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Ignorados por Allyson, professores de Mossoró iniciam greve na sexta-feira

Com uma pauta de reivindicações protocolada em dezembro de 2024, pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), mas sem qualquer sinalização de atendimento às demandas apresentadas pela gestão, os professores da rede municipal de ensino de Mossoró deliberaram em assembleia por iniciar greve nas escolas do município partir da próxima sexta-feira (14).

Dentre as pautas cobradas pelos professores está o reajuste do piso do magistério, conforme determinado pelo Ministério da Educação (MEC) em 6,27% para 2025 e ainda os 14,95% do reajuste de 2023, também negado pela gestão Allyson Bezerra.

“É um achatamento salarial de mais de 20%. Um silêncio desrespeitoso quanto às pautas apresentadas, enquanto divulga uma valorização que na verdade não existe. Então, se chegamos a este ponto máximo, que é a deflagração de uma greve, é porque o gestor municipal nos empurrou para isto.” Destaca a presidente do Sindiserpum, professora Eliete Vieira.

“Ninguém gosta de fazer greve, mas é o nosso instrumento de luta legal e válido e só chegamos a isto depois de todas as tentativas de se chegar a algum entendimento com relação às nossas pautas. Se não tem sequer a abertura de um diálogo, então a saída é a greve”. Comenta a diretora-financeira do Sindiserpum, professora Celina Gondim.

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Professores da rede municipal aprovam parada de advertência

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (11), na sede social do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), os professores da rede municipal de ensino deliberaram pela realização de uma Parada de Advertência no próximo dia 18, segundo dia letivo do ano.

A decisão se dá pelo silêncio da gestão Alysson Bezerra quanto ao atendimento às pautas da categoria, protocoladas através de ofício em dezembro passado e até agora sem nenhuma resposta, principalmente em relação a aplicação do reajuste anual do piso do magistério em 2025, definido pelo Ministério da Educação em 6,27% e ainda pelo reajuste de 2023, de 14,95%, não concedido pela Prefeitura Municipal de Mossoró.

A forma indevida como vem sendo implementada a hora relógio e o tratamento inadequado dispensado pela gestão aos professores readaptados, agravando ainda mais o adoecimento destes profissionais, foram outros pontos que levaram a aprovação da Parada, que foi aprovada por unanimidade dos presentes.

“Estamos com mais de 20% de defasagem em nossos salários e agora a hora relógio chega de forma muito inflexível, trazendo um sentimento ainda maior de desvalorização e o mínimo que esperamos é que a gestão abra o canal de diálogo para que possamos encontrar alternativas e sanarmos tantas pautas pendentes desta categoria tão valorosa, mas tão desprestigiada em Mossoró”. Comenta a professora Eliete Vieira, presidente do Sindiserpum.

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Allyson desrespeita sindicato em evento da educação

A falta de respeito da gestão Alysson Bezerra (UB) para com os sindicatos é uma das suas marcas registradas. Ironicamente o prefeito de Mossoró já foi um líder sindical, mas hoje envergonha aqueles que lutam por direitos adquiridos.

Nesta segunda-feira (03) a gestão fez mais uma vítima de seu histórico anti-sindical ignorando solenemente e cerceando o direito de fala à presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), a professora Eliete Vieira.

Ovacionada ao ser anunciada para a mesa de autoridades, aliados do prefeito foram rápidos em informar ao cerimonial que não chamasse Eliete ao microfone, mesmo a professora tendo cobrado seu direito de fala.

Mesmo nas piores gestões, durante embates históricos do Sindiserpum, nunca um presidente deixou de usar o espaço da Jornada Pedagógica para se pronunciar. Alysson entra para a história novamente, mas da pior forma.

Se retirando do auditório como forma de repúdio, Eliete Vieira foi seguida por uma legião de outros educadores que também se sentiram desrespeitados.

“É um absurdo o que vimos hoje aqui, mas é o retrato desta gestão: perseguidora, autoritária e sem respeito às instituições e aos servidores.” Declarou a diretora-financeira do Sindiserpum, também professora Celina Gondim.

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Absurdo: pelo segundo mês consecutivo, prefeitura não paga plantões extras de servidores da Saúde

Véspera dos festejos natalinos, famílias se reunindo para celebrar a data, mas o sentimento que acomete os servidores da Saúde de Mossoró neste momento é de tristeza, indignação e incertezas.

Pelo segundo mês consecutivo, servidores que deram plantões extras no mês de novembro, buscando justamente melhorar a sua renda, estão se vendo ludibriados pela gestão municipal, que mãos uma vez não repassou o pagamento pelas horas trabalhadas.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró já havia prenunciado que o problema poderia voltar a acontecer e em reunião com os servidores vai acionar o Ministério Público para que peça com urgência que a Prefeitura realize uma aferição rigorosa nos equipamentos de registro de ponto eletrônico, motivo alegado para o não pagamento dos plantões.

Segundo relatos dos servidores, teve quem trabalhou um mês inteiro e teve 30 dias de faltas e veio com o contracheque zerado; ainda, pessoas que entraram no ambiente de trabalho e não há registro de saída, ou seja, é como se o servidor estivesse o mês inteiro no seu local de trabalho, sem sequer ir em casa.

“A questão do ponto vai ser judicializada, inclusive, porque a forma como está implementado no município fere até a exigência do Ministério Público. Quando batemos o ponto, é preciso ser auditável, se não for através de impressão, mas que venha para o nosso WhatsApp, que venha para o nosso e-mail as confirmações da batida. E a questão do salário, se a pessoa trabalhou não tem como ficar sem receber”. Relata a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Servidores municipais da educação que trabalham na Zona Rural aprovam parada de advertência

Os servidores que trabalham na zona rural de Mossoró realizarão nesta quarta-feira (03) uma Parada de Advertência cobrando da Prefeitura a atualização do auxílio-deslocamento, congelado há nove anos.

A concentração está marcada para 7h na sede administrativa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserpum) e foi deliberada no último dia 21. Na última atualização do auxílio-deslocamento, há nove anos, o valor médio pago foi de R$ 13,00 (treze reais) ao “valor equivalente ao múltiplo da distância média, em quilômetros, da sede do Município à localidade rural”.

Atualmente, por exemplo, profissionais que atuam na Maísa, recebem R$ 572,00 durante o mês para se deslocarem aos seus locais de trabalho, mas gastam R$ 750,00. Ou seja, estão pagando para trabalhar.

“Tivemos vários anos com aumentos seguidos de combustíveis em nove anos, péssimas condições das vias que levam a estes locais de trabalho, principalmente em períodos chuvosos, precarização das escolas, salas multi-seriadas e a gestão simplesmente ignora estes trabalhadores, que estão prestes a completar uma década sem uma atualização deste auxílio tão importante”, comenta a presidente do Sindiserpum, professora Eliete Vieira.

O que diz a Lei Complementar nº 198, PCCR dos servidores efetivos do quadro de servidores gerais do município de Mossoró, de 28 de outubro de 2023 sobre o auxílio-deslocamento:

“§ 3º O Auxílio-Deslocamento é destinado a cobrir os custos de deslocamento ao local de trabalho e retorno à residência, devido ao servidor lotado em unidades administrativas localizadas na zona rural do Município, e que more na zona urbana, no valor equivalente ao múltiplo da distância média, em quilômetros, da sede do Município à localidade rural, nos termos do inciso V do art. 58, da Lei Complementar nº 29, de 16 de dezembro de 2008.

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Presidente do Sindserpum se afasta do cargo para tratamento de saúde

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) Eliete Vieira anunciou que se afasta temporariamente do cargo para cuidar da saúde mental.

“O Sindserpum precisa de pessoas saudáveis para fazer a luter ainda mais com esse prefeito que nos elegeu como principal inimigo. Eu preciso me afastar porque eu não estou bem”, disse em vídeo postado nas redes sociais.

Ela está de atestado médico e com perícia marcada para o dia 25 de julho, o que mostra para ela demonstra a inconsistência da lei aprovada ontem, que reduz o tempo de atestado médico para os servidores municipais sem necessidade de perícia. “A lei que o prefeito aprovou ainda não chegou ainda para mim. Imagina quando essa lei do atestado de três dias estiver valendo”, frisou.

Com o afastamento de Eliete, assume o vice-presidente do Luiz Costa. “Apesar de cuidar da minha saúde o Sindserpum está em ótimas mãos”, disse a presidente.

 

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Com avaliação negativa da reunião com Allyson, professores aprovam continuidade da greve

A reunião em que o prefeito Allyson Bezerra (SD) recebeu os professores para dizer que atende apenas três dos 11 itens da pauta de reivindicações da categoria (leia AQUI), foi insuficiente para acabar com a greve dos professores da Rede Municipal de Ensino.

A principal pauta é o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Allyson e seus auxiliares alegam que pagam acima do salário base R$ 4.420,55.

“Não há o que analisar, foi uma reunião tensa e mais uma vez sem qualquer avanço. O prefeito e seus secretários continuam com o mesmo discurso utilizado no ano passado, mesmo sabendo que não condiz com a verdade e mais uma vez ameaça rasgar a carreira do professor e da professora mossoroense”, afirmou a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Eliete Vieira. “Não vemos possibilidade de fim desta greve, mas a decisão continua nas mãos dele”, complementou.

A greve foi deflagrada no dia 23 de fevereiro.

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Professores aprovam sequência da greve

Os professores da rede municipal de ensino de Mossoró decidiram continuar em greve após a reunião considerada frustrante e desrespeitosa realizada na tarde desta quarta-feira (1º), onde a gestão Allyson Bezerra (SD) anunciou que não cumprirá a lei nacional do Piso Nacional do Magistério e não dará o reajuste anual, determinado em 14,95%.

Após a assembleia o comando de greve se dirigiu em caminhada até o Palácio da Resistência onde realizaram mais um protesto. Na manhã desta sexta-feira (03) haverá novo encontro para traçar as novas estratégias da greve, que já ultrapassa uma semana e atinge cerca de 8 mil estudantes, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum).

“Não é nenhuma surpresa a manutenção da greve, se não há proposta, não há o que ser analisado e não há por que reverter o movimento, principalmente depois da reunião de ontem, onde fomos desrespeitados e de onde saímos com o sentimento de desvalorização ainda mais claro. A greve continua e a reunião serviu para fortalecer ainda mais a resistência destes profissionais”, declara a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Vereadora chama prefeito de tirano com atitudes de sociopata

A vereadora Marleide Cunha (PT) divulgou vídeo em que ela classifica o prefeito Allyson Bezerra (SD) como um tirano por ele ter divulgado uma nota em que afirma já pagar o piso nacional dos professores durante a reunião da gestão com os membros do comando de greve.

“Nós estávamos na reunião na Secretaria de Educação tentando encontrar um solução para a greve e o prefeito de uma forma tirânica, desonesta e desrespeitosa com o sindicato e com os próprios agentes da sua gestão lança uma nota dizendo que não vai ter reajuste do piso. Isso não se faz prefeito Allyson Bezerra”, disparou. “Chega de espetáculo, chega de falsidade, chega de mentir para a população”, complementou.

Marleide também escreveu ao compartilha o vídeo que o prefeito age como um sociopata. “O prefeito de Mossoró é um tirano com atitudes sociopatas… Professor não é lacaio, é PROFESSOR! O prefeito Allyson Bezerra vai aprender essa lição!”, declarou.

A petista alega que Allyson agiu e forma premeditada e desrespeitosa. “Enquanto o sindicato estava de boa fé em reunião com os secretários municipais pensando em construir uma proposta para resolver a greve dos professores, o prefeito emite nota mostrando que não terá reajuste do piso salarial. Nem teve a dignidade e o respeito de esperar a audiência terminar. Tudo premeditado e preparado para enganar o povo  e fingir que é democrático quando na verdade é um tirano”, avaliou.

Eliete

Quem também gravou vídeo reclamando do prefeito Allyson Bezerra foi a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Mossoró (SINDSERPUM), Eliete Vieira, que classificou como desrespeitoso o comportamento do chefe do executivo municipal.

Confira:

Contexto

Os professores da rede municipal de ensino iniciaram há uma semana greve cobrando o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Ontem seria o dia para a apresentação da proposta, mas enquanto a reunião acontecia foi divulgado nos canais oficiais do município que a gestão já pagar acima do piso, que é de R$ 4.420,55. O menor salário para quem tem carga horária de 40 horas é de R$ 4.916,65, segundo o município.

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Presidente do Sindiserpum rebate prefeito: “não respondeu aos ofícios”

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) Eliete Vieira entrou em contato com o Blog do Barreto para comentar as declarações do prefeito Allyson Bezerra (SD) ao Foro de Moscow desta sexta-feira (saiba mais AQUI).

Ele alega que sempre houve diálogo. A sindicalista alega que não houve. “Nós protocolamos os pedidos de audiência e o prefeito não respondeu aos ofícios. O diálogo é institucional”, ponderou.

A presidente do Sindiserpum relata  que pediu audiência nos dias 21 de dezembro e 31 de janeiro. No dia 1º de fevereiro em um encontro casual conversou com a secretária de educação Hubeônia Alencar em que ficou acertada uma reunião, mas como não chegou nenhum documento a greve foi aprovada. Somente após a greve ser marcada para começar no dia 23 de fevereiro, ocorreu uma audiência sem apresentação de proposta.

Eliete também gravou um vídeo em que acusa o prefeito de querer fugir da responsabilidade pela greve dos professores pelo descumprimento do reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. “Não é justo que o prefeito tire a responsabilidade que é dele, exclusivamente dele, pela deflagração da greve”, declarou.

Confira o vídeo:

https://twitter.com/Barreto269/status/1626925044294201351