$ 1,6 bilhão. Em seguida, aparecem os setores da pecuária (R$ 504 milhões), de comércio e serviços (R$ 436 milhões), da indústria (R$ 327,7 milhões), da agricultura (R$ 132,8 milhões), de turismo (R$ 117,8 milhões) e da agroindústria (R$ 12,2 milhões). As pessoas físicas poderão acessar um crédito total de R$ 25,1 milhões.

O diretor de Gestão de Fundos e Incentivos da Sudene, Heitor Freire, destaca que o FNE bateu um recorde histórico de financiamento, atingindo R$ 43 bilhões no ano passado. Estimava-se que o Fundo teria R$ 37,8 bilhões em crédito para 2024. “Esse é um dos instrumentos financeiros da Sudene, operado pelo Banco do Nordeste, para promover o desenvolvimento dos 11 estados da área de atuação da Autarquia”, disse.

O FNE oferece condições de crédito, como custo e prazo, imbatíveis em comparação a outras instituições financeiras instaladas na região. E, para este ano, tem novidades, como a criação de uma linha especial para as mulheres empreendedoras e aumento de 10% para empreendimentos de menores portes, diretrizes aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Sudene.