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MPRN recomenda a Governo e Prefeitura providências para garantir escritório social em Mossoró

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) emitiu uma recomendação buscando efetivar o funcionamento do Escritório Social no município de Mossoró. A recomendação é direcionada à Prefeitura de Mossoró, à Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) e à Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS). A medida visa garantir a efetividade dos serviços prestados a pessoas egressas do sistema penitenciário.

Durante inspeção realizada ao serviço, a 14ª Promotoria de Justiça de Mossoró constatou a falta de estrutura física, a carência no suporte jurídico e a falta de psicólogos. A medida também levou em conta a discrepância entre os números de egressos e de assistidos pelo Escritório Social

A recomendação considerou ainda a existência do Termo de Cooperação Técnica nº 024/2020, celebrado entre o Conselho Nacional de Justiça, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte. O documento fixa que cabe ao Município de Mossoró, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, executar as metodologias do Escritório Social, disponibilizando os recursos financeiros para seu funcionamento.

Ao Município de Mossoró foi recomendada a alocação do Escritório Social em imóvel próprio, bem como a divulgação eficaz dos serviços ofertados. Foi recomendado ainda que seja feita a “cessão de equipe de referência, com competências técnicas psicossociais e jurídicas, articulação de parcerias estratégicas, formação e capacitação da rede social parceira, atendimento, encaminhamento e acompanhamento das pessoas egressas do sistema penitenciário, bem como da comunicação sistemática junto ao Poder Judiciário”.

Já ao Órgão Gestor da Administração Penitenciária foi recomendado o cumprimento de responsabilidades previstas no Termo, como disseminar e apoiar a estruturação de Escritório(s) Social(is). As autoridades destinatárias foram intimadas a informar por escrito o acatamento ou não da recomendação no prazo de 30 dias.

Confira a íntegra desta recomendação.

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Gestão de Allyson nega responsabilidade sobre devolução de recursos federais para políticas para pessoas em situação de rua apontada pelo MPF

Por meio de nota a Prefeitura de Mossoró negou que a atual gestão, conduzida pelo prefeito Allyson Bezerra (União) tenha devolvido recursos federais destinados para políticas públicas para pessoas em situação de rua.

Diz a nota:

“A Prefeitura Municipal de Mossoró esclarece que a gestão municipal de 1º de janeiro de 2021 até a presente data, não devolveu quaisquer recursos federais destinados à política pública para população em situação de rua.

Solicita ainda a retratação da informação visando o esclarecimento e restabelecimento da verdade”.

No último dia 16 de agosto a Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte anunciou que no dia 3, o procurador da República Emanuel de Melo Ferreira recebeu em reunião representantes do Centro de Atenção Psicossocial Antidrogas (Caps-AD), do Escritório Social e do Consultório de Rua.

Na ocasião foi relatado que foram apresentadas várias reclamações sobre o aumento da vulnerabilidade das pessoas em situação de rua, falta de políticas pública e a devolução de recursos federais. “O MPF vai instaurar procedimento para apurar a alegada omissão do Município de Mossoró, do Estado do Rio Grande do Norte e da União na implementação de efetiva política em prol da eficácia do direito social à moradia bem como dos objetivos da erradicação da pobreza, previstos na Constituição”, disse o procurador no relise publicado na semana passada no site do MPF, divulgado em vários blogs da cidade.

Nota do Blog: a postagem do Blog sugerindo algumas ações para a oposição sair da letargia incomodou mais a base governista do que os adversários do prefeito. Nos limitados a sugerir que alguns secretários fossem convocados para explicar alguns problemas graves da cidade. É comum ministros irem ao Congresso Nacional prestar esclarecimentos. Secretários estaduais vão com frequência dar satisfação na Assembleia Legislativa. Por que esse tabu na Câmara Municipal?