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Renovação da bancada de deputado federal do RN é de 50% e na Assembleia é de 38%

O eleitor do Rio Grande do Norte decidiu renovar em 50% a bancada de deputados federais do Rio Grande do Norte elegendo quatro nomes que vão estrear na baixa câmara.

São eles: Robinson Faria (PL), Sargento Gonçalves (PL), Fernando Mineiro (PT) e Paulinho Freire (União). Renovaram os mandatos Natália Bonavides (PT), João Maia (PL), General Girão (PL) e Benes Leocádio (PL).

Já na Assembleia a renovação foi de 38% com a chegada de nove estreantes na casa. A lista começa com Wendell Largatixa (PL), o deputado estadual mais votado da história do RN que superou o quociente eleitoral e ajudou a puxar outros dois novatos da nominata do PL: Neilton e Terezinha Maia. A disputadíssima nominata do PSDB elegeu Kerginaldo Jácome como único novato. O PT trouxe para a Assembleia a vereadora de Natal Divaneide Basílio e o MDB o filho do prefeito do Natal Álvaro Dias (PSDB), Adjuto Dias. A lista é completada por Taveira Junior (União), Ivanilson Oliveira (União) e Luiz Eduardo (SD).

Outros 15 foram reeleitos. A lista começa pelo PSDB com Ezequiel Ferreira, Galeno Torquato, Bernardo Amorim, José Dias, Gustavo Carvalho, Kleber Rodrigues, Tomba e Nelter Queiroz. O PT manteve os mandatos de Isolda Dantas e Francisco do PT assim como o Solidariedade garantiu a permanência de Cristiane Dantas.

A lista de mandatos renovados é completada por Eudiane Macedo, Hermano Morais, George Soares e Coronel Azevedo.

 

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Editorial

Chegou a hora do poder emanar do povo

Hoje o povo brasileiro vai as urnas decidir o futuro do país pelos próximos quatro anos e aqui no nosso Rio Grande do Norte 2.554.727 eleitores irão as urnas definir quem vai governar o Estado, nos representar no Senado, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.

São 34 cargos em jogo, mas o foco principal é na disputa majoritária. Em se confirmando o que as pesquisas indicam a governadora Fátima Bezerra (PT) quebrará um tabu de 16 anos e se reelegerá no primeiro turno.

Com a gestão marcada pelas dificuldades causadas pela pandemia da covid-19, crises na saúde e pela retomada do equilíbrio fiscal com a consequente colocação dos salários em dia, Fátima cozinhou a campanha em fogo brando mantendo a disputa morna e não permitindo que seus principais adversários conseguissem polarizar com ela.

O senador Styvenson Valentim (PODE) deve ser o segundo mais votado fazendo uma campanha inusitada em que não usou fundo eleitoral e renunciou ao tempo de TV. O desempenho dele humilha o candidato da oposição Fábio Dantas (SD) cuja imagem atrelada ao governo de Robinson Faria era um sinal claro de uma campanha que tinha tudo para fracassar. Para evitar o vexame ele precisou a abraçar o bolsonarismo na reta final.

Se surpreender e ficar em segundo estará no lucro.

A disputa mais emocionante será a do Senado com o ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) disputando voto a voto com o ex-ministro Rogério Marinho (PL). O deputado federal Rafael Motta (PSB) corre por fora em uma eleição imprevisível.

Bem diferente da eleição para presidente em que o ex-presidente Lula (PT) deverá ter uma ampla maioria sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio Grande do Norte.

O que foi escrito aqui é resumo do que as pesquisas mostram, mas a hora da verdade vais ser logo mais às 17h quando a votação finalizar e a apuração iniciar.

Aí sim o poder emanará do povo!

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Rogério e Fábio Dantas colam no impopular Bolsonaro por motivos diferentes

O ex-ministro Rogério Marinho (PL) está apostando tudo na fidelização do voto bolsonarista para vencer a eleição para o Senado. Para isso, ele cola a imagem no presidente Jair Bolsonaro (PL) mesmo sabendo que ele é desaprovado por 60% dos potiguares.

Por que isso?

Simples. Rogério sabe do déficit de apelo popular que tem e do peso das reformas trabalhista e da previdência onde pôs as digitais.

Como o eleitor bolsonarista não liga para isso e segue a orientação do líder sem questionar vai de Rogério.

No tabuleiro ele meche as peças para que o lulismo, majoritário no RN, se divida entre o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e o deputado federal Rafael Motta (PSB).

É estratégia para vencer.

Na outra ponta do palanque Fábio Dantas (SD) tropeça nas intenções de voto e a estratégia de se colocar acima da polarização não deu certo. Ele amarga um terceiro lugar constrangedor para a estrutura política e midiática que possui.

Styvenson Valentim (PODE) abriu vantagem na segunda colocação, diga-se de passagem.

Fábio abraçou o bolsonarismo para evitar um vexame e quem sabe cavar uma vaguinha no segundo turno.

Rogério quer vencer apostando na divisão da esquerda numa eleição de maioria simples. Fábio quer somente não passar vergonha.

Há chances que os dois morram (eleitoralmente) abraçados no dia 2 de outubro.