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São João do Assú movimenta mais de R$ 98 milhões e tem média alta de aprovação dos participantes

A pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio RN (IFC) durante o São João do Assú de 2024 trouxe resultados importantes sobre a aprovação dos participantes do evento.  As festividades receberam uma média alta de 9,26, refletindo a satisfação geral do público. Esses números indicam que tanto os moradores locais quanto os visitantes tiveram experiências muito positivas durante o evento, o que levou ao número de que 96,5% dos entrevistados pretendem voltar a Terra da Poesia nos festejos de São João Batista.
Já sobre a movimentação financeira, os dados também surpreendem, o São João teve um crescimento significativo no montante movimentado em comparação com os anos anteriores. Este ano, o total movimentado atingiu R$ 98.032.248,00, um aumento substancial em relação aos R$ 84.002.496,38 de 2023 e aos R$ 76.105.000,25 de 2022.
O que mais motivou os participantes a irem a Assú durante  evento foi a tradição, o que mostra a importância de valorização da cultura local. No levantamento, 53,7% dos entrevistados afirmaram ser essa sua principal motivação. Além disso, o SJA é uma festa familiar e segura, quando dados mostram que  76,1% dos participantes preferiram participar da celebração com a família e 92,4% provaram a segurança da festa.
Neste ano, a Fecomércio também trouxe uma avaliação mais aprofundada sobre a percepção dos empresários quanto ao São João Mais Antigo do Mundo. No levantamento, ficou comprovado que cerca de 70% dos comerciantes avaliaram o evento economicamente como bom ou muito bom.

O perfil dos negócios participantes da pesquisa indica poucas variações na  representação setorial. Do total de respondentes, 52,9% são do setor de Comércio, enquanto 47,1% são do setor de Serviços. Isso mostra uma predominância dos negócios do Comércio entre os participantes da pesquisa neste ano, refletindo possivelmente uma maior participação de estabelecimentos varejistas e comerciais na economia local durante o período do São João do Assú.
O São João do Assú é o mais antigo do mundo, um evento sociocultural e uma força motriz para a economia local, promovendo a circulação de renda e atraindo visitantes de diversas regiões. É o nosso principal acontecimento turístico de Assú e também um dos maiores do Estado do Rio Grande do Norte. As festividades impactam significativamente a vida das pessoas, influenciando a economia, a geração de renda, e moldando os hábitos e costumes do público participante.

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Mossoró Cidade Junina movimenta R$ 358 milhões com crescimento de 66,7% no faturamento dos negócios, aponta estudo da Fecomércio

O Instituto Fecomércio RN (IFC) divulgou pesquisa que apontou que o Mossoró Cidade Junina movimentou R$ 358,5 milhões em 2024.

O estudo apontou faturamento médio diário dos negócios locais, que saltou de R$ 2.781,67 para R$ 4.635,97 (+66,7%) desde a última edição do evento.

Os negócios de Mossoró investiram em média R$ 14.584,34 – um aumento de 41% em comparação a 2023, quando o valor investido foi de R$ 10.330,92. Ampliação de estoque (34,2%), aumento na variedade de produtos (32,2%) e contratação de funcionários (14,4%) foram as principais melhorias realizadas pelos empreendedores mossoroenses.

O perfil das pessoas que participaram do Mossoró Cidade Junina mostra que a maioria pertence ao sexo masculino (55,3%), tem de 16 a 24 anos de idade, possui ensino superior completo, vive com renda família de 2 a 5 salários mínimos e foi à festa com amigos. Além disso, cerca de 49,3% eram visitantes ou turistas – que viajaram principalmente das cidades de Natal (12,6%), Fortaleza (3%) e Assú (2,9%).

As atrações (96,3%), a divulgação (96,2%), a organização (93,8%) e a segurança (90,1%) foram os itens mais elogiados pelos participantes da festa, que avaliaram o São João de Mossoró com uma média geral de 9,37.

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró, Michelson Frota, o resultado demonstra o tamanho do que representam as festas juninas. “O São João é um período muito aguardado não apenas por quem vai festejar, mas também pelas milhares de pessoas que dependem do comércio local. O resultado da pesquisa do Instituto Fecomércio RN é mais uma amostra desse impacto grandioso das festas juninas, que usam a cultura para fomentar a economia e beneficiam principalmente os nossos pequenos empreendedores”, declarou.

O prefeito Allyson Bezerra (UB) comemorou os números divulgados pela Fecomércio. “Quando recebemos os dados de instituições tão sérias e com credibilidade, como Fecomércio, Uern, entre outras, comprovando o quanto o ‘Mossoró Cidade Junina’ é importante para a nossa economia e o quanto as pessoas estão aprovando o evento em nossa gestão, ficamos extremamente gratos a toda a nossa equipe pelo empenho na realização da festa e ao povo de Mossoró pela oportunidade que nos tem dado de fazer diferente, de fazer mais, de mudar Mossoró”, declarou.

Com informações do site da Fecomércio.

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DIEESE aponta previsão de perdas de R$ 675 milhões para o RN sem alíquota de 20% do ICMS. Autor rebate Fecomércio: “alíquota de 18% não vai baixar preços”

Um estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (DIEESE) apontou que o Governo do Estado terá uma perda de aproximadamente 7,86%, algo em torno de R$ 675,01 milhões, na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2024 caso a alíquota de 20% não seja mantida. Os números são próximos aos apresentados pelo secretário estadual da fazenda Cadu Xavier, que indica perdas de R$ 700 milhões.

O trabalho conduzido pelo supervisor do DIEESE no Rio Grande do Norte Ediran Teixeira apontou que entre 1º de abril, quando a alíquota modal passou a ser de 20%, e outubro apontou uma arrecadação (18% até agora) do tributo mais que o triplo da inflação acumulada no ano (4,03%).

A estimativa consolidada é de que até o final do ano o Rio Grande do Norte encerre o ano crescimento de 19,47% de arrecadação do ICMS. Apesar disso, Ediran disse ao Blog do Barreto que os valores não compensaram as perdas causadas pelas medidas eleitoreiras do Governo Jair Bolsonaro (PL) que alteraram as alíquotas do tributo de cima para baixo, quebrando o pacto federativo e ferindo a Constituição Federal. “Isso não compensa todas as perdas causadas pelas medidas do Governo Bolsonaro”, frisou.

Ele também rebateu a versão da Fecomércio de que a alíquota de 20% gerou queda nas vendas. “Isso é porque quando você institui uma alíquota nova há internalização nos preços e há um aumento brusco na arrecadação. A economia já está recuperando e a arrecadação ia aumentar. A inflação não está alta”, explicou.

“Não vai aumentar preços porque os efeitos já ocorreram. O argumento da Fecomércio não faz sentido nenhum. Eles querem baixar para 18% para manter os preços atuais e aumentar os lucros”, complementou.

Ediran disse ainda que manter a alíquota de 20% é fundamental para que o Governo do Estado possa efetuar reajustes salariais, manter a folha em dia e realizar concursos.

Confira o estudo do DIEES 

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Secretário rebate versão da Fecomércio sobre queda das vendas provocada pelo ICMS de 20%

O secretário estadual da fazendo Cadu Xavier usou as redes sociais para rebater a versão propagada pela Fecomércio de que as vendas diminuíram no Rio Grande do Norte por causa da alíquota modal de 20% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Cadu apresentou tabelas que justificam a fala dele no Faleipocast da jornalista Thaísa Galvão de que o estudo da Fecomércio seria falacioso e que presta um desserviço ao afirmar que a arrecadação subiu em 2023 com base nos combustíveis.

“Nós temos uma perda R$ 0,38 por litro de gasolina com essa lei atual”, frisou.

 No X (antigo Twitter), ele escreveu: “Bom dia, hoje ouvi que não apresentei dados quando falei que o relatório da FECOMERCIO era falacioso quando fal em queda de vendas em 2023 causado pela alíquota modal a partir de abril, segue análise com dados de NOTAS FISCAIS emitidas pelo atacado e varejo entre abril e julho”. Em seguida ele postou as tabelas que você pode conferir abaixo:

Ele também apresentou dados sobre a quantidade de notas fiscais emitidas este ano que mostram que as vendas aumentaram em 2023. “Fica claro que houve crescimento no período nos dois setores, tanto no número de documentos emitidos quanto nos valores destas notas fiscais emitidas, portanto, não é verdade que houve queda de vendas relacionada ao aumento da alíquota modal no RN”, explicou.

O Governo alega que se a alíquota modal do ICMS voltar para 18% a gestão perderá R$ 700 milhões em 2024, prejudicando os municípios.

 

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Em audiência pública, proposta do santuário de Santa Luzia recebe apoio de autoridades

Uma das mais representativas da história recente da Câmara Municipal de Mossoró. Assim é considerada a audiência pública, hoje (14), sobre o projeto do santuário de Santa Luzia no município. Proposto pelo presidente do Legislativo, Lawrence Amorim (Solidariedade), o debate reuniu expressiva participação. E, como principal encaminhamento, obteve garantia de união e de recursos iniciais ao projeto.

Coube ao deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) confirmar a primeira cifra. O coordenador da bancada federal potiguar anunciou emenda de R$ 200 mil, para elaboração do projeto do santuário de Santa Luzia. Segundo ele, é a chamada “emenda Pix”, sem necessidade de convênio, direto da União para a conta da Prefeitura.

Também participaram da audiência pública os deputados estaduais Tomba Farias (PSDB), Isolda Dantas (PT), Ivanilson Oliveira (União Brasil), Luiz Eduardo (Solidariedade), Nelter Queiroz (PSDB) e Neilton Diógenes (PL). Todos se comprometeram no apoio à causa. Inclusive, também com emendas parlamentares.

“Somos 24 deputados e deputadas. Se cada um destinar R$ 100 mil, teríamos R$ 2,4 milhões. Poderíamos até tentar um remanejamento, para que os recursos cheguem ainda este ano”, propôs Nelter Queiroz.

Representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de Mossoró na audiência também garantiram apoio. “O Governo do Estado terá todo o empenho e dedicação e estará ao lado de todos e de todas para carregar o andor do santuário de Santa Luzia”, afirmou o secretário-adjunto do Gabinete Civil, Ivanilson Maia.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo de Mossoró, Frank Felisardo, somou-se: “A Prefeitura de Mossoró está totalmente envolvida e tem muito interesse que o santuário seja instalado na cidade”, disse.

Do Senado, também chegaram gestos de apoio. O senador Styvenson Valentim (Podemos) enviou representante (Pablo Cassiano) à audiência. Os demais senadores Rogério Marinho (PL) e Zenaide Maia (PSD) aguardam a elaboração do projeto e devem destinar emendas.

Outros apoios

Entidades de classe, como a Fecomércio, e universidades, como a Uern, participaram da audiência e forneceram dados técnicos, principalmente indicadores econômicos, como endosso ao projeto. O mesmo apoio demonstraram outros participantes, como vereadores, ex-vereadores, empresários e trabalhadores do setor turístico.

Todos foram unânimes quanto à vocação de Mossoró para o turismo religioso, a partir da devoção e referências consolidadas à Santa Luzia, e o quanto a construção de um santuário pode somar à economia do município e região.

Já os representantes da Diocese demonstraram empolgação. “Vejo aqui forças dispostas a deixar de lado preferências, e seja onde for, o que for e como for, estamos dispostos a ajudar e a colaborar para fazer o santuário acontecer”, disse o vigário-geral, padre Flávio Augusto Forte de Melo.

Ele participou da audiência ao lado do padre Sátiro Cavalcante Dantas, outro entusiasta da ideia. O bispo Dom Mariano Manzana estava em agenda oficial em Salvador (BA).

O vereador Lawrence Amorim agradeceu a presença dos praticantes, e avaliou que a audiência cumpriu seu objetivo.

“Com o consenso sobre a importância e a necessidade do santuário de Santa Luzia e até a garantia dos primeiros recursos para o projeto, pode-se evoluir a outra etapa do debate, como local e orçamento. Nossa gratidão e parabéns a todos e todas que se somam a essa causa, que é de Mossoró”, diz o presidente da Câmara.

Ao final, os participantes assinaram a Carta à Santa Luzia – ata da audiência pública, a formalizar o apoio de todas e todas à construção do santuário da padroeira de Mossoró.

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Black Friday deve movimentar R$ 42 milhões em Mossoró

Impulsionada pela Copa do Mundo de futebol e as compras de final de ano, a Black Friday no Rio Grande do Norte pode movimentar cerca de R$ 400 milhões em vendas. Os números foram coletados pelo Instituto Fecomércio RN sobre a intenção de compras dos consumidores de Natal e Mossoró para a Black Friday 2022.

Mais de 40% dos mossoroenses (42,32%) pretendem ir às compras durante esta data. Apesar do bom número de consumidores que vão às compras, a intenção é menor em relação ao ano anterior, quando 52,80% diziam que iriam consumir durante a Black Friday na capital do oeste potiguar.

A estimativa é que a Black Friday faça movimentar aproximadamente R$ 42 milhões em vendas no comércio mossoroense este ano.

Neste ano, a tradicional data que oferta grandes descontos, realizada inicialmente nos Estados Unidos, ocorre no dia 25 de novembro no Brasil.

Para os que vão às compras visando as promoções da Black Friday deste ano, as categorias de itens que despontam na preferência de consumo são: eletrodomésticos (27,36%); eletrônicos (22,17%); roupas e acessórios (21,23%); celular, smartphones e tablets (18,87%); móveis e decoração (9,43%); e calçados (8,02%); outros itens como perfumes e cosméticos; produtos de informática; alimentos e bebidas; brinquedos e viagem foram citados por 37,74% dos entrevistados.

No que diz respeito aos gastos para a data, 36,32% dos consumidores mossoroenses que vão às compras pretendem gastar acima de R$ 1 mil na Black Friday. Em seguida, vêm os que planejam fazer compras nos valores que variam de R$ 201 a R$ 500, com 18,87% das respostas.

Aqueles que pretendem desembolsar entre R$ 501 e R$ 1.000 em produtos correspondem a 11,32%, e os que pretendem gastar entre R$ 101 e R$ 200 somam 9,91%. Vale ressaltar que 20,28% ainda não definiram o valor das compras.

Em Mossoró, o ticket médio previsto para as compras na Black Friday, neste ano, foi de R$ 532,31. Em 2021, o valor médio obtido tinha sido de R$ 533,71.

Natal – Na capital potiguar, a pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio RN constatou que, após dois anos de queda, a intenção de consumo para a data voltou a crescer. Em 2022, 57,14% dos natalenses pretendem ir às compras durante a Black Friday. Em 2021, 51,17% diziam que iam às compras na Black Friday, enquanto que, em 2020, o número foi de 56,84%. A estimativa é que em Natal a Black Friday 2022 faça movimentar em torno de R$ 336 milhões em vendas.

Os itens mais procurados pelos consumidores natalenses serão eletrodomésticos (37,36%); eletrônicos (22,70%); roupas e acessórios (19,54%); celulares, smartphones e tablets (10,63%). Os móveis e decoração (9,48%) calçados (8,33%), entre outros itens como brinquedos, perfumes, cosméticos, material esportivo, livros, produtos de informática, alimentos e até viagem, também ficaram entre as categorias mais desejadas para as compras na Black Friday neste ano.

Quanto aos gastos que o natalense pretende desembolsar, 44,03% dos compradores esperam gastar mais de R$ 1.000; enquanto que 21,31% dos entrevistados almejam desembolsar valores que variam entre R$ 201 e R$ 500.

Já 17,90% esperam gastar entre R$ 501 e R$ 1.000; enquanto que 15,63% afirmaram ter intenção de desembolsar cifras de até R$ 200 nas compras. Os que disseram que ainda não sabem quanto vão gastar nas compras totalizaram 1,14%.

Com base nos dados da pesquisa, o ticket médio previsto do consumidor para as compras da Black Friday deste ano será de R$ 762,50. Número superior ao registrado em 2021, quando o valor médio calculado foi de R$ 541,50.

A pesquisa ocorreu entre os dias 24 de outubro e 04 de novembro de 2022. Em Mossoró, foram entrevistadas 501 pessoas, em Natal, 609 pessoas. Foi estabelecido estatisticamente um índice de confiança de 95% e um erro amostral de aproximadamente 4% para mais ou para menos.

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Projeto viabilizado com emenda de Zenaide forma 40 alunos

A senadora Zenaide Maia participou, na noite de segunda-feira (31), da Formatura do Projeto “Juventude, Trabalho e Empreendedorismo em Natal”, no hotel Barreira Roxa, em Natal. O projeto foi idealizado pelo Serviço de Assistência Rural e Urbano, SAR, vinculado à Arquidiocese de Natal, em parceria com a Fecomércio e o Instituto Cooperforte.

O projeto foi contemplado com uma emenda da senadora Zenaide, no valor de R$ 100 mil reais, possibilitando a formação de mais de 40 alunos, moradores do bairro de Mãe Luiza, nas áreas educacionais da culinária, empoderamento digital, educação financeira e empreendedorismo.

“Hoje, estes jovens finalizam o ciclo rumo ao mercado de trabalho e eu tenho um enorme orgulho de ter contribuído para garantir mais oportunidade para nossa juventude com acesso à informação e conhecimento. Educação é poder e muda vidas!”, declarou Zenaide.

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Apesar da melhora dos índices de desemprego, R$ 63 milhões deixaram de circular no RN por causa da pandemia

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados ontem (29), o Rio Grande do Norte encerrou o primeiro semestre com alta na geração de empregos, somando 12,3 mil carteiras assinadas. Apesar de animador, o número representa um déficit de cerca de 6,2 mil empregos formais, em relação ao mesmo período do ano passado.

Considerando o salário médio do trabalhador potiguar com carteira assinada, na casa dos R$ 1,7 mil, estas vagas perdidas representaram um total de R$ 10,6 milhões a menos, por mês, em massa salarial disponível no mercado potiguar. No acumulado do semestre, são cerca de R$ 63,4 milhões que deixaram de circular.

Presidente da Fecomércio RN, o empresário Marcelo Queiroz destacou que esse indicador mostra um pouco dos impactos causados pela Pandemia na economia do estado. “Estamos iniciando o processo de superação de uma crise sem precedentes e que certamente ainda demandará muita articulação e trabalho para ser superada. Eu tenho destacado a importância e o potencial do setor de Serviços nesse contexto de recuperação, especialmente nas atividades ligadas ao Turismo e na área de Eventos, algo que foi confirmado pelos dados do Caged”, afirmou.

Com um saldo de 9.360 vagas, o setor de Serviços recuperou, com folga, os 6.001 empregos perdidos entre janeiro e junho de 2020, dando uma contribuição substancial para o saldo positivo do primeiro semestre no estado. Somente em junho, foram 2.068 novos empregos no setor, representando mais de 43% do total das novas carteiras assinadas no RN.

O setor de Comércio perdeu 4.064 empregos no primeiro semestre de 2020, e, neste primeiro semestre de 2021, teve saldo positivo de 3.775 vagas, registrando saldo negativo de apenas 289 postos.

Segundo Marcelo Queiroz, o momento é de concentrar esforços e estabelecer parcerias e ações para apoio ao empresário neste momento de retomada. “Através da Fecomércio, estamos buscando ampliação de parcerias e construção de novos caminhos. Temos buscado o Governo, o segmento bancário, retomado parcerias internacionais, bem como estruturado projetos com foco na promoção da inovação e competitividade de nichos empresariais e regiões específicas do estado, além de apoiar diversas ações para o fortalecimento do Turismo. Somente com iniciativas efetivas, ampliaremos o ritmo de crescimento das atividades econômicas e recuperamos os impactos deixados pela Pandemia”, finalizou.

Fonte: Fecomércio

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Ezequiel Ferreira recebe em audiência gestores da Fecomercio-RN

Fecomercio e Assembleia legislativa do RN reafirmaram parceria (FOTO: Eduardo Maia/ALRN)

A Federação do Comércio, Serviços e Turismo do Estado (Fecomercio-RN) reafirmou parceria com a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (AL/RN), colocando todos os seus serviços à disposição da Casa Legislativa e, consequentemente, da sociedade potiguar. Nesta quinta-feira (17), o presidente da instituição, Marcelo Queiroz, realizou uma visita de cortesia ao presidente do Legislativo, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB).

“A Fecomércio tem sido uma importante parceira, inclusive nas nossas Assembleias Cidadãs, que foi interrompida durante a pandemia, mas se Deus quiser voltará em breve. E tudo o que vier para colaborar com o trabalho dos deputados e a favor do povo potiguar será sempre muito bem-vindo nesta Casa”, disse Ezequiel Ferreira.

Marcelo Queiroz, presidente da Fecomercio, ressaltou ainda que a Fecomércio vem realizando um trabalho técnico de acompanhamento de projetos que estão tramitando no Legislativo estadual e nas Câmaras Municipais do Estado. O objetivo é colaborar com os parlamentares no sentido de aperfeiçoar as propostas para evitar prejuízos aos setores de comércio, serviços e turismo.

Segundo o presidente da Fecomércio, “o encontro teve como objetivo colocar os serviços da Federação à disposição dos potiguares por meio da Assembleia e de forma a colaborar com os trabalhos dos deputados estaduais”. Atualmente a instituição acompanha 42 projetos em tramitação no Legislativo potiguar, sendo 12 considerados prioritários.

O encontro contou ainda com as presenças do diretor de relações institucionais da Fecomercio, Laumir Barreto, da gerente de inteligência de mercado da Fecomercio, Luana Barreto, e do diretor geral da Presidência da Assembleia Legislativa, Fernando Rezende.

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Análise

Entidades empresariais arranham imagem com ação contra inciativa que alerta criminalidade da homofobia

Na contramão da história que com todos os percalços evolui para o respeito as diferenças e diversidade sexual, algumas das principais entidades empresariais do Rio Grande do Norte gastam dinheiro, energia e tempo do judiciário para inviabilizar uma lei que obriga os estabelecimentos comerciais a usarem cartazes alertando que a homofobia é crime.

Antes de seguir a análise deixo a lista das entidades que entraram na justiça contra a lei:

Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN);

Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (FETRONOR);

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (FECOMÉRCIO/RN);

Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte (FAERN);

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte (SEBRAE/RN);

Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal (CDL-NATAL);

Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Norte (FACERN).

A ação para impedir o cumprimento de uma lei que exige apenas a afixação de um cartaz alertando que homofobia é crime foi alvo de uma ação cuja liminar foi negada em primeira instância, mas concedida na segunda pelo desembargador Cláudio Santos sob a alegação que se trata de uma “lei desnecessária”.

É chocante saber que essas entidades empresariais consideram um problema o mero alerta de que homofobia é crime. É vergonhosa a iniciativa contra uma proposta simples de cumprir e que contribui em nosso processo de evolução como civilização.

Na Paraíba, tão elogiada pelos setores empresariais de Natal, os estabelecimentos comerciais têm cartazes alertando que homofobia é crime.

Essas entidades do Rio Grande do Norte e o desembargador Cláudio Santos ficarão manchados pela eternidade por isso.