Hora de fazer um balanço sobre quem subiu e desceu na política potiguar no ano de 2024, marcado pelas eleições municipais e início dos preparativos para 2026.
Quem sobe
Allyson Bezerra: o prefeito de Mossoró foi reeleito com a maior votação da história do município e saiu das urnas nome fortíssimo para o Governo do Rio Grande do Norte.
Isolda Dantas: ampliou as bases no interior do Estado reforçando o time de vereadores de seu grupo político. Cresceu para ser reeleita ou tentar uma vaga de deputada federal.
Natália Bonavides: derrota à parte, saiu maior das urnas e certamente é nome forte para a majoritária em 2026, caso queira disputar.
Zenaide Maia: elegeu o marido Jaime Calado prefeito de São Gonçalo do Amarante, fez o PSD crescer no RN e está fortalecida, embora seja bastante subestimada pelos analistas da mídia bolsonarista.
Quem desce
Rogério Marinho: não atingiu os objetivos nas eleições de 2024 vendo o PL ficar aquém do esperado, abraçou pautas antipovo e ficou mais enfraquecido politicamente.
Fátima Bezerra: a governadora não conseguiu reverter a impopularidade ao longo do ano apesar do governo ter melhorado em relação a 2023. A violência segue em queda, as estradas estão sendo recuperadas e o IERNs inaugurados. Ainda assim, Fátima não mudou o cenário negativo na opinião pública.
Eraldo Paiva: com a máquina na mão e os apoios de Lula e Fátima, Eraldo perdeu a maior oportunidade da carreira política dele e não conseguiu se reeleger em São Gonçalo do Amarante.
Bolsonarismo potiguar: o bolsonarismo potiguar termina o ano em baixa. Tem perdido todos os debates e sofrido derrotas políticas. A última delas foi a tentativa de barrar o retorno da alíquota de 20% do ICMS. A maior de todas foi perder a eleição em Parnamirim, principal reduto da extrema direita no Estado.