Fazia 16 anos que um candidato líder nas pesquisas para prefeito de Mossoró se recusava a debater os problemas da cidade com os adversários.
A última vez que isso aconteceu foi com Fafá Rosado (na época no hoje extinto DEM) quando ela disputava a reeleição em 2008.
A então prefeita era favorita nas pesquisas era reconhecia pela dificuldade em se expressar, o que seria um prato cheio para os adversários.
O marketing de Fafá usava a narrativa de que era melhor “debater como o povo”. Inclusive, as agendas de campanha tinham esse título nas divulgações.
Agora Allyson, pupilo do ex-senador José Agripino Maia, largou a fantasia de crítico das oligarquias para repetir exatamente o mesmo discurso de uma Rosado 16 anos atrás.
Ao justificar a ausência no debate da TCM, o prefeito argumentou que preferia “debater com o povo”, inclusive na movimentação eleitoral realizada na Ilha de Santa Luzia no dia do evento, havia uma faixa (que ilustra esta matéria) apontando para essa narrativa.
Em 2020, Allyson era um crítico da oligarquia Rosado, em 2024, abraçado com Agripino, repete as estratégias da família que dominou Mossoró por 70 anos.