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Desembargador suspende efeitos de liminar e empréstimo de até R$ 150 milhões está liberado

O desembargador Rogério Fialho Moreira do Tribunal Regional Federal da 5ª Região concedeu efeito suspensivo para sustar os efeitos da liminar concedida em 21 de novembro (ver AQUI) pelo juiz da oitava vara federal Orlan Donato que suspendia o empréstimo de até R$ 150 milhões autorizados pela Câmara Municipal para a Prefeitura de Mossoró.

O magistrado demonstrou entendimento diferente do juiz de Mossoró sobre a capacidade ter condições de arcar com os custos:

“É razoável a alegação do ente público agravante no sentido de que não há risco de o Município de Mossoró vir a realizar qualquer operação que não esteja dentro de sua capacidade financeira ao longo do tempo, uma vez que a Secretaria do Tesouro Nacional, por intermédio da Caixa Econômica Federal, tem plenas condições de avaliar se estão presentes todas as condições para a contratação da operação de crédito, negando-a, caso fique constatada a ausência de capacidade de pagamento”, argumenta.

A decisão é válida até que a terceira turma do TRF 5 se reúna para analisar a ação.

Confira a decisão AQUI.

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Há dois anos Prefeitura de Mossoró deu FPM como garantia de dívida que não consegue quitar

Em agosto de 2017 a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) enviou à Câmara Municipal de Mossoró o Projeto de Lei 3.574 que pediu autorização para parcelamento e reparcelamento da dívida com o Instituto de Previdência Social do Município de Mossoró (PREVI).

No artigo 6º consta a vinculação do Fundo Participação dos Municípios (FPM) como garantia de pagamento da dívida.

Após dois anos de parcelamento, os atrasos nos pagamentos chegam a R$ 19.494,390,36 conforme as contas do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum).

Dos meses não inclusos no parcelamento (agosto de 2018 a outubro de 2019) a dívida é R$ 23.714.317,78 (saiba mais AQUI).

A soma dos atrasos de repasses atrasados (ordinários mais parcelamentos) chega a R$ 43.208.708,14, isso corresponde a 40% da dívida de R$ 108.823.151.39 que a Prefeitura de Mossoró possui com a previdência municipal.

No mês passado a Prefeitura de Mossoró obteve autorização da Câmara Municipal para contrair empréstimo de até R$ 150 milhões junto à Caixa Econômica Federal dando o FPM como garantia.

A operação está suspensa por decisão liminar do juiz federal Orlan Donato.

Nota do Blog: o FPM foi dado como garantia no parcelamento e a conta não é paga. Pelo contrário, a dívida aumenta. O FPM foi dado como garantia de um empréstimo e também é fundamental no pagamento da folha de servidores.

Veja o projeto de lei aprovado em 2017 AQUI

Saiba mais sobre o empréstimo de até R$ 150 milhões

Empréstimo é aprovado na Câmara

Justiça Federal suspende lei que autorizou empréstimo para Prefeitura de Mossoró

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Live sobre suspensão do empréstimo e viagens de Fátima e Rosalba

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Presidente corta fala de vereador que questionava legalidade de projeto

A presidente da Câmara Municipal de Mossoró Izabel Montenegro (MDB) cortou a fala do vereador Alex do Frango (PMB) no momento em que num aparte do discurso do vereador Raério Araújo (Republicanos).

Na ocasião, Alex mostrava que ao dar o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) na prática fazia uma antecipação de receitas cujo prazo para pagamento é até o fim do mandato dela.

Confira o vídeo

Na sequência, Izabel justificou que Raério já tinha extrapolado o tempo de discurso e que apartes só podem durar um minuto.

Confira o bate-boca no segundo vídeo:

Nota do Blog: quem acompanha as sessões da Câmara sabe que quase todos os discursos extrapolam o tempo regimental. A postura de Izabel foi autoritária porque Alex do Frango trazia um argumento técnico e ela não costuma fazer isso em outras ocasiões.

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Confira como os vereadores votaram na autorização de empréstimo

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Governistas votaram a favor de projeto (Foto: Edilberto Barros/CMM)

Foram 14 votos favoráveis, cinco contra e uma abstenção. Com esse placar a Câmara Municipal de Mossoró autorizou a contratação de um empréstimo da Prefeitura de Mossoró de até R$ 150 milhões através do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa) da Caixa Econômica Federal.

Votaram a favor:

Francisco Carlos (PP), Alex Moacir (MDB), Manoel Bezerra (PRTB), Rondinelli Carlos (PMN), Zé Peixeiro (PTC), Ricardo de Dodoca (Pros), Tony Cabelos (PSD), Flávio Tácito (PCdoB), Emílio Ferreira (PSD), Didi de Arnor (PRB), Sandra Rosado (PSDB), Maria das Malhas (PSD), João Gentil (Rede) e Aline Couto (Avante).

Votaram contra:

Genilson Alves (PMN), Raério (PRB), Petras (DEM), Gilberto Diógenes (PT) e Ozaniel Mesquita (PL).

 

Abstenção: 

Alex do Frango (PMB).

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Câmara aprova urgência para votar empréstimo de até R$ 150 milhões para a Prefeitura de Mossoró

Valeu a força palaciana e numa sessão que sequer foi televisionada pela TV Câmara, a base governista aprovou por 14 x 6 a urgência para votar o empréstimo de até R$ 150 milhões que a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) quer fazer junto à Caixa Econômica Federal.

A oposição queria mais informações e realizar uma audiência pública para debater como os recursos serão utilizados, mas pesou o desinteresse da prefeita em dar satisfações aos munícipes.

O único projeto conhecido é a construção de uma sede própria para o poder legislativo.

Ainda hoje traremos mais bastidores dessa votação.

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Vereador da oposição questiona empréstimo. Governista defende proposta

Vereadores duelam em debate sobre empréstimo (Montagem: Blog do Barreto)

O vereador Genilson Alves (PMN) ocupou a Tribuna da Câmara Municipal para questionar os fundamentos do Projeto de Lei 1.214/2019 que autoriza a Prefeitura de Mossoró a pedir empréstimo de R$ 150 milhões à Caixa Econômica Federal através do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).

Genilson Alves quer saber:

Qual o percentual dos juros que serão pagos?

Prazo para o pagamento?    

Impacto financeiro?

Quais os outros meios que serão usados para pagar esse empréstimo, caso o FPM seja insuficiente?

Por que só em véspera de eleição o empréstimo, se há vários anos Mossoró precisa de investimento?

Qual a garantia de execução de obras inacabadas?

Ele ainda sugeriu que a prefeitura especificasse a aplicação desse empréstimo.

O vereador disse estar preocupado com o comprometimento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) usado como garantia para quitação do empréstimo. ““Isso se faz necessário, pois o Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, será comprometido. E minha preocupação, por exemplo, é de que no futuro o servidor tenha seu salário atrasado por falta de dinheiro”, argumentou.

Ele ainda lembrou que a gestão de Rosalba Ciarlini vem constantemente atrasado os compromissos com o Previ.

Em outro pronunciamento, o vereador governista Francisco Carlos (PP) rejeitou a tese levantada pelo Blog do Barreto (ver AQUI) de que o empréstimo seria atestado de fracasso administrativo.

Para o rosalbista é exatamente o contrário: “A prefeitura só pode procurar empréstimos se estiver com a situação ok. A prefeita Rosalba, quando assumiu a Prefeitura, encontrou obras paradas e salários atrasados e conseguiu, com muita luta, organizar as contas da cidade”.

Francisco Carlos tratou o tema com realismo ao descartar a ideia de que o empréstimo vem para resolver todos os problemas da cidade. “Os recursos não solucionarão todos os problemas da cidade, mas solucionarão muitos problemas e melhorará significativamente a vida do mossoroense”, acrescentou.