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Allyson resgata argumento de Fafá Rosado para faltar aos debates

Fazia 16 anos que um candidato líder nas pesquisas para prefeito de Mossoró se recusava a debater os problemas da cidade com os adversários.

A última vez que isso aconteceu foi com Fafá Rosado (na época no hoje extinto DEM) quando ela disputava a reeleição em 2008.

A então prefeita era favorita nas pesquisas era reconhecia pela dificuldade em se expressar, o que seria um prato cheio para os adversários.

O marketing de Fafá usava a narrativa de que era melhor “debater como o povo”. Inclusive, as agendas de campanha tinham esse título nas divulgações.

Agora Allyson, pupilo do ex-senador José Agripino Maia, largou a fantasia de crítico das oligarquias para repetir exatamente o mesmo discurso de uma Rosado 16 anos atrás.

Ao justificar a ausência no debate da TCM, o prefeito argumentou que preferia “debater com o povo”, inclusive na movimentação eleitoral realizada na Ilha de Santa Luzia no dia do evento, havia uma faixa (que ilustra esta matéria) apontando para essa narrativa.

Em 2020, Allyson era um crítico da oligarquia Rosado, em 2024, abraçado com Agripino, repete as estratégias da família que dominou Mossoró por 70 anos.

 

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Lula Soares é o único líder das pesquisas entre os candidatos das principais cidades do RN a participar de debate

Nas 10 maiores cidades do Rio Grande do Norte, os postulantes que lideram as pesquisas de intenção de voto têm se recusado a participar de debates. Até aqui, somente Lula Soares (Republicanos), candidato na cidade de Assú, é o único favorito que aceitou o desafio de discutir propostas e ideias.

Em Pau dos Ferros, a atual Prefeita Marianna Almeida (PSD) faltou na noite de ontem (02) ao debate promovido pelo Canal TCM.

Em Mossoró, o Prefeito Allyson Bezerra (UB) sinalizou em entrevista que também deve faltar ao debate da TCM.

Em Natal, Carlos Eduardo (PSD) não participou de nenhum debate televisivo promovido até o momento na capital.

Em Parnamirim, Professora Nilda (SD) foi outra candidata que levou falta no debate realizado pela band dia 14 de agosto.

Em São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PSD) também foi um dos nomes que faltou ao debate organizado pela band.

Nesta terça-feira (03), às 20h15, tem Debate da TCM com os candidatos à Prefeitura de Assú. Lula na última pesquisa encomendada pela própria TCM surgiu em 1° lugar com 54,4% dos votos válidos.

Ao aceitar participar de um debate, mostrando ter uma postura diferente dos favoritos de outras cidades do estado.

 

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Hoje é dia do último debate com os candidatos a prefeito de Mossoró. Saiba como assistir

Caberá a TV Cidade Oesterealizar o último debate com os candidatos a prefeito de Mossoró. O evento dar-se-á na sede da emissora a partir das 20h.

O debate, que será o primeiro da história do canal, será conduzido pelo jornalista Wesley Anderson, repórter da casa e atual apresentador do Rota 172.

Serão cinco blocos, totalizando aproximadamente duas horas de duração. A emissora anunciou que seguirá os protocolos de biossegurança estabelecido para prevenir a propagação do novo coronavírus.

Os seis candidatos estão confirmados.

Onde assistir?

Brisanet Cabo: canal 172 da

Facebook: facebook.com/tvcidadeoeste

YouTube: youtube.com/tvcidadeoeste

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 212 │ DEBATE NA SUPER TV: O DESEMPENHO DOS CANDIDATOS

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O maior protagonista do debate esteve ausente

Francisco José Junior há quatro anos tirou Rosalba do sério em debate (Foto: reprodução)

Ele foi o centro das atenções no debate da TCM Telecom mesmo estando fora da política há quatro anos. Estou me referindo ao ex-prefeito Francisco José Junior.

Seu nome é a muleta para cada problema da cidade. É como se Mossoró fosse um paraíso até o dia que ele sentou pela primeira vez na cadeira mais confortável do Palácio da Resistência.

Cláudia Regina (DEM) disse que Allyson Bezerra (SD) era o novo “Silveira”. O candidato do Solidariedade falou que o ex-prefeito só existia porque ela foi cassada quatro vezes.

Rosalba Ciarlini (PP) antes de responder uma pergunta sobre saúde falou que Isolda Dantas (PT) foi secretária do ex-prefeito e a deputada lembrou que no grupo da prefeita tem ex-secretários e vereadores da base silverista.

Silveira foi o centro do debate.

Mossoró precisa virar esta página de sua história e discutir as soluções para os problemas atuais. Rosalba Ciarlini precisa largar essa história de que ela reconstruiu a cidade destruída por Silveira porque esse papo só convence sua base de adoradores.

Por mais que gestão do ex-prefeito tenha sido péssima, é desonesto da parte da prefeita culpa-lo todos os problemas atuais como se ela não tivesse nenhum equívoco.

Precisamos de soluções, não de política eleita para resolver os problemas que fica choramingando pelos cantos.

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Análise

Quem se saiu melhor no debate da TCM? O Blog analisa

TCM realizou debate ontem (Foto: TCM/Telecom)

O debate entre os candidatos a prefeito de Mossoró na TCM foi quente. Houve troca de farpas, acusações e ainda sobrou algum tempo para apresentação de propostas.

A mediação do jornalista Moisés Albuquerque foi impecável como de praxe.

Então vamos a avalição dos candidatos:

Rosalba Ciarlini: a prefeita de Mossoró era quem mais tinha a perder. Principal vidraça e historicamente ruim de debate ela agiu dentro do esperado. Pediu direito de resposta por qualquer motivo, perdeu o controle emocional na parte de final e repetiu clichês que ela usa há décadas. Impressionante como uma política experiente, boa oradora e com excelente presença de vídeo consegue se atrapalhar tanto quando confrontada.

Allyson Bezerra: se saiu bem no papel de vidraça. Soube inverter as provocações de Rosalba e Cláudia Regina, mas se saiu mal na pergunta de Isolda sobre a agricultura familiar. Tem boa retórica, mas faltou mais conteúdo nas propostas.

Cláudia Regina: pela sua reconhecida eloquência foi a decepção do debate. Fez uma pergunta estupidamente mal formulada para Allyson logo no início do debate, mostrou um surpreendente nervosismo e poderia ser mais contundente quando resgataram a história de suas cassações. Cláudia estava irreconhecível.

Isolda Dantas: foi quem se saiu melhor no debate. Soube aproveitar bem a condição de franca-atiradora entre os principais candidatos. Apresentou propostas e soube marcar território como oposicionista. Conseguiu apontar falhas entre os concorrentes sem soar agressiva. Pecou mais na linguagem corporal (franzia demais a testa).

Irmã Ceição: tem boa oratória e se tivesse um assessoramento profissional certamente teria um desempenho ainda melhor. Teve uns momentos de Cabo Daciolo com atos de humor involuntário se tornando a miss simpatia do debate. Mas cometeu um equívoco grosseiro ao acusar Cláudia Regina de receber propina. Esse comentário pode lhe render processo, inclusive.

Ronaldo Garcia: Doutor em matemática e professor universitário com mais de 20 anos de experiência, mas mostrou que isso em política não quer dizer nada. Repetiu clichês, se atrapalhou com dados e nas oportunidades que teve para se sair bem mostrou dificuldades como o questionamento a Allyson sobre a omissão dele no processo que levou a terceira colocada Ludimilla Oliveira a ser nomeada reitora pelo presidente Jair Bolsonaro. Esperava mais de Ronaldo.

Nota do Blog: um desafio a quem discorda dessa análise: discorde com argumentos e evitem baixarias. Afinal é isso que todos esperam dos candidatos.

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Ao não ir ao debate na TV Carlos Eduardo mostra que coloca questões pessoais acima do interesse público

Carlos Eduardo proporciona imagem constrangedora

A ausência de Carlos Eduardo Alves (PDT) no debate da TV Ponta Negra não tem justificativa estratégica como a de Jair Bolsonaro (PSL) em todos os debates do segundo turno.

É pura birra pessoal.

Bolsonaro não vai aos debates principalmente por entender que só tem a perder por liderar as pesquisas com folga. É uma estratégia feia, mas que outros políticos, como Lula, fizeram antes. O candidato do PSL ainda tem o álibi da bolsa da colostomia que pode gerar uma situação constrangedora.

Mas o que leva Carlos Eduardo Alves a não ir ao debate da TV Ponta Negra nos dois turnos? Não se trata de estratégia. Ele se encontra em desvantagem nas pesquisas até aqui e já participou do confronto de ideias em outras emissoras.

Segundo o Blog apurou com colegas jornalistas de Natal, Carlos tem problemas pessoais com a direção da TV Ponta Negra e esse é o motivo para ele não ter ido aos dois debates promovidos pela emissora.

O interesse público que um debate gera ficou em segundo plano.

Ao gerar as imagens constrangedoras de um debate que virou entrevista, Carlos Eduardo Alves mostra que as questões pessoais estão acima do interesse público.

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Carlos Eduardo não irá a debate na TV

O candidato ao governo do Rio Grande do Norte Carlos Eduardo Alves (PDT) não irá ao debate que a TV Ponta Negra marcou para hoje, 23 de outubro.

Segundo as regras acordadas em reunião na sede da emissora e assinadas pelos representantes das candidaturas ao governo do Estado, os candidatos tinham até as 18h ontem, 22, para confirmar presença. No entanto, a direção da TV Ponta Negra só recebeu a confirmação de presença por parte da senadora Fátima Bezerra (PT).

No primeiro turno Carlos Eduardo Alves também se ausentou do debate da Ponta Negra. Na semana passada, ele também faltou ao debate realizado pelo SEBRAE, com micro, pequenos e médios empreendedores.

No primeiro debate do segundo turno, realizado pela TV Bandeirantes Carlos Eduardo Alves teve dificuldades com temas relacionados à sua gestão municipal. Por mais de uma vez, Alves se atrapalhou com o tempo e chegou a dizer que estava satisfeito com o efetivo de 455 guardas municipais de Natal para tentar justificar porque não realizou concursos públicos, esquecendo que há lei indicando a necessidade de efetivo três vezes maior, de 1.500 guardas municipais.

Como a assessoria de Fatima Bezerra se dispôs a ir ao debate, de acordo com as regras acordadas, ela dará uma entrevista.

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Finalmente um debate sobre o desenvolvimento do RN. Candidatos decepcionam

Vices decepcionam

O programa Conversa Franca, debate organizado pelas entidades representantes do setor empresarial em parceria com a TCM, foi um primor de organização e qualidade técnica. Já os candidatos a vice-governador não estiveram à altura do evento.

De positivo a rara oportunidade de se discutir a mãe de todas as soluções para os problemas do Rio Grande do Norte: o desenvolvimento econômico.

Pena que em geral os candidatos não fizeram nada além do que trocar farpas e repetirem ideias já surradas.

Vamos as análises individuais:

Sérgio Leocádio (PSC) – vice de Brenno Queiroga

Mandou bem na função de franco atirador. Não trouxe nada de novo, mas falou algumas verdades inconvenientes contra os outros três adversários. Ganhou a simpatia do setor do eleitorado indignado com a classe política.

Antenor Roberto (PC do B) – vice de Fátima Bezerra

Mostrou um alto nível de formação política e qualidade intelectual acima de média dos oponentes. Se saiu bem do ponto de vista retórico e soube rebater os ataques ao lulopetismo. Pecou pela repetição dos velhos chavões da esquerda.

Kadu Ciarlini (PP) – vice de Carlos Eduardo Alves

Não se pode dizer que Kadu Ciarlini não é esforçado. Ele tentou mostrar uma postura conciliadora e ir além do “discurso do aplicativo”. O problema é que ele não consegue dar uma sequência lógica ao que diz. Sua fala sempre entra num oito. Pecou também por trazer informações imprecisas cuja realidade o desmente.

Tião Couto (PR) – vice de Robinson Faria

 

Durante todo o debate Tião esteve acuado por carregar nas costas o desgaste do governador Robinson Faria. Tem dificuldades para se expressar e precisa ir além do discurso empresarial da geração de empregos. Limitou-se a atacar a gestão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP). A cabeça de Tião está em 2020.

Conclusão

No geral os candidatos mostraram pouco conhecimento sobre as necessidades econômicas do Rio Grande do Norte. Os postulantes ainda não compreenderam que se não tiver desenvolvimento não teremos as receitas necessárias para atender as demandas. O sofrido elefante segue com o mesmo modelo econômico dos tempos de Cortez Pereira. Lá se vão, como diria o lendário jornalista Emery Costa, mais de 40 anos.

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Comentário do dia

Debate no RN: candidatos não discutem o que importa