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Servidores municipais da educação que trabalham na Zona Rural aprovam parada de advertência

Os servidores que trabalham na zona rural de Mossoró realizarão nesta quarta-feira (03) uma Parada de Advertência cobrando da Prefeitura a atualização do auxílio-deslocamento, congelado há nove anos.

A concentração está marcada para 7h na sede administrativa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserpum) e foi deliberada no último dia 21. Na última atualização do auxílio-deslocamento, há nove anos, o valor médio pago foi de R$ 13,00 (treze reais) ao “valor equivalente ao múltiplo da distância média, em quilômetros, da sede do Município à localidade rural”.

Atualmente, por exemplo, profissionais que atuam na Maísa, recebem R$ 572,00 durante o mês para se deslocarem aos seus locais de trabalho, mas gastam R$ 750,00. Ou seja, estão pagando para trabalhar.

“Tivemos vários anos com aumentos seguidos de combustíveis em nove anos, péssimas condições das vias que levam a estes locais de trabalho, principalmente em períodos chuvosos, precarização das escolas, salas multi-seriadas e a gestão simplesmente ignora estes trabalhadores, que estão prestes a completar uma década sem uma atualização deste auxílio tão importante”, comenta a presidente do Sindiserpum, professora Eliete Vieira.

O que diz a Lei Complementar nº 198, PCCR dos servidores efetivos do quadro de servidores gerais do município de Mossoró, de 28 de outubro de 2023 sobre o auxílio-deslocamento:

“§ 3º O Auxílio-Deslocamento é destinado a cobrir os custos de deslocamento ao local de trabalho e retorno à residência, devido ao servidor lotado em unidades administrativas localizadas na zona rural do Município, e que more na zona urbana, no valor equivalente ao múltiplo da distância média, em quilômetros, da sede do Município à localidade rural, nos termos do inciso V do art. 58, da Lei Complementar nº 29, de 16 de dezembro de 2008.

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Presidente do Sindserpum se afasta do cargo para tratamento de saúde

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) Eliete Vieira anunciou que se afasta temporariamente do cargo para cuidar da saúde mental.

“O Sindserpum precisa de pessoas saudáveis para fazer a luter ainda mais com esse prefeito que nos elegeu como principal inimigo. Eu preciso me afastar porque eu não estou bem”, disse em vídeo postado nas redes sociais.

Ela está de atestado médico e com perícia marcada para o dia 25 de julho, o que mostra para ela demonstra a inconsistência da lei aprovada ontem, que reduz o tempo de atestado médico para os servidores municipais sem necessidade de perícia. “A lei que o prefeito aprovou ainda não chegou ainda para mim. Imagina quando essa lei do atestado de três dias estiver valendo”, frisou.

Com o afastamento de Eliete, assume o vice-presidente do Luiz Costa. “Apesar de cuidar da minha saúde o Sindserpum está em ótimas mãos”, disse a presidente.

 

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Com avaliação negativa da reunião com Allyson, professores aprovam continuidade da greve

A reunião em que o prefeito Allyson Bezerra (SD) recebeu os professores para dizer que atende apenas três dos 11 itens da pauta de reivindicações da categoria (leia AQUI), foi insuficiente para acabar com a greve dos professores da Rede Municipal de Ensino.

A principal pauta é o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Allyson e seus auxiliares alegam que pagam acima do salário base R$ 4.420,55.

“Não há o que analisar, foi uma reunião tensa e mais uma vez sem qualquer avanço. O prefeito e seus secretários continuam com o mesmo discurso utilizado no ano passado, mesmo sabendo que não condiz com a verdade e mais uma vez ameaça rasgar a carreira do professor e da professora mossoroense”, afirmou a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Eliete Vieira. “Não vemos possibilidade de fim desta greve, mas a decisão continua nas mãos dele”, complementou.

A greve foi deflagrada no dia 23 de fevereiro.

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Professores aprovam sequência da greve

Os professores da rede municipal de ensino de Mossoró decidiram continuar em greve após a reunião considerada frustrante e desrespeitosa realizada na tarde desta quarta-feira (1º), onde a gestão Allyson Bezerra (SD) anunciou que não cumprirá a lei nacional do Piso Nacional do Magistério e não dará o reajuste anual, determinado em 14,95%.

Após a assembleia o comando de greve se dirigiu em caminhada até o Palácio da Resistência onde realizaram mais um protesto. Na manhã desta sexta-feira (03) haverá novo encontro para traçar as novas estratégias da greve, que já ultrapassa uma semana e atinge cerca de 8 mil estudantes, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum).

“Não é nenhuma surpresa a manutenção da greve, se não há proposta, não há o que ser analisado e não há por que reverter o movimento, principalmente depois da reunião de ontem, onde fomos desrespeitados e de onde saímos com o sentimento de desvalorização ainda mais claro. A greve continua e a reunião serviu para fortalecer ainda mais a resistência destes profissionais”, declara a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Vereadora chama prefeito de tirano com atitudes de sociopata

A vereadora Marleide Cunha (PT) divulgou vídeo em que ela classifica o prefeito Allyson Bezerra (SD) como um tirano por ele ter divulgado uma nota em que afirma já pagar o piso nacional dos professores durante a reunião da gestão com os membros do comando de greve.

“Nós estávamos na reunião na Secretaria de Educação tentando encontrar um solução para a greve e o prefeito de uma forma tirânica, desonesta e desrespeitosa com o sindicato e com os próprios agentes da sua gestão lança uma nota dizendo que não vai ter reajuste do piso. Isso não se faz prefeito Allyson Bezerra”, disparou. “Chega de espetáculo, chega de falsidade, chega de mentir para a população”, complementou.

Marleide também escreveu ao compartilha o vídeo que o prefeito age como um sociopata. “O prefeito de Mossoró é um tirano com atitudes sociopatas… Professor não é lacaio, é PROFESSOR! O prefeito Allyson Bezerra vai aprender essa lição!”, declarou.

A petista alega que Allyson agiu e forma premeditada e desrespeitosa. “Enquanto o sindicato estava de boa fé em reunião com os secretários municipais pensando em construir uma proposta para resolver a greve dos professores, o prefeito emite nota mostrando que não terá reajuste do piso salarial. Nem teve a dignidade e o respeito de esperar a audiência terminar. Tudo premeditado e preparado para enganar o povo  e fingir que é democrático quando na verdade é um tirano”, avaliou.

Eliete

Quem também gravou vídeo reclamando do prefeito Allyson Bezerra foi a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Mossoró (SINDSERPUM), Eliete Vieira, que classificou como desrespeitoso o comportamento do chefe do executivo municipal.

Confira:

Contexto

Os professores da rede municipal de ensino iniciaram há uma semana greve cobrando o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Ontem seria o dia para a apresentação da proposta, mas enquanto a reunião acontecia foi divulgado nos canais oficiais do município que a gestão já pagar acima do piso, que é de R$ 4.420,55. O menor salário para quem tem carga horária de 40 horas é de R$ 4.916,65, segundo o município.

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Presidente do Sindiserpum rebate prefeito: “não respondeu aos ofícios”

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) Eliete Vieira entrou em contato com o Blog do Barreto para comentar as declarações do prefeito Allyson Bezerra (SD) ao Foro de Moscow desta sexta-feira (saiba mais AQUI).

Ele alega que sempre houve diálogo. A sindicalista alega que não houve. “Nós protocolamos os pedidos de audiência e o prefeito não respondeu aos ofícios. O diálogo é institucional”, ponderou.

A presidente do Sindiserpum relata  que pediu audiência nos dias 21 de dezembro e 31 de janeiro. No dia 1º de fevereiro em um encontro casual conversou com a secretária de educação Hubeônia Alencar em que ficou acertada uma reunião, mas como não chegou nenhum documento a greve foi aprovada. Somente após a greve ser marcada para começar no dia 23 de fevereiro, ocorreu uma audiência sem apresentação de proposta.

Eliete também gravou um vídeo em que acusa o prefeito de querer fugir da responsabilidade pela greve dos professores pelo descumprimento do reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. “Não é justo que o prefeito tire a responsabilidade que é dele, exclusivamente dele, pela deflagração da greve”, declarou.

Confira o vídeo:

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Reunião entre Sindiserpum e Prefeitura sobre reajuste do piso dos professores termina sem proposta

Após a deflagração da greve pelos professores municipais na última segunda-feira (13), a Secretaria de Educação finalmente agendou uma reunião com a diretoria do Sindiserpum para discutir as pautas protocoladas no ofício enviada no dia 21 de dezembro de 2022, portanto, há 55 dias.

Como de praxe coube a gestão reforçar o discurso dos investimentos feitos nos últimos dois anos, trazendo inclusive as pautas apresentadas anteriormente, algumas com as mesmas demandas reprimidas reenviadas este ano, como concurso público e reajuste do auxílio-deslocamento, por exemplo.

Um dos pontos cruciais da pauta, no entanto, o reajuste do Piso, não foi discutido pela secretária de Educação Hubeônia Alencar sob a alegação de que precisaria de uma nova reunião onde fossem envolvidas secretarias que respondem pela parte financeira do Executivo, como Finanças e Planejamento, Orçamento e Gestão.

Sem qualquer proposta concreta apresentada, uma nova reunião ficou de ser agendada para a primeira semana pós-carnaval, sem uma data definida ainda. Com isto a greve deflagrada pelos professores municipais será iniciada no próximo dia 23.

“Não tivemos propostas que pudéssemos levar para a categoria. Não há o que analisar e a greve está posta. Quando avançarmos nas negociações e tivermos algo real a ser apresentado, traremos para a categoria que irá definir quais os rumos iremos tomar”, comenta a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Professores da Rede Municipal de Ensino aprovam parada de advertência com indicativo de greve

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (31) pelo Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), professores da rede municipal de ensino de Mossoró aprovaram uma assembleia com parada de advertência e indicativo de greve para o próximo dia 13 de fevereiro.

Também foi aprovado um ato para esta quarta-feira (1º) durante a Semana Pedagógica na abertura oficial do ano letivo 2023, a partir das 18h, no Teatro Dix-huit Rosado.

O silêncio da gestão Allyson Bezerra em relação às pautas apresentadas desde o dia 21 de dezembro de 2022 pelo sindicato e também em relação ao Piso Nacional da Educação é um dos principais motivos para a decisão.

A assembleia contou com uma grande participação dos educadores que fecham questão ainda em não aceitar parcelamentos e nem abrem mão do retroativo.

“O prefeito não pode ignorar as pautas apresentadas desta forma. Estamos na iminência do início letivo e nenhum posicionamento foi dado ao sindicato sobre as pautas apresentadas há mais de um mês. Isto soa, no mínimo, como uma falta de sensibilidade para com as demandas da categoria”, comenta a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Sindicalista topa fazer acareação com consultor e apresenta documento que prova que alteração de plano não estava no acordo

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) Eliete Vieira em entrevista ao Foro de Moscow apresentou um ofício enviado pelo prefeito Allyson Bezerra (SD) cujo teor não inclui qualquer mudança no Plano de Cargos Carreiras e Salários dos professores (ver abaixo).

Eliete apresenta documento que prova inexistir acordo para mexer no plano de cargos e carreiras (Foto: reprodução)

Eliete contou que se esse documento incluísse alteração no plano a proposta seria rejeitada em assembleia. “Aqui se trata do ofício 58 datado de 11 de março de 2022 que foi encaminhado para o Sindserpum para esta ‘mulhezinha’ aqui fazer a leitura na assembleia para que os professores avaliassem se queria ou não essa proposta. E essa proposta era muito ruim, mas ela dá o reajuste do piso e respeita o plano de cargos e carreiras dos professores. Mas o piso é parcelado em sete vezes distribuídos m 19 meses. Esse reajuste não está não contracheque dos professores”, completou.

Ela disse que os professores aprovaram em assembleia um acordo que não tinha alterações no plano de carreiras. “Quando eu digo que o prefeito foi desleal é porque em momento algum tem aqui nesse ofício ou foi discutido em mesa de negociação que o prefeito mandaria alterar uma vírgula sequer do plano”, reforçou.

Questionada se toparia uma acareação proposta pelo consultor-geral do município Humberto Fernandes sobre o teor das negociações, Eliete disse estar à disposição. “Topo. Está topado. Eu desafio e a prova está aqui (nesta hora ela mostra o ofício exposto acima nesta matéria). Tudo que eu faço repasso ponto e vírgula”, frisou.

Confira a entrevista no programa Foro de Moscow:

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Consultor do município desafia sindicalista e vereadora a provar que Allyson descumpriu a palavra

O consultor-geral do Município Humberto Fernandes desafiou a vereadora Marleide Cunha (PT) e a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) Eliete Vieira a provarem que o prefeito Allyson Bezerra (SD) descumpriu a palavra ao enviar projeto de lei que alterou o Plano de Cargos Carreiras e Salários dos professores.

Em entrevista ao Foro de Moscow ele sugeriu uma acareação com as testemunhas da negociação e disse quem descumpriu a palavra foi Marleide. “Marleide se negou a votar contra quando ela mesma tinha feito o acordo. Tenho aproximadamente de 20 testemunhas deste acordo. Não faltamos em nenhum momento com a verdade e eu estou desafiando uma acareação com as testemunhas”, frisou.

Humberto ainda sugeriu um parecer de alguém da OAB, do Ministério Público ou levar a demanda para o judiciário. “Entrem com um mandado de segurança”, desafiou.

Humberto alegou que o projeto foi enviado conforme acordado na audiência. “Quando a gente fez o acordo já previa essas alterações. Eles querem que a gente crie uma ficção com cálculo matemático”, declarou.

Ele disse que os professores não perderam direitos e que houve apenas a alteração de uma tabela excluindo uma categoria que não existe mais (professor com formação em ensino médio). “O que garante o direito é a lei. Não posso dizer uma coisa na lei e outra na tabela. Quem cria o direito é a lei e não a tabela. Não mexi em nada. Não haverá nenhum prejuízo em reajustes futuros”, garantiu.

Na segunda-feira Eliete Vieira será a entrevistada no Foro de Moscow.

Assista o programa completo: