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Planos de Allyson podem levar Mossoró a votar em um prefeito e “eleger” outro

O prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (União) tem uma rota traçada em seu caminho político: ser reeleito com uma votação consagradora este ano e no início de 2026 renunciar ao cargo para se candidatar ao Governo do Estado.

Tudo trabalhado com régua e compasso sob as bençãos oligárquicas do ex-senador José Agripino, presidente estadual do União Brasil.

Aí que surge um dilema que a oposição amadoramente abre mão de explorar: Mossoró corre o risco de votar em Allyson para prefeito e, na verdade, eleger um desconhecido para governar a cidade por quase três anos.

Sim, a tendência é que Allyson puxe um nome de sua “cozinha”, que possa controlar até chegar ao Governo em 2026. Os cotados são anônimos, sem qualquer relação de confiança com o eleitorado.

Em São Paulo em 2012, Fernando Haddad (PT) soube explorar o fato de José Serra (PSDB) ter abdicado ao cargo de prefeito da capital paulista em 2004 para se eleger governador em 2006 e ao enfrentá-lo conseguir conter o favoritismo tucano e ser vitorioso.

O exemplo está aí: a oposição acuada com a popularidade do prefeito nem brios para fazer o enfrentamento demonstra possuir.

O fato é: Allyson tem planos claros e 2024 na sua cabeça é só um trampolim para 2026. Mossoró pode viver o maior estelionato eleitoral de sua história.

 

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Lawrence vacila nos acenos à esquerda e o risco de repetir Carlos Eduardo

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró Lawrence Amorim (PSDB) ainda não fez os acenos necessários ao eleitor de esquerda, que anda amuado com a decisão do PT de apoiar o tucano nas eleições para prefeito da segunda maior cidade do RN.

Lawrence já perdeu a primeira oportunidade que seria tomar a frente da audiência pública que fará a reparação histórica pela moção de apoio ao Golpe Militar aprovada pela casa em 1964.

Ele deixou que a vereadora Marleide Cunha (PT) tomasse a frente.

Resta a Lawrence fazer um mea culpa pelo apoio dado à reeleição do então presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

Até aqui o silêncio reina e Lawrence perde tempo na oportunidade de ter no eleitor de esquerda um impulso para alavancar sua campanha.

O titubeio lembra Carlos Eduardo Alves (na época no PDT, hoje no PSD) na disputa pelo Senado em 2022. Líder nas pesquisas ele apostou que o eleitor de esquerda viria por “osmose”, o que não aconteceu.

O então deputado federal Rafael Motta (na época no PSB, atualmente no Avante) fez os acenos à esquerda, tirou votos de Carlos e isso garantiu a eleição do azarão Rogério Marinho (PL) ao Senado.

Lawrence sequer goza do favoritismo de Carlos Eduardo, pelo contrário está mais de 60 pontos percentuais atrás do prefeito Allyson Bezerra (União), favoritaço a reeleição.

Ainda assim subestima o eleitor de esquerda.

 

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PSB define apoio a prefeito de Mossoró nesta quarta-feira

O diretório municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Mossoró se reúne nesta quarta-feira, 03, para anunciar apoio à pré-candidatura a prefeito de Mossoró.

Segundo a presidente da sigla no Estado, a ex-deputada Larissa Rosado, os membros do partido têm conversado sobre o melhor caminho para Mossoró. “Nós já tivemos algumas conversas e ouvimos o desejo das pessoas. Nossa prioridade é Mossoró, e o que é melhor para o desenvolvimento real das famílias”, ressalta.

O PSB defende a representatidade, a liberdade, a saúde pública, o ensino gratuito, o desenvolvimento social.

No município, apresentaram-se como pré-canditatos à Prefeitura, o presidente da Câmara Municipal, Lawrence Amorim (PSDB), Genivan Vale(PL) e o atual prefeito, Allyson Bezerra (União).

De 20 de julho a 5 de agosto, os partidos e federações poderão realizar convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Após a definição das candidaturas, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral.

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UP define chapa para prefeito de Mossoró

Em plenária municipal realizada na noite de ontem (1/07) a Unidade Popular pelo Socialismo (UP) definiu que terá candidatura própria nas eleições de Mossoró. O partido deliberou os nomes do estudante da Ufersa e tatuador Víctor Hugo Sousa e Renan Marrocos, que é aluno de RTVI na UERN e coordenador-geral do DCE da instituição, como pré-candidatos a prefeito e vice respectivamente.

Durante a plenária os militantes da UP debateram as pautas que comporão o programa do partido nas eleições e os desafios dos trabalhadores e trabalhadoras diante de um processo eleitoral hegemonizado pelas “mega-candidaturas”.

 “Estamos nos apresentando em um cenário em que os trabalhadores e trabalhadoras, que são a imensa maioria dos eleitores em Mossoró, estavam sem representação, sem uma candidatura realmente advinda das camadas populares. Esse é o primeiro processo eleitoral da UP na cidade e temos a certeza que é uma oportunidade ímpar para dialogar com as pessoas e mostrar que elas têm uma alternativa e que o novo sempre virá!” destacou o pré-candidato à prefeitura Víctor Hugo Sousa.

 A luta em defesa de reais e concretas mudanças na vida da juventude mossoroense também foi um dos pontos centrais de debate pelos militantes da UP durante a plenária de ontem.

 “A juventude preta dessa cidade nunca foi colocada no centro do debate em Mossoró. Enquanto isso, muitos jovens seguem diariamente sendo reprimidos pela polícia, por uma violenta guarda municipal e também pela total falta de oportunidades e esperança em um futuro melhor. Nessas eleições temos a chance de mostrar aos poderosos de que haverá resistência contra os ataques e retrocessos. Seremos nós por nós! Os pretos pelos pretos! Os pobres pelos pobres e o povo pelo povo!” destacou o pré-candidato a vice-prefeito Renan Marrocos.

Diretório Municipal – Durante a plenária também foi definido o primeiro Diretório Municipal da Unidade Popular em Mossoró.

 Por aclamação, foi escolhido o nome da estudante de serviço social Bruna Fernandes como presidenta da legenda, tendo como vice o jornalista Cláudio Palheta. Para o Secretariado Geral foi definida a professora e cientista social Natalia Melo, para a tesouraria o professor e historiador Moises Ribeiro, na pasta de mulheres foi escolhida a estudante de psicologia Rebeca Canário. Victor Hugo e Renan Marrocos foram escolhidos respectivamente como diretores de juventude e de diversidade étnico-racial.

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Possível mudança de controle do União Brasil poderá trazer problemas para Allyson

A mobilização dos bastidores para tirar o comando do diretório estadual do União Brasil do controle do ex-senador José Agripino embora motivada por questões em Natal e Parnamirim (saiba mais AQUI) causará reflexos em Mossoró.

Explico!

O prefeito Allyson Bezerra (União) é ligadíssimo a Agripino e está em rota de colisão com o senador Rogério Marinho (PL), aliado do deputado federal Paulinho Freire (União), que articula a mudança de comando do partido no Rio Grande do Norte.

Com Agripino fora e um aliado de Rogério no comando do União Brasil, Allyson corre risco de ter problemas.

Rogério precisa enfraquecer o projeto de Allyson que é ser reeleito com uma votação consagradora e se capitalizar politicamente para disputar o Governo do Estado em 2026.

Com Paulinho controlando o fundo partidário do União Brasil, certamente Rogério fará pressão para que a campanha de Allyson seja enfraquecida financeiramente.

Isso poderá trazer consequências negativas para os planos de Allyson Bezerra. Uma coisa puxa outra na política e Rogério não dá ponto sem nó!

 

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Foro de Moscow 24 jun 2024 – Mossoró: quem serão os vices?

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Pela primeira vez em 32 anos não teremos uma mulher protagonista na disputa pela Prefeitura de Mossoró

Uma coisa é certa: a eleição para prefeito de Mossoró terá um embate entre homens em 2024. Esta é a primeira vez neste século que isto ocorre.

A última vez que a eleição para prefeito de Mossoró foi disputada por dois homens como principais candidatos foi em 1992, quando Dix-huit Rosado derrotou o favorito Luiz Pinto.

Até 1988, só homens disputaram e governaram Mossoró, mas naquele ano Rosalba Ciarlini quebrou o tabu para oito anos depois dar início a um período de quase 30 anos de protagonismo feminino em Mossoró.

De 1996 em diante, quando uma mulher não foi eleita ficou em segundo lugar. Desse ano até 2012, todas as disputas pelo Palácio da Resistência ficaram entre duas mulheres como principais polos eleitorais.

A sequência começou com Rosalba contra Sandra Rosado em 1996, depois Rosalba x Fafá Rosado em 2000 e duas vezes entre Fafá e Larissa (2004 e 2008). O último embate direto foi entre mulheres reuniu Larissa e Cláudia Regina, em 2012.

Só na eleição suplementar de 2014, o quadro mudou com o retorno da presença masculina com Francisco José Junior derrotando Larissa. Em 2016, mais um homem na disputa com Tião Couto perdendo para Rosalba Ciarlini que viria a ser derrotada por Allyson Bezerra quatro anos depois.

Com as desistências de Isolda Dantas e Rosalba Ciarlini, não restou nenhuma mulher em condições de protagonismo na disputa eleitoral deste ano.

A tendência é que Genivan Vale (PL) e Lawrence Amorim (PSDB) tentem o posto de candidato a polarizar com o favoritaço Allyson Bezerra.

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“A resolução do PT de Mossoró fortalece a oposição e demonstra a grandeza e o espírito público do partido”, diz Lawrence

O pré-candidato a prefeito Lawrence Amorim (PSDB) avalia como positiva a decisão do PT, tomada sábado (15), de priorizar uma frente ampla de oposição à Prefeitura de Mossoró em 2024.

“A resolução do PT de Mossoró fortalece a oposição e demonstra a grandeza e o espírito público do partido”, comenta Lawrence, em nota à imprensa.

Ao agradecer a confiança no seu nome, ele informa que continua dialogando em prol de um novo projeto para Mossoró. “Importante unir forças”, frisa.

Além do PT, PV, PCdoB e PSDB, outros partidos se somarão à frente ampla. As conversas estão evoluindo e terão desfechos em breve.

“Estamos construindo uma aliança democrática, pensando em soluções para a Mossoró de hoje e do amanhã”, afirma Lawrence.

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PT decide apoiar Lawrence para prefeito de Mossoró

Na manhã deste sábado, 15, o Partido dos Trabalhadores de Mossoró realizou o seu encontro de tática eleitoral no Villa Oeste. Em ampla maioria, o PT decidiu por compor uma frente ampla de oposição em apoio à pré-candidatura de Lawrence à prefeitura de Mossoró, pleiteando a vice candidatura pela Federação Brasil da Esperança.

Em sua resolução, o PT afirma a definição de fortalecimento da oposição por reconhecer que Allyson é “a nova extrema-direita e contrário aos interesses da classe trabalhadora e à transformação liderada por Lula, Fátima e o PT, gestor responsável pela precarização dos direitos dos servidores, desmonte das políticas culturais, descaso com a saúde da população, abandono dos bairros periféricos, enfraquecimento das instâncias democráticas e participação social do município”.

Isolda Dantas, presidenta do PT Mossoró, reforçou que “A união da oposição não é abrir mão de um projeto pra Mossoró mas fazer uma disputa real e muito necessária. Temos a responsabilidade de livrar Mossoró dessa gestão mentirosa e ditatorial. Como diz a governadora: sigamos!”

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PT definirá rumo eleitoral em Mossoró neste sábado

Neste sábado, 15, o Partido dos Trabalhadores (PT) Mossoró, realizará uma plenária para debater e definir os rumos da sigla nas eleições municipais de 2024.

Depois de 16 anos sem disputar como cabeça o executivo de Mossoró, somente em 2020 o PT teve candidatura própria com a deputada estadual Isolda Dantas. Neste ano de 2024, o nome da deputada foi apontado pela Federação Brasil da Esperança para fazer uma nova disputa.

Sobre os rumos do PT, Isolda, que é atual presidenta municipal do partido, afirma: “Esse será um debate que faremos no sábado. Quem conhece nosso Partido sabe que nossas decisões são frutos de muitos diálogos internos. O PT tem instâncias partidárias e a decisão nunca é de uma pessoa só, é sempre resultado de um bom debate. Vamos ao debate!”

O encontro acontecerá no Hotel Villa Oeste a partir das 9h com os filiados e filiadas do Partido.